Brito & Freire. Gente braba!



JORNAL DE ARCOVERDE edição 276 – Novembro/Dezembro 2013 – Caderno 1, pág.19


Brito & Freire. Gente braba!

Pedro Salviano Filho

Nesta coluna já foram apresentados vários temas envolvendo famílias e fazendas pioneiras que deram origem ao povo arcoverdense. Famílias que se estabeleceram no início do século 19 quando as primeiras casas da vilazinha Olho d´Água começaram a surgir (parece que somente a partir de 1860 os registros eclesiais começam a mostrar o nome Olho d´Água dos Bredos). Eram moradoras das fazendas dos vaqueiros sertanejos, pioneiros da nossa região.  Duas dessas famílias são agora o tema desta coluna: Brito e Freire. Vários pesquisadores apontam como origem do tronco Brito um inglês, filho de uma holandesa, que aqui adotou o nome de Francisco Ricardo Nobre que, casando-se com Theresa de Jesus Maria, em Jabitacá, na fazenda Volta, Ribeira do Pajeú, tiveram muitos descendentes, hoje espalhados pelo mundo. Já a família Freire teve origem no português Sérvulo José Freire e sua esposa Ana Pacheco do Couto (filha de Leonardo Pacheco Couto).
Iniciamos com os relatos do pedrense Victorino Freire, no seu livro A Laje da Raposa. Memórias, 1978, página 15:
«Meu pai, Victorino José Freire, de quem herdei o nome, era fazendeiro e comerciante, atuando, também, na política local, na Vila de Olho-d'Água dos Bredos e Pedra, município de Cimbres, desenvolvido o bastante para ser a cabeça da comarca, vizinho dos importantes distritos de Pesqueira e Mimoso.
Meus bisavós paternos, ainda muito jovens, se estabeleceram no interior de Pernambuco e ai fundaram uma vila, à qual chamaram de Olho-d'Água dos Bredos. Anos mais tarde, o nome foi mudado para Rio Branco, sendo posteriormente substituído por Arcoverde, homenagem ao Cardeal Joaquim Arcoverde que lá havia nascido.
Existia naquela época uma acirrada luta politica entre os Brittos, que moravam em Pesqueira, Ipojuca, Cimbres e Mimoso, e os Freire, Arcoverde, Pacheco, Cavalcanti de Albuquerque e Siqueira, de Olho-d'Água dos Bredos e Pedra.
Frequentemente, por ocasião dos pleitos eleitorais, a luta das famílias trazia perspectivas trágicas, e era sempre um sobressalto quando um Britto e um Freire encontravam-se pelas estradas da região.
Quis o destino que meu pai, numa ida a Cimbres, conhecesse Anna de Britto, aquela que viria ser minha mãe.
Os Britto, do lado de minha mãe, ao saberem que existia um namoro entre Anna e um Freire, ela com dezesseis anos na época, reuniram um conselho de família para por fim ao problema. Decidiram que ela seria mandada para outra cidade, Pajeú das Flores ou Varas, onde viviam alguns parentes.
A jovem Anna, porém, fez pé firme reafirmando seu desejo de casar-se com Victorino, meu pai.
Reunido novamente o conselho de família, foi convocado um tio de Anna, o velho  Chico de Britto, que era o mais ouvido pela família. Chico de Britto era fazendeiro em Mimoso; homem religioso, mas muito violen­to. Ladrão de cavalos que passasse na área de influência de Chico de Britto de lá não saía vivo, e a punição pelo roubo de animais com a pena de morte passou a ser conhecida como a "lei de Chico de Britto".
Pois foi o velho Chico de Britto quem resolveu o assunto, argumentando que casamento nada tinha que ver com política, e que, além do mais, se fosse consentido por ambas as famílias haveria a possibilidade de se acabar com uma luta que já atravessava gerações.
E assim aconteceu o casamento, num clima de grande expectativa e que se transformou no marco de paz entre as duas famílias.
Do casamento de Victorino com Anna, nasceram 17 filhos dos quais criaram-se 12, nove homens e três mulheres: Elpídio, Euclides, Benja­mim, José, Severiano, Victorino, Arquimedes, Milton e Pedro; Alzira, Dulce e Nair.
Ainda moços, faleceram Elpídio, Alzira, Arquimedes, Euclides e Benjamim. Dos demais, alguns ficaram em Arcoverde, como Severiano, Pedro, Milton, Dulce e Nair, onde se casaram e constituíram família. Eu e José viemos para o Rio de Janeiro, anos mais tarde.
Passei minha infância em Arcoverde, até 1917 [ver também https://bit.ly/2YkISt4 ]. Em companhia de meus irmãos, aprendi a trabalhar na fazenda, tomando conta do gado e presenciando as lutas políticas de meu pai pelo controle do município. Minha mãe, extremamente enérgica com os filhos, acordava-nos a cada segunda-feira às 5,30 horas da manhã para irmos ao colégio, com as seguintes palavras: "Hoje é segunda, amanhã é terça, e depois já é quar­ta; metade da semana já passou e ainda ninguém fez nada! Para fora das camas!" E ai de quem se atrasasse! — a palmatória de braúna era um argumento muito eficaz para que pulássemos da cama...
Meu pai dividia seu tempo entre a fazenda, os negócios e a politica. Não raro, entretanto, envolvia-se em questões e lutas de sua família con­tra grupos de bandidos armados, na época coisa típica da região. Um desses conflitos ficou de tal maneira conhecido que acabou virando his­tória e cantiga do folclore nordestino.
Existia nas redondezas de Pesqueira uma malta de cangaceiros conhecida como "Os Guabirabas"; eram três irmãos e um cunhado, as­sassinos por índole, cada qual pior que o outro. Face aos permanentes tumultos criados pelos Guabirabas, o velho Delfino Batista, delegado de Pesqueira, solicitou ao presidente da Província auxílio policial para pôr fim à situação. Não obtendo o reforço pedido, renunciou ao cargo, en­tregando-o ao suplente, Liberato Britto, nosso parente.
Logo ao assumir a delegacia, Liberato mandou avisar aos can­gaceiros, que aos sábados sempre faziam arruaças na feira da cidade, que estava assumindo a delegacia e passaria a exigir ordem. Os cabras mandaram um recado de volta dizendo que não tomavam conhecimento do novo delegado, e que no sábado estariam na feira. O recado partira de Cirino, o mais perigoso de todos.
Liberato reuniu a família, juntou seus cabras de confiança, e jurou por sua honra que se os Guabirabas aparecessem ou eram presos ou morriam. Sendo Liberato nosso parente, meu pai, em companhia de dois de seus cabras, Manuel Pau Ferro e Cassiano, partiu rumo a Pesqueira para com Liberato esperarem a feira de sábado.
O sábado chegou com todo mundo preparado. Por volta das dez horas da manhã, apareceu um moleque em casa de Liberato com um recado de Cirino, dizendo que estava em Pesqueira, e se duvidassem ele acabava com a feira. Liberato reuniu a cabroeira, pronto para o que des­se e viesse. Naquele instante, chegava o Coronel Ildefonso Freire, que fez ver a Liberato os riscos de um tiroteio na feira, pois conhecendo o Guabiraba sabia que ninguém o pegaria sem violenta reação, o que poderia causar vítimas inocentes. Ponderou que uma fera como aquela só se pegaria bem no mato. Sugeriu emboscá-lo na ladeira que sai de Pes­queira para Jatobá e passar-lhe fogo. Liberato, acolhendo a sugestão, mandou avisar a Cirino que o estava esperando na saída da cidade.
Cirino saiu da feira para enfrentá-los. Chegando no início da ladeira, apeou-se do cavalo, apertou as cilhas, verificou as armas e tornou a mon­tar. No meio da ladeira sentiu o cavalo amedrontado e subitamente parou. Foi quando Chico Ramalho, um dos cabras de Liberato, saiu de dentro do mato, correu para o cavalo de Cirino e agarrou-lhe as rédeas. O bandido passou-lhe a pistola e partiu-lhe o ombro ao meio. Nesse instante, outro cabra de Liberato, chamado João Luz, correu para Cirino, sendo mortalmente ferido pelo bandido. João Luz, sentindo que estava morrendo, ainda teve forças para gritar para Zé do Carmo, chefe dos homens de Liberato:
    Não afrouxe o cangaceiro! Vamos ver no inferno quem conta a história primeiro.
Do lado de Zé do Carmo, o cabra Chico Cabrita atirou em Cirino gritando:
    Cabra, tens o couro seco e quero ver a tua fama!
Na pressa de atirar, errou e o Guabiraba passou-lhe fogo gritando ao mesmo tempo:
    Não lhe mostro a minha fama, mas cabra perca o costume de atirar à traição!
O cavalo de Cirino saltava para todos os lados, o que fez com que o bandido também errasse o seu tiro. Cassiano correu para o bandido atirando. Cirino atirou de volta. Cirino ficou ferido na perna e Cassiano saiu cambaleando também ferido.
Ao ver Cassiano encolhido na beira da estrada, meu pai perguntou-lhe:
    Cassiano, estás esmorecido, cabra?
  Não senhor, Coronel, eu tô é baleado no figo — respondeu o cabra.
Zé do Carmo saltou na frente de Cirino e passou-lhe o bacamarte. O tiro de arma pesada varou-o de lado a lado. Caindo do cavalo, quase morrendo, o cangaceiro ainda disse a Zé do Carmo:
    Moleque, sinto não poder matá-lo!
A carga do bacamarte de Zé do Carmo era de trinta caroços de chumbo grosso e duas balas de bronze. O cavalo de Cirino disparou e ninguém conseguiu pegá-lo, correndo de volta, sem cavaleiro, até a fazenda dos Guabirabas.
Os bandidos, ao verem o cavalo do irmão, deduziram o que havia acontecido. Reunindo-se os dois irmãos restantes com o cunhado e a mulher de Cirino, prometeram que a morte do irmão seria vingada, custasse o que custasse.
João, o irmão mais velho e lider do grupo, sentenciou:
  Vou afiar meu facão. Amanhã entro na casa do assassino de me irmão e não deixo ninguém com vida.
E saíram em demanda de Pesqueira dispostos a cumprir o juramento. Chegando próximo à  ladeira onde fora morto o irmão, os Guabirabas, a título de provocação, sangraram até à morte um velhinho chamado Taveira .
Liberato, cabra valente, moveu-lhes implacável perseguição e os
bandidos fugiram para um lugar chamado Bom Nome, de onde nunca mais voltaram. Ainda hoje as antigas famílias da região lembram seus nomes e suas façanhas. »
                 Vários autores, entre eles Ulysses Lins de Albuquerque (“Um sertanejo e o sertão”), Luís Wilson (vários livros) e mais recentemente (2003) Yony Sampaio & Geraldo Tenório Aoun (“Francisco Ricardo Nobre, o inglês da Volta e sua descendência”) pesquisaram sobre essas famílias nordestinas. Compilação desta matéria pode ser acessada abaixo.
Mais artigos desta coluna: https://bit.ly/3dRcIMi

Do livro ÍCONES. PATRIMÔNIO CULTURAL DE ARCOVERDE, de Roberto Moraes: Família Brito. pág. 157



Versão completa. Compilação de pesquisa complementar.

COMPILAÇÃO: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E FOTOS AVULSAS


(Continuação do livro A Laje da Raposa. Memórias, 1978, pág. 19:
«Em meus tempos de menino, acostumei-me a assistir pelas ruas de Arcoverde. especialmente nos dias de feira, aos famosos cantadores do Nordeste. Ficavam os cantadores esperando quem lhes desse algum dinheiro e um tema para o desafio. Entre os renomados cantadores, havia o célebre pernambucano Leandro Gomes de Barros que, por ocasião de uma viagem minha ao Recife, em companhia de meu tio Severiano, tive a oportunidade de ver numa guerra de versos com outro não menos famoso cantador de Alagoas, conhecido como "Pelado". Havia naquele dia um torneio de cantadores, e um prêmio para quem contasse em versos a maior mentira.
A estrada de Ferro que vai do Recife para Arcoverde atravessa uma serra chamada Serra da Rússia, ou Russinha. Nessa estrada existiam diversos viadutos e, acostumado a por ali passar, começou assim o desafio o pernambucano Leandro de Barros:
"Entre o sexto e sétimo viaduto da Russinha
Corria um trem da Serra em disparada
E de um tranco que eu dei na retaguarda
Joguei todo o trem fora da linha.
Porém como ali viajavam amigos
Que por negócios não podiam ter demora
Eu fiz de um facheiro uma escora,
Uma alavanca de dois cambões de milho
Joguei de novo todo o trem no trilho
0 maquinista apitou e foi-se embora!"
O alagoano Pelado, não se dando por achado, atacou imediatamente com a sua história:

"Chegando no porto de Alagoas
Encontrei tudo em ótimas condições
Tinha mais de mil embarcações
Entre paquetes, navios e canoas.
Num navio alemão eu me encostei
Ele quis sair e eu não deixei
E nesse dia o Pelado criou fama
Pois o oceano ficou da cor da lama
E o alemão só saiu quando eu deixei!"

Debaixo das palmas dos presentes, o Pelado ganhou o desafio.
Nem só em festas e feiras apareciam os cantadores. Toda grande vaquejada atraía diversos deles, que sempre ganhavam dinheiro fazendo versos que, normalmente, se referiam aos presentes à vaquejada. Entravam nos versos os vaqueiros, os cavalos, os bois, os donos das fa­zendas e alguns dos assistentes.
Uma das mais conhecidas vaquejadas do Nordeste era a da Fazenda Boa Esperança, do Coronel Chico André.
Certa feita, meu pai, meu irmão Benjamim, meu tio, o velho Zuza Britto e meus tios de Ipojuca foram participar da famosa vaquejada, representando a Fazenda Arara, de propriedade de meu pai. Estavam presentes os mais conhecidos vaqueiros da região, entre eles o velho "seu" Dé e outro conhecido como Zé Malungo, que derrubava um boi exatamente em cima de um ponto pré-determinado, onde existia uma lona, esticada no chão.
No fim da vaquejada, os cantadores cantavam as histórias ocorridas. E assim foi descrita a participação de meus parentes na derrubada dos bois:
"No dia treze de junho, do ano que vai correndo
Houve na Boa Esperança uma festa sem barulho
Correu tudo em santa paz, com ordem e sem confusão
Todos muito satisfeitos com a magnífica função;
 Alferes e Coronéis, Capitães e Delegados,
Marretas e Liberais andaram sempre embrulhados
Gritaram ao "fama" da Arara

E esse saiu muito lorde
Montado no Duvidoso, torcendo o seu bigode
Pegou no rabo do boi, para dele fazer molde;
A "fama" lá da Quixaba, Zuza Britto, o celebrado
 Deu uma bonita carreira, embora distanciado
Por doente nada fez, apesar de bem montado
Teve palmas e aplausos, o novíssimo Serafim
Que d'uma queda que deu causou inveja sem fim
A Arcelino de Britto, no Bacorinho certeiro
Foi mesmo que um pensamento, de parelha com Foveiro
Vaquejada como esta, tão cedo não vejo igual
Não houve perna quebrada, nem ninguém se sentiu mal.

Nessa vaquejada tinha aparecido um boi torino, de propriedade do Dr. Benjamim, parente de Chico André, que ninguém tinha conseguido derrubar. Diversos vaqueiros tentaram dar-lhe a queda, mas o bicho não caía. Um cantador resolveu então dirigir-se ao Dr. Benjamim, falando como se fosse o boi, e saiu-se com esta:
"Peço agora, meu Senhor, Senhor Doutor Benjamim
Que não consinta que venha correndo atrás de mim
Vaqueiro sem destreza, montado em cavalo ruim!"
Trabalhava em casa de minha mãe uma empregada que tinha o nome de Maria Trubana. A nossa diversão era aborrecer a negra Trubana com versos, para que ela igualmente em versos nos respondesse. Por suas qualidades de repentista, tornou-se conhecida em Arcoverde e, em diversas ocasiões, quando havia alguma festa ou reunião da família, invariavelmente a negra era chamada para se apresentar.
Num aniversário de minha mãe, apareceu em nossa casa um cantador, e resolvemos fazer com que Maria Trubana o enfrentasse num desafio. O cantador topou a parada e começou:
Nega Maria Trubana
Que é nega de sistema
Quero que tu me digas
Quantos ovos põe a ema
É sabido que as emas colocam todos os seus ovos no mesmo ninho, razão pela qual a resposta da negra Trubana foi rápida e precisa:
Quantos ovos põe a ema
Não te posso responder
Porque não põe uma só
Põe a mãe e põe a tia
Põe a filha e põe a avó
O cantador ficou surpreso com a rapidez e a lógica da resposta, e, para terminar logo com o assunto, arrematou:
Cantador como eu
Merece todo o respeito
E uma nega como tu
Costumo levar no peito!

A negra Trubana, inteligente e atrevida, longe de considerar desafio encerrado, fulminou o cantador:
Quanto a me levar no peito
Isso a mim não embaraça
Pois mais peito que tu
Tem uma porca de raça
Porque tem de oito a dez peitos
Mas de porca não passa!
Desancado por Maria Trubana, o cantador nunca mais apareceu!»


© Um sertanejo e o sertão. Memórias. Ulisses Lins de Albuquerque. Rio, 1976 – 2ªedição. Cap. XXXI – Pág. 112.
Italianos e um... inglês
... Mas não eram apenas os portugueses que se embrenhavam pelos sertões. Alguns italianos ali apareceram – em Afogados de Ingazeira, por exemplo, um Sansoni e um Perazzo deixaram seus nomes perpetuados através de gerações. E outros, em vários municípios.
E até um inglês (embarcadiço que chegando ao Recife, com 11 anos, internou-se pelo interior) surgiu no lugar Volta, de Afogados da Ingazeira, e dali não voltou mais: - ligou o seu destino ao de uma sertaneja, da família Siqueira Cavalcanti (conforme uns me informaram, e, segundo outros, a uma descendente do mameluco Amorim, que provinha dos índios da serra do Jabitacá).
Seu nome era Richard Breitt, traduzido logo pela gente da terra como Ricardo Brito, e pelo que me informaram, sua mãe era holandesa. Deixou vasta prole no Pajeú — meus compadres Jovino e Antônio de Freitas Vidal eram seus netos, bem assim Arcelino de Brito e muitos outros que conheci no povoado Ipojuca (hoje Urubá), do município de Pesqueira, pertencendo atualmente ao de Arcoverde.

©  MINHA CIDADE, MINHA SAUDADE – RIO BRANCO (ARCOVERDE) - REMINISCÊNCIAS – Luís Wilson -  Recife – 1972. Pág. 58
... Mas, além da rua Velha (hoje, rua Leonardo Pacheco do Couto, o que existia, em Rio Branco, até a chegada dos trilhos da Great Western, eram apenas algumas casas, entre as quais:
1 – O chalé do Cel. Vitorino Freire (pai do Senador Vitorino Freire, a qual a família chama “Sinhô”). Ali residiram, de 1925 a 1931 ou 1932, o Dr. Leonardo Arcoverde e, de 1932 a 1953, o Dr. Luiz Coelho.
2 – Um depósito de Açúcar e Álcool, que ficava no meio da rua Grande (atual Cel. Antônio Japyassu), também do Cel. Vitorino Freire e, mais tarde, parece-me que do Dr. Leonardo Arcoverde. Era um casarão, em frente ao beco de Dr. Coelho, anterior beco do Motor da Luz. Foi derrubado em 1924.
3 – Outra casa na qual negociou o pai do Senador Vitorino Freire (vizinha à casa onde mora, hoje, Clóvis Padilha, antiga residência do Cel. Antônio Japyassu). Ali negociava o português Manoel Cardoso, pai de “seu” Suçu (Marcelino Cardoso) e avô de Pedro Suçu.
4 – Outra casa, ainda, onde se instalaria mais tarde a Loja Paulista, depois de sair de uma das esquinas do beco do Bacurau. Neste último prédio, negociaram, antes da Paulista, José Estrela e Ernani Gomes, com tecidos, ferragens, chapéus, perfumes, miudezas etc. É a casa que fica mais ou menos em frente ao Bar e Sorveteria Confiança, de “seu” Noé, totalmente modificada.
Atrás e em frente ao velho chalé, em que moraram o Dr. Leonardo Arcoverde e, depois, o Dr. Luís Coelho (vizinho à residência atual deste último), tudo era um sítio do Cel. Vitorino Freire, filho de Sérvulo José Freire, outro português, mas, este, procedente do São Francisco, quando chegou a Olho d´Água dos Bredos, onde contraiu matrimônio com Ana (Aninha), uma das filhas de Leonardo Pacheco do Couto.
Sérvulo José Freire e sua esposa tiveram os seguintes filhos: o Cel. Delmiro Freire, o Cel. Vitorino Freire, Severiano José Freire, Ildefonso Freire, Maria, Francisca, Antônio Freire, Leonardo (Tinaldo, o mais velho), José e Sérvulo.
São filhos do Cel. Delmiro Freire: 1 – Eutrópio Freire (Tenor), já falecido. Casou com dona Severina, filha do Cap. David de Souza, havendo descendentes. 2 – Frederico (formado em Medicina, no Rio de Janeiro, em 1934); vive, há muitos anos, no Rio de Janeiro, GB. 3 – José Freire. 4 – Alzira (Branca), falecida; era casada com Manuel Vieira Lopes (Neco), havendo sucessão. 5 – Lídia (Menininha). Casou com José Batista (falecido). 6 – Alzineta (Neta), que casou com Pedro de Oliveira, havendo descendentes. 7 – Maria Amélia. Era casada com Aprígio Lima (mecânico, antigamente em Rio Branco). 8 – Alice, que casou com Epaminondas (“seu” Paizinho).
O Cel. Vitorino Freire e sua esposa, dona Ana (irmã do Cel. Arcelino Brito), tiveram os seguintes filhos: 1 – Elpídio. 2 – Euclides. 3 – Benjamim. 4 – Severiano de Brito Freire. 5 – o Senador Vitorino Freire. 6 – Antônio. 7 – Dona Dulce. 8 – José. 9 – Nair. 10 – Arquimedes. 11 – Milton. 12 – Pedro.
Elpídio e Euclides, 1 º e 2º filhos do Cel. Vitorino Freire, morreram solteiros. Benjamim, o 3º, casou com dona Isabel, havendo sucessão. Severiano de Brito Freire, prefeito de Rio Branco na época do Dr. Agamenon Magalhães, tem os seguintes filhos: Jurandir, Célia, Iná, Juracy, José Roberto e Maria do Socorro.
[Severiano de Brito Freire. Foi prefeito por nomeação de 1945 a 1947. Vereador durante 17 anos, foi casado com Marieta Brito, tiveram os filhos: Jurandir, Célia, Iná, Juracy, Roberto e Socorro. Nasceu na Pedra, em 24-1-1900 e faleceu em Arcoverde, em 2-12-1979. Do livro ÍCONES. PATRIMÔNIO CULTURAL DE ARCOVERDE – de Roberto Moraes. Recife, 2008]
O Senador Vitorino Freire tem um único filho – Luís Fernando de Oliveira Freire.
José (8º filho do Cel. Vitorino Freire), tem os seguintes filhos: Francisco, Maria da Paz, Ana Nery, Aguinaldo, José, Judith, Miriam e Maria das Graças.

[Casa de outra fazenda de Arcoverde (A Fazenda Arara, do Cel. Vitorino Freire, pai do senador Vitorino Freire). A foto é de 1925, casamento de D. Dulce Freire e de “seu” Antônio Vidal, onde estão, entre outros, os noivos, Gumercindo Cavalcanti e D. Adelaide, o tenente Salgado e Antônio de Brito e D. Porcina, pais de Ulisses Brito. Município de Arcoverde (Rio Branco). Cronologia e outras notas. Luís Wilson. Pág. 54]

Dona Dulce casou, em 1925, na fazenda Arara, com Antônio Vidal (Antônio Alves de Freitas Sobrinho), ex-agente do Lloyd Brasileiro no Recife, atualmente funcionário público aposentado. São filhos do casal: Inalda (casada com Abelardo Brito, filho de João de Brito), Antônio de Brito Vidal Filho (Maninho), funcionário público, casado, com descendentes. Marisa (casada com José de Brito Sobrinho, filho de Luiz de Brito e dona Francisca de Brito Cavalcanti, havendo sucessão). Dr. José Carlos de Brito Vidal (médico, casado, com descendentes. Reside em Brasília). José Geraldo de Brito Vidal (engenheiro-civil, casado, com filhos). Maria Yeda (casada com Giovani Magalhães, tendo descendentes). Vitorino de Brito Vidal (solteiro). E Walter (engenheiro-civil).
Nair (9º filho do Cel. Vitorino Freire) é solteira. Milton, seu irmão, tem 9 filhos, entre os quais: Ana Maria, Maria Lúcia, Vitorino, José Milton, José Roberto e Dulce Maria. Pedro tem os seguintes filhos: Vitorino, Ana Isabel e Maria do Socorro.
Depois de negociar em Rio Branco, na Pedra, em Venturosa e em todo aquele mundo, o Cel.  Vitorino Freire, mais ou menos em 1912, com a chegada da Great Western, foi residir na sua fazenda Arara. Para que os trilhos passassem nas suas terras, exigiu a construção de um bebedouro para o gado, que provavelmente ainda existe para os lados da antiga mercearia do “seu” Yoyó. O chalé da rua Grande, residência do Cel. Vitorino Freire, foi depois a escola do professor Gastão. Mais tarde passou à propriedade de Janja Valença, de Pesqueira. Ali esteve, também, o Hotel Bolieiro, antes de 1920.
São filhos de Severiano José Freire (3º filho do casal Sérvulo José Freire: Walfrido Freire (funcionário da Great Western, boêmio, jornalista, poeta e autor do livro de versos “Gargalhadas”). Osvaldo Freire (antigo senhor de engenho em Floresta dos Leões, hoje Carpina) e ainda, entre outros, Agenor Freire (cirurgião-dentista) e Severiano José Freire Filho (dr. Freire), médico, antigo criador e agricultor em Rio Branco e ex-prefeito do município, falecido.

[Severiano José Freire Filho. Elegeu-se prefeito em 26-10-1947. Foi casado com Inalda Gaioso e teve os filhos Herbert e Stelio. Posteriormente, casou com Deolinda Cavalcanti, tiveram os filhos: Yara, Branca. Fernando, Glady e Glauco. Nascido em Paudalho-PE em 24-8-1886, e falecido em Arcoverde, em 1-4-1928. Do livro ÍCONES. PATRIMÔNIO CULTURAL DE ARCOVERDE – de Roberto Moraes. Recife, 2008]

O dr. Freire e sua esposa, dona Inalda Gaioso, tiveram 2 filhos: Herbert (trabalha no Rio de Janeiro, GB, casado, com sucessão) e Stélio (casado, com filhos, vive em Brasília). Tiveram ainda o nosso velho e saudoso amigo e dona Deolinda Cavalcanti (da família Tenório Cavalcanti, de Quebrangulo, Alagoas), os seguintes filhos: Yara (enfermeira Ana Nery, casada). Branca (cirurgiã-dentista, no Recife, solteira). Fernando (gerente de um Banco, em Maceió, casado, com descendentes). Glady (falecida). Fernando e Glauro.
Idelfonso Freire (filho também de Sérvulo José Freire) morreu, em Rio Branco, na minha época de garoto, na casa vizinha à de “seu” Noé, pegada à Padaria Confiança.
Antônio Freire casou, em segundas núpcias, com dona Maria Ferraz (Maria Freire). São filhos do casal: Teodolina (v. Capítulo “Meu velho Cine-Rio Branco” [ver https://bit.ly/3hazW29 ]), Teodomira, Teopompo, Teonila, Teodoreto, Teódulo (o caçula), Teobaldo, Teóplisto e Teófilo.

[No dia 24 de abril de 1902 o jornal A PROVÍNCIA informava a morte , aos 93 anos, de Sérvulo José Freire, ocorrida no dia 28 de março daquele ano, na sua fazenda Taboril, em Olho d´Água dos Bredos. http://goo.gl/9F0TV2  ]

[Pág.61 a 65]
ESTÓRIA DE UM MENINO INGLÊS
Um dia, na Inglaterra, na primeira metade do século passado, um garoto, filho de ingleses e de holandeses, jogou um tinteiro no rosto do professor. Castigado, ou temeroso de um castigo, embarcou como clandestino em um navio que vinha para o Brasil, do qual o comandante era seu tio e já o descobriu a bordo, muito longe da Inglaterra. Aqui, o jovem, para não ter que voltar à sua casa, ganhou o sertão. Richard Breitt, que era o nome do menino inglês, foi bater nas Varas, município de Afogados da Ingazeira, onde, segundo algumas pessoas, casou mais tarde com a descendente de um mameluco, que provinha dos índios da Serra de Jabitacá. Pessoas da família o que dizem, no entanto, é que Richard Breitt (que aqui passou a adotar o nome de Francisco Ricardo da Nóbrega), casou com dona Teresa de Jesus Amorim, filha de Manuel Cavalcanti, do município de Jaboatão, aonde, vez por outra, ia Richard Breitt.
Filhos do casal Richard Breitt - Teresa de Jesus Amorim: Belmira, Porcina, Eduardo, Teodoro, Arcelino, Marcolino, Augusto, Jorge, Ricardo (Ricardinho) e Henriqueta Nóbrega. Esta última é a avó de Benzinho Vidal e de Juvino, pai de Antonio Vidal (Antonio Alves de Freitas Sobrinho) e, entre outros, de dona Santa (Antonia), que foi esposa do Dr. Fausto Campos, Juiz de Direito, antigamente, em vários municípios do sertão, inclusive Pesqueira.
Ricardinho (tenho a impressão de que o filho mais velho de Richard Breitt), gostava de tocar viola, de cantar e de fazer serenatas. Apaixonou-se, em Pesqueira, por uma viúva rica e bonita, Maria de Brito Cavalcanti, e roubou-a com seus dois filhos e alguns escravos. Saíram no rastro dos fugitivos até muito além de Cimbres, desistindo, depois, de procurá-los na caatinga ou "mato branco" da poeira do sertão.
Casou Ricardinho com a viúva, e os dois filhos desta, um casou com Porcina e o outro com Belmira, irmãs de Ricardinho.
Antonio de Brito Cavalcanti (filho da viúva) e Porcina (filha do inglês), são os pais, entre outros, do Cel. Arcelino de Brito (que nasceu na fazenda Volta, nas Varas, município de Afogados de Ingazeira). Francisco de Brito Cavalcanti (o outro filho da viúva) e Belmira (outra filha do inglês Richard Breitt) são os avós de Abelardo Brito, industrial no Estado.
Há quem diga que o nome “Brito”, do Cel. Arcelino de Brito e dos Britos (Britos Cavalcanti, aliás) de Rio Branco, teve origem no fato de haverem os sertanejos transformado “Breitt” em “Brito”. Seria possível o homem humilde do sertão ter mudado o nome Richard Breitt para Ricardo Brito, mas isto não aconteceu, porque o inglês adotou o nome de Francisco Ricardo da Nóbrega, assinando-se todos os filhos como ele, com o sobrenome “Nóbrega”.
O “Brito” do Cel. Arcelino de Brito, de seus irmãos e de toda a família, enfim, vem do nome da viúva Maria de Brito Cavalcanti (pertencente à família Brito, ou Brito Cavalcanti, de Pesqueira) e de seus dois filhos: Antônio e Francisco de Brito Cavalcanti.
São filhos de Antônio de Brito Cavalcanti (filhos da viúva Maria de Brito Cavalcanti) e de sua esposa Porcina (filha do inglês Richard Breitt e irmã de Ricardinho):
I – O Cel. Arcelino de Brito, que morreu em julho de 1946 (com 75 anos de idade) em sua fazenda Ipojuca, à margem direita do rio do mesmo nome, próxima a Cimbres, com sucessão, como veremos logo mais.
[Faleceu dia 15 de julho de 1946 http://goo.gl/szuapc Arcelino de Brito Cavalcanti com 74 anos de idade casado em 3ª núpcias com Maria Elifia Brito – filho de Antonio de Britto Cavalcanti e dona Pulcina Nobre Cavalcanti e deixa um filho menor, de seis anos de idade, José Sergio de Britto, Causa mortis – úlcera de estômago. Sepultado no cemitério de Ipojuca, onde residia]
II – José Lins de Siqueira Brito, dono da fazenda Quixaba e pai de dona Adelaide (que casou com Gumercindo Cavalcanti), de dona Porcina (que casou com Antônio de Brito, pai do vereador Ulisses Brito), de Hermelindo de Siqueira Brito, de José (“seu” Dé), de dona Alcina (que casou com Olímpio Freire), e de Napoleão Cavalcanti de Siqueira Brito (velho professor dos Britos, em Ipojuca). Homem inteligente, estudioso e culto para a Ipojuca e o sertão de sua época, Napoleão é o pai de Napoleão Cavalcanti de Brito, tesoureiro do INPS, no Recife, ex-Vereador em Rio Branco e casado com dona Maria José da Rocha, com descendentes.
III – Antônio de Brito Cavalcanti, de quem são filhos: André, Anísia, Maria das Montanhas, Arthur, Teresa, Antônio, Luís e Miracy.
IV – Serafim, cujos filhos são: SERAFIM (Cafim), Antônio (pai de Ulisses Brito) Vitorino, Porfírio, Ary, Alísio, Manuel, Arthur, Lídio, Napoleão, Porcina, Lídia, Elisa e Aracy.
São filhos de Cafim (Serafim de Brito Cavalcanti): Maria da Paz de Brito Lucena (casada com Josino Alves de Lucena, comerciante no Recife), José, Maria Isabel, Maria Paula, Emmanuel e Moisés.
V – Francisco, pai de Luís, Francisco e Consuelo (Conchinha).
VI – Ana (que casou com o Cel. Vitorino Freire, pai do Senador Vitorino Freire).
VII – Teresa. Casou com Chico de Brito, irmão de João de Brito, pai de Abelardo Brito. São filhos de Chico de Brito e dona Teresa (entre outros): Delmira, Pedro, Francisca e Antônio.
VIII – Hermelindo.
IX – Pedro, de quem são filhos: Pedro, “Nina”, Agripino (Pina), Antônio e Maria (que casou com um filho de Yoyô Tenório e é o sogro do Dr. Levy).
X – Santa. Casou com Joaquim de Brito, irmão de Chico e João de Brito.
Pirra, que conheci ai pelo ano de 1931 ou 1932, a tocar violão e a cantar na alfaiataria de Marciano Costa, em frente à atual residência do Dr. Luís Coelho, era filho de dona Santa e Joaquim de Brito.
Não sei se, na realidade, eram compadres, mas meu pai chamava Pirra de “compadre Pirra” e Pirra chamava meu pai de “compadre Noé”. Em Rio Branco e no sertão, amigos de farra e de brincadeiras chamavam um ao outro de compadre, não porque fossem compadres, de fato, mas significando o tratamento prova de estima, de amizade e consideração, transformando-se, depois, uma grande parte, em compadres, na realidade. Entre os cangaceiros acontecia a mesma coisa. Lampião chamar a um de seus companheiros de “cumpadre” não queria dizer que fosse padrinho de um de seus filhos ou vice-versa, mas era uma deferência ou uma prova de confiança.
A vida de Pirra, quando eu o conheci, era tocar violão e cantar umas modinhas que hoje recordo com saudade:
“A lua vem surgindo cor de prata
No alto da montanha verdejante
E a lira do cantor em serenata
Reclama na janela a sua amante
Ao som da melodia apaixonada
Das cordas do sonoro violão
Confessa o seresteiro à sua amada
O que dentro lhe dita o coração”...
Em 1919, Pirra voltou de uma viagem que tinha feito ao Rio de Janeiro, onde passou uma temporada no Realengo. Regressou como motorista e técnico em pólvora. Em 1924, todavia, quando derrubaram o casarão que ficava no meio da rua Grande, em Rio Branco, Pirra quase que acaba com o automóvel “Poppe” (inglês), do Cel. Arcelino de Brito, nos escombros do antigo armazém. Mais ou menos em 1932, perderia a vista na explosão de uma pedreira. O desastre, porém não o abateu. Continuou a tocar violão e cantar. Era uma criatura de espírito imenso!

[ Amália Cordeiro Brito e José Cavalcanti Brito (Pirra) – foto da família ]
Casado com dona Amélia, Pirra morreu no Recife, faz uns 3 ou 4 anos, e são filhos do casal: Raimundo (funcionário do Banco do Brasil) e Jarbas (funcionário do INCRA). Ambos casados, com sucessão.

[Raimundo Brito, filho de José Cavalcanti Brito (Pirra) e Amália Cordeiro Brito. Foto da família, recente]

São filhos de Francisco de Brito Cavalcanti e de sua esposa Belmira (Ele, filho de Ricardinho e da viúva Maria de Brito Cavalcanti e, ela, do inglês Richard Breitt, que aqui chegou com 14 ou 15 anos de idade): 1- Joaquim de Brito Cavalcanti (pai de Pirra).2 - João de Brito Cavalcanti (pai de Abelardo Brito). 3 - Yoyô  de Brito Cavalcanti (casado, com filhos). 4- Luís de Brito Cavalcanti (morreu solteiro). 5 - Francisco de Brito Cavalcanti (Chico de Brito). 6 - "Mana", que casou com o major Tenório Bigodão, da fazenda Propriedade, em Ipanema, antiga Barra (município de Pesqueira). 7 - Isabel (morreu solteira). 8 - Santana (que também morreu solteira). 9 - Maria (bisavó de Cícero de Brito, de Pesqueira).

O CEL. ARCELINO DE BRITO E SUA PROLE
Procedente da fazenda Volta, nas Varas, em Afogados de Ingazeira, o Cel. Arcelino de Brito deve ter chegado a Rio Branco (em terras, então, do município de Pesqueira), em fins do século passado. Era, então, o povoado de Olho d´Água dos Bredos. Comprou as primeiras partes da fazenda Ipojuca aos herdeiros de Pedro Tavares. Ali viveu e ali foi sepultado o velho Coronel, que casou três vezes.
São filhos do Cel. Arcelino Brito e de sua esposa, dona Belmira (que era irmã de dona Branca): Teopompo de Siqueira Brito e José (“seu” Dé). A família chamava a dona Belmira “Caboclinha”.
São filhos de Teopompo (1º filho do Cel. Arcelino de Brito) e de sua esposa, dona Maria Rita Tenório de Brito: I – Lourdes (que casou com Severino Lins, funcionário do Banco do Brasil). Com secessão. II – Zildete. Casou com Jolma Raposo, antigo proprietário do Posto Atlantic, no fim da rua Conde da Boa Vista, no Recife. III – Milton (solteiro, cirurgião-dentista). IV – Djalma (Bacharel de Direito, casado, com secessão). V – Arcelino (casado, com filhos). VI – João (casado, com filhos). VII – José Augusto (também casado, com descendentes).
Em segundo matrimônio o Cel. Arcelino de Brito casou com dona “Senhorinha” e são filhos do casal: Antônio, Ary, Arcelino (“Tica”, falecido), Armando (também falecido), Lourdes, Conceição e Marieta. Esta última casou com Severiano Freire, irmão do Senador Vitorino Freire.
É filho do terceiro matrimônio do Cel. Arcelino de Brito, com dona Elínfia (sobrinha de dona Anélia, ou Nélia, de Pesqueira): José Sérgio (morreu, faz alguns anos, em um desastre).

© ROTEIRO DE VELHOS E GRANDES SERTANEJOS – Luiz Wilson, I Volume. Recife, 1978 – Pág. 321

ARCELINO DE BRITO CAVALCANTI
(CEL . ARCELINO DE BRITO)
Um dos velhos e dos mais famosos Coronéis de Rio Branco (hoje Arcoverde) e de toda aquela região, em outra época, era filho de Antônio e de D. Porcina de Brito Cavalcanti, tendo nascido na Fazenda Volta (em Afogados de Ingazeira), e falecido em 1946 (tenho a impressão que com 75 anos de idade), em sua Fazenda Ipojuca (município de Arcoverde), onde foi sepultado.
Na Inglaterra, na primeira metade do século passado, conta-se que certa ocasião, um garoto, filho de um inglês e de uma holandesa, jogou um tinteiro no rosto do professor.
Castigado, ou temeroso de um castigo, embarcou como clandestino em um navio que vinha para o Brasil, do qual o comandante era seu tio e só o descobriu a bordo, muito longe, em alto mar.
Aqui, o jovem, para não voltar sua casa, ganhou o Sertão.
Richard Breit, como era o nome do menino inglês, foi bater nas Varas, município de Afogados de Ingazeira, ali mudando o nome para Ricardo Nóbrega e casando mais tarde com D. Teresa de Jesus Amorim, filha de Manuel Cavalcanti, de Jaboatão, onde, vez por outra, estava Richard Breit, sendo filhos do casal: Belmira, Porcina, Eduardo, Teodoro, Arcelino, Marcolino, Augusto, Jorge, Ricardo (Ricardinho) e Henriqueta Nóbrega.
Esta última foi avó de "seu" Benzinho Vidal (que em 1925 morou em Rio Branco na primeira casa da Rua do Grito, tendo falecido no Recife, há alguns anos), de Juvino (pai de “seu" Antônio Alves de Freitas Sobrinho, "seu" Antônio Vidal, que casou com D. Dulce, irmã do Senador Vitorino Freire) e, entre outros, de dona Santa (esposa do Dr. Fausto Campos, juiz de Direito, em outra época, em vários municípios, no Sertão), inclusive em Pesqueira).
Ricardinho, tenho a impressão que o filho mais velho do inglês, e que gostava de tocar violão, de cantar e de fazer serenatas, apaixonou-se, um dia, por uma viúva rica e bonita, Maria de Brito Cavalcanti, da família deste mesmo nome, em Pesqueira. Raptou-a algum tempo depois, com dois filhos do primeiro matrimônio e alguns escravos e casou com a mesma.
Um dos filhos da viúva (Antônio de Brito Cavalcanti), contraiu núpcias, mais tarde, com Porcina (irmã de Ricardinho) e o outro (Francisco de Brito Cavalcanti), casou com Belmira, também irmã de Ricardinho.
São filhos do casal Antônio-Porcina de Brito Cavalcanti:
I — O Cel. Arcelino de Brito Cavalcanti (Cel. Arcelino de Brito), dono da Fazenda Ipojuca, margem direita do rio do mesmo nome, próxima a Cimbres, atualmente no município de Arcoverde.
II — Luís de Siqueira Brito, proprietário da Fazenda Quixaba e que foi o pai de D. Adelaide (esposa de Gumercindo Cavalcanti, com sucessão), de Porcina (que casou com Antônio de Brito, pai do vereador Ulisses Brito), de Hermelindo de Siqueira Brito, de José, de D. Alcina (que casou com Olímpio Freire) e de Napoleão Cavalcanti de Siqueira Brito (professor dos Britos em Ipojuca, homem inteligente, estudioso e culto para a Ipojuca e o Sertão de sua época, pai de Napoleão Cavalcanti de Brito, outrora vereador em Rio Branco e hoje tesoureiro do I.N.P.S. no Recife, casado, com sucessão).
III — Antônio de Brito Cavalcanti, pai de André, Anísia, Maria das Montanhas, Teresa, Antônio, Luís e Miracy.
IV — Serafim, pai de Serafim (Cafim), do qual são filhos Maria da Paz (casada, com sucessão), José, Maria Jaime, Maria Isabel, Maria Paula e outros, Antônio (pai de Ulisses Brito), Vitorino, Porfirio, Ary, Alísio, Manuel, Arthur, Lídio, Napoleão, Porcina, Elisa e Aracy.
V — Francisco (pai de Luís, Francisco e Conchinha).
VI — Ana (que casou com o Cel. Vitorino Freire, pais do Senador Vitorino Freire), v. o capitulo deste último nome.
VII — Teresa, que casou com Chico de Brito, irmão de João de Brito (pai de Abelardo Brito). São filhos do casal: Delmira, Pedro, Francisca, Antônio e outros.
VIII — Hermelindo.
IX — Pedro, pai de Pedro, Nina, Agripino, Antônio e Maria (que casou com um filho de Yoyô Tenório, sogro do Dr. Levy).
X — Santa, que casou com Joaquim de Brito e foram os pais de "Pirra", que casou com D. Amélia, pais de Raimundo e                 Jarbas, ambos casados, com sucessão. Joaquim de Brito era Irmão de Chico e João de Brito.
Francisco de Brito (o outro filho da viúva Maria de Brito Cavalcanti, de Pesqueira) e Belmira (irmã de Ricardinho) tiveram os seguintes filhos: 1.° — Joaquim de Brito Cavalcanti (pai de "Pirra"). 2.° — João (pai de Abelardo Brito) 3. °. — Yoyô. 4. ° — Francisco (Chico de Brito) . 5. ° — Luís (morreu solteiro). 6.° — "Mana", que casou com o Major Tenório "Bigodão", de Pesqueira. 7.°. — Isabel (morreu solteira) 8. ° — Santana (que também morreu solteira). 9. ° — Maria (bisavó de Cícero de Brito, de Pesqueira).
O Cel. Arcelino de Brito veio para Rio Branco, então Olho d´Água dos Bredos, no fim do século passado, tendo comprado as primeiras partes da Fazenda Ipojuca aos herdeiros de Pedro Tavares.
Casou 3 vezes. São filhos de seu primeiro matrimônio com Belmira (D. Cabocla, irmã de D. Branca) : José e Teopompo. Este último casado com D. Rita Tenório de Brito e pais de Lourdes (esposa de Severino, com sucessão), Zildete (que casou com "seu" Jolma Raposo), Milton (cirurgião-dentista), Djalma (Bacharel em Direito, casado, com sucessão), Arcel¡no (casado, com filhos), João (também casado, com filhos), José Augusto (também casado, com descendentes).
Em segundo matrimônio, o Cel. Arcelino de Brito casou com D. Senhorinha e são filhos do casal: Antônio, Ary (falecido), Arcelino (Tica), Armando (estes dois últimos também falecidos), Lourdes, Marieta (que casou com Severiano Freire, irmão do Senador Vitorino Freire) e Conceição, falecida, e que foi esposa do desembargador José Ferraz Ribeiro do Vale, filho de Pedro Ribeiro Dias do Vale e de D. Zulmira Ferraz Ribeiro, ele filho de João Ribeiro do Vale e Maria das Dores, e           ela (D. Zulmira), de Inácio Aprígio Gomes de Sá e Silva e Margarida de Sousa Ferraz. Ribeiro, que outrora foi Juiz de Direito de Arcoverde, nasceu a 1 de fevereiro de 1916 fez parte da turma de nossa Faculdade de Direito de 1939.
Em terceiras núpcias, casou o Cel. Arcelino de Brito com D. Elinfa (sobrinha de D. Amélia, ou Nélia, de Pesqueira) e o                 casal teve apenas um filho — José Sérgio, falecido em desastre de automóvel.

© ROTEIRO DE VELHOS E GRANDES SERTANEJOS – Luiz Wilson, III Volume. Recife, 1978 – Pág. 1291

VITORINO DE BRITO FREIRE
(SENADOR VITORINO FREIRE)
Na primeira metade do século XIX (ou em seu primeiro quartel, porque em 1843, seu filho mais velho, Veríssimo José do Couto, aqui nascido, já contava então 24 anos de idade), chegou um dia à região em que fica atualmente o município de Arcoverde, antes Rio Branco, e antes, ainda, a vilazinha de Olho d'Água dos Bredos, desembarcado no Recife, o Capitão Leonardo Pacheco Couto, da Ilha de São Miguel, em Portugal.
Estabeleceu-se na "Santa Rita", cujos limites, naquela época, vinham até aos de outra fazenda chamada "Bredos", de João Nepomuceno de Siqueira Melo (ao pé da Serra da Caiçara) e, foi a denominação desta última propriedade e um "olho d'água" existente no local (tenho a impressão que o "olho d'água" do Cel. Jerônimo Cavalcanti de Albuquerque Jé, o "olho d'água" de "seu" Jé), que deram o primeiro nome — "OLHO D'ÁGUA DOS BREDOS", — ao arruadozinho que seria depois "RIO BRANCO" (em homenagem a José Maria da Silva Paranhos Junior, Barão daquele nome), hoje ARCOVERDE (como outra homenagem a D. Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, primeiro Cardeal do Brasil e da América Latina).
Leonardo Pacheco Couto casou com uma moça de nome Ana Antônia Cordeiro do Rego, de família das imediações da Serra das Varas, tendo o casal 12 filhos, entre os quais, LEONARDO PACHECO DO COUTO FILHO, ou LEONARDO DUQUE (pai de Antônio Napoleão Pacheco de Albuquerque, de José Duque, de D. Mariinha que casou com Sebastião Bezerra, pais de Lourdes, Nice e José, de Leonardo, Américo, Osório e outros), D. MARCOLINA DOROTHÉIA PACHECO DO COUTO (esposa do Capitão Budá, pais de D . Joaquim Arcoverde) e ANA (que casou com SÉRVULO JOSÉ FREIRE).
Este, também português, conta-se que chegou a Olho d'água dos Bredos, originário, naquele tempo, do São Francisco ou do "Grande Rio", tendo sido o pai com sua esposa ANA PACHECO DO COUTO de 10 filhos: 1° — Leonardo Freire. 2.° — Cel. Delmiro Freire, pai de Tenor ou Eutrópio (que casou com D. Severina, filha do Capitão David de Sousa, com descendentes), do Dr. Frederico Freire (formado em Medicina no Rio de Janeiro em 1934), de José, Alzira ("Branca", primeira esposa de Manuel Vieira Lopes, com sucessão), de Lídia ("Moreninha", que casou com José Batista), Alzineta (esposa de Pedro de Oliveira, com descendentes), Maria Amélia (mulher de "seu" Aprígio Lima) e Alice (que casou com Epaminondas). 3.° — Severiano José Freire, que casou com D. Amélia de Sá Lia, pais de Walfrido Freire (jornalista, boêmio, poeta e autor do livro de versos — Gargalhadas), do Capitão Osvaldo Ranulfo Freire (Senhor de Engenho em Floresta dos Leões e pai de Lusia (casada, com sucessão) e de Elba (esposa do médico Waldomiro Ferreira, de Caruaru, com descendentes), de Agenor Freire (outrora cirurgião dentista, em Rio Branco) e, entre outros, de Severiano José Freire Filho (médico, prefeito de Rio Branco, cuja eleição disputou com Nivaldo Mulatinho e criador e proprietário no Município, casado, com descendentes. 4.° — Idelfonso Freire (falecido no meu tempo de menino, em Rio Branco). 5.° — Maria. 6.° — Francisca. 7.° — Antônio Freire, que casou duas vezes. A primeira com Joana e a segunda com D. Maria Ferraz (Maria Freire), irmã de sua primeira esposa, sendo o pai, com esta última, de Teodolina (diz-se que a moça mais bonita do Sertão, em sua época e que casou com o Cel. Augusto Cavalcanti (v. o Capítulo deste nome. [Ver https://bit.ly/3hazW29), pais de um único filho — André. Em segundas núpcias Teodolina desposou João Falcão, tendo três filhos deste matrimônio e, ainda, em terceiras núpcias casou com um Cônsul do Uruguai, de nome Antônio Melo Barreto), de Teodomira, Teonila, Teodoreto, Teódulo, Teobaldo, Teoplisto, Teófilo e Teopompo, este, casando com D. Maria de Lourdes de Morais e Silva, filha de Cândido Alexandre e de D. Maria do Carmo de Morais e Silva, ambos de Canhotinho. São filhos do casal Teopompo-D. Maria de Lourdes de Morais e Silva: Marli (casada com Angeluis Portela, pais de Luisangelo e Magali) e Maria de Lourdes Freire (que casou com Nelson Teixeira de Barros, médico no Estado do Paraná, pais de Daniela e Mildrede). Teopompo, um coração imenso e extraordinário seresteiro no tempo de rapaz, morreu em 1948, em Gravatá, como Coletor Estadual aposentado de Morenos. 8.° — José. 9.° — Sérvulo. 10.° — Cel. Vitorino Freire.
Este último casou com Ana (Don'Ana) , falecida há alguns anos em Rio Branco e irmã do Cel. ARCELINO DE BRITO (v. em outro local o capítulo deste nome) e foram os pais de 12 filhos: 1. ° — Elpídio. 2.° — Euclides (aluno, em outra época, da Escola do professor Brasiliano Donino da Costa Lima na outrora "Pedra de Buíque"). 3.° — Benjamin. Este faleceu em Picos, Estado do Piauí e era casado com D. Maria Isabel Alves de Queiroz (Bilinha), irmã de Benjamim Alves de Queiroz, de "Mariquinha" (Maria, da qual recordo ainda hoje, em nossa casa em Rio Branco, vizinha à Padaria Confiança, em minha época de estudante no Recife), de João, Ilda, Elvira, Ana e Clóvis (este último ainda hoje residente em "Arcoverde"), todos eles filhos de Teotônio Alves Camboim e de D. Rosa Alves de Queiroz. 4. ° — Severiano de Brito Freire (ex-prefeito de Rio Branco). 5.° — Antônio. 6.° — D. Dulce, que casou com "seu" Antônio Vidal — Antônio Alves de Freitas Sobrinho, pais de Juarez, Inalda (esposa de Abelardo Brito), Antônio de Brito Vidal Filho (maninho), Marisa (casada com José de Brito Sobrinho, filho de Luís de Brito e de D. Francisca de Brito Cavalcanti), José Carlos de Brito Vidal (médico, casado, residente em Brasília), José Geraldo de Brito Vidal (engenheiro-civil, casado, com sucessão), Maria Yeda (esposa de Giovani Magalhães), Vitorino de Brito Vidal (solteiro) e Walter (engenheiro civil) . 7.° — José. 8.° — Nair (solteira) , 9.° — Arquimedes. 10° — Milton (pai de Ana Maria, Maria Lúcia, Vitorino, José Milton, José Roberto e Dulce Maria) . 11. ° — Pedro (pai de Vitorino, Ana Isabel e Maria do Socorro). 12.° — Vitorino de Brito Freire (Vitorino Freire), que foi, na realidade o 5.° filho do casal, Senador da República até ainda alguns anos pelo Estado do Maranhão.
Nasceu na Pedra (velha Conceição da Pedra), há 3 ou 4 léguas de Rio Branco (Arcoverde), no dia 18 de novembro de 1904, aos 12 ou 13 anos de idade indo embora para o Rio de Janeiro com um amigo da família, o Cel. Joaquim Inácio de Albuquerque Xavier, matriculando-se na Escola Militar.
Quando o Cel. Vitorino Freire mandou o filho estudar no Rio, o Cel. Arcelino de Brito (cunhado do "velho"), disse-lhe que se ele não podia educar todos os filhos, "um só não deveria ser educado". Retrucou-lhe Vitorino que mandaria um para mais tarde ele ajudar os outros.
E, na realidade, o velho Senador da República (ao qual a família chama "Senhor"), ajudou não só aos irmãos, mas a toda a família e a muitos amigos em sua "cidadezinha" e em todo o Sertão, sem pedir em troca, ao menos o voto, porque jamais foi candidato a outra coisa, exceto à Câmara de Deputados Federais e ao Senado, pelo Estado do Maranhão.
Mais ou menos no primeiro ano do século, quando a vilazinha de "Olho d'Água dos Bredos" não contava 30 casas e sua população era de 150 ou 200 habitantes, o Cel. Vitorino Freire era proprietário do grande chalé da atual Avenida Cel. Antônio Japyassu, em frente ao "Grande Hotel Majestic" e demolido em 1975, de um casarão (um "Armazém de Enchimento de Açúcar e Álcool"), também na atual Avenida Cel. Antônio Japyassu (no meio da rua), derrubado em 1924 e que ficava em frente ao antigo "Beco do Motor da Luz" (hoje "Beco de Dr. Coelho”), e de outro armazém, no qual negociou, vizinho da casa em que reside hoje D. Risoleta Padilha (viúva de Clóvis Padilha) e onde negociariam anos depois o português "seu" Manuel Cardoso (com pau de cangalha, rabichola e ponteira pra relho de matuto), o velho Victor de Caruaru (com uma Banca de Bicho) e "seu" José Batatinha (com pertences para automóvel e uma "Bomba de GazoIina 400'', na calçada), quando veio para Rio Branco em 1939 com D. Carminha e os meninos.
Atrás e em frente ao antigo chalé, mais tarde do Dr. Leonardo Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti e, de 1931 a 1953 residência do Dr. Luís Coelho, tudo no princípio do século era um sitio do Cel. Vitorino Freire que, depois de ter negociado na vilazinha de "Olho d'Água dos Bredos", na Pedra, em Venturosa e em todo aquele mundo, quando os trilhos da "Great Western" chegaram a Rio Branco (hoje Arcoverde), a 13 de maio de 1912, foi residir e descansar em sua Fazenda Arara.
Ainda naquele ano, foi que o povoado (sede, então, do 7.° distrito de Pesqueira — Lei Municipal n.° 18, de 18 de novembro de 1912), começou a ser denominado "Barão do Rio Branco", em homenagem a José Maria da Silva Paranhos Junior (Barão daquele nome), nascido a 20.04.1845 no Rio de Janeiro, onde faleceu em um sábado de carnaval, 10.02.1912 (1)
(1) — "Pesqueira" era a sede do termo e do município não autônomo) de Cimbres, desde 1836. Não era, todavia o nome do município do qual Rio Branco passou a ser a sede do 7° distrito em 1912. O nome do município era Cimbres. Em 1913 foi que o Governo Municipal, para evitar confusão com a vilazinha de Cimbres (4° distrito do município do mesmo nome), no alto da Serra de Arorobá, adotou o nome de “Pesqueira” também para o município, sendo o ato referendado pelo Congresso Estadual.
 Vitorino, deixando, no entanto, algum tempo depois a Escola Militar, veio para o Recife, onde foi oficial de Gabinete do Dr. Estácio Coimbra, naquele tempo, Governador do Estado. Mais tarde, levado por outro amigo, foi para o Maranhão e ali casou com D. Maria Helena Oliveira (falecida), tendo o casal um único filho, — Luís Fernando Oliveira Freire, hoje suplente de Senador por aquele Estado.
Deputado Federal, Senador da República em 2 ou 3 legislaturas, presidente do P.S.T.  em outra época, portador de várias condecorações e tendo representado o Brasil muitas vezes no estrangeiro, nunca esqueceu a sua "cidadezinha", no Sertão ("Rio Branco"), onde jamais deixou de ir 3 ou 4 vezes por ano em visita à família e a alguns amigos.
São muitas as estórias que contam do velho Senador em Arcoverde, homem inteligentíssimo, conversador, alegre e um coração do tamanho do Mundo.
Uma noite — contou-me Waldemar de "seu" Sálvio, em Rio Branco, faz algum tempo, — Vitorino estava em casa no Rio de Janeiro, quando o telefone toca chamando-o ao Senado.
Mesmo gripado desceu à rua para pegar um táxi, não encontrando uma condução.
Entra numa farmácia para medicar-se ou tomar uma injeção e quando tira o paletó e a suéter aparece no cinto o “Colt 32".
Dois policiais que ali se abrigavam da chuva, interrogam o Senador, vendo o revólver:
           O Sr. é tesoureiro de algum Banco?
           Não, senhor, respondeu Vitorino.
           É diplomata?
           Não, senhor.
           É Oficial do Exército?
           Não, senhor.
           É da Polícia?
           Não, senhor.
           O senhor tem porte de armas?
           Não, senhor.
Então nos desculpe, mas queira nos acompanhar até o ”furgão" da Polícia para ir conosco à Chefatura.
O Senador toma o veículo que abre a sirene e sai na carreira por Copacabana.
Ao entrar na “cidade” e ao passar no Senado, Vitorino que até aquele momento vinha sem dar uma palavra, pede ao motorista que pare o carro que ele vai saltar.
- Não Senhor. O Senhor vai descer na chefatura, diz um dos policiais.
- Qual nada amigos, eu vou descer aqui. Sou o Senador Vitorino Freire e vou agora para uma sessão aí no Senado.
Ao ouvir o nome do senador os homens quase desmaiaram. Não sabiam como pedir desculpas.
- Mas porque o senhor não disse logo a gente que era o senador Vitorino Freire?
- Nada amigos. O que eu quero é agradecer a vocês pela “carona”. Precisava chegar aqui com certa urgência e não tenho luxo com automóvel.
O velho e grande sertanejo da outrora Conceição da Pedra (Ribeira do Ipanema, Pernambuco), cujo nome é hoje o de uma "cidadezinha" próxima a Bacabal, no Estado do Maranhão, morreu ontem (dia 27.08.1977), vítima de um tumor maligno do pulmão, em seu apartamento, à Rua Toneleros 180, em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Dono de um estilo próprio de conversar com os amigos e de frases ainda, talvez, do tempo de sua adolescência em Rio Branco, no Sertão do Estado, algum tempo antes da Revolução de 1964, gostava de dizer: "A situação está de vaca não conhecer bezerro".
Conta-se que Sebastião Nery em seu "Folklore Político", recolheu muitas frases que o Senador empregava, vez por outra, dependendo das circunstâncias, algumas, na realidade, extraordinárias. A propósito de Sarney, que entrara na política por suas mãos e se transformaria depois em seu inimigo, gostava de dizer: "Se você passar por uma estrada e avistar um jaboti trepado numa forquilha de goiabeira, pergunte quem o          botou lá. Jaboti não sobe em árvore sozinho".
Outras frases do seu repertório: "Eu não sou Zagalo. Não jogo por empate". "Cavalo comedor, cabresto curto". "Quando o         pasto pega fogo, preá cai no brejo".
A última, enfim, ainda à propósito de Sarney: "Este camarada não sabe o tamanho do meu roçado. De um lado do acero eu grito e ele não ouve do outro lado".
O Jornal do Commercio de hoje (Recife), noticiando a morte do Senador Vitorino Freire, diz, entre outras coisas, que o             mesmo foi suboficial da Polícia do Estado, ordenança do futuro Marechal Eurico Dutra e que, foi por volta de 1933 que chegou ao Maranhão, para servir como oficial de Gabinete do então Interventor e Tenente Martins de Almeida, atingindo depois a função de seu secretário particular.
"Com o fim da interventoria em 1935, transferiu-se para o Rio de Janeiro, mas deixou marcas na política local, seja através de amizades que conseguiu pelo método de ajudas e cobertura política, seja de inimizades obtidas pelas perseguições que ajudou a executar, importando capangas que promoviam surras contra adversários políticos ou pessoais do interventor, um grupo que ficou conhecido como "grupo de papai Noel", porque este era o nome do seu chefe".
Vitorino, que, aliás, negou sempre essa "estória", continuaria no Rio de Janeiro a exercer influência sobre o Maranhão. Amigo de Dutra foi, então, em nossa velha Capital, chefe de Gabinete do General João Mendonça, Ministro da Viação e Obras Públicas do Governo do Dr. Getúlio Vargas.
Com a redemocratização do país e com a ascensão de Dutra ao Ministério da Guerra, retornou ao Maranhão, elegeu-se deputado Federal e elege ainda amigos seus para o Senado da República. Com a renúncia do suplente de Senador Clodomir Cardoso e depois, com a morte do Senador, candidata- se a eleição suplementar em 1947 e vence.
Durante o Governo do General Eurico Dutra, conta-se que foi como que um Vice-Rei do Brasil.
Volta o seu prestígio com o atual Presidente da República. "Amigo pessoal da família Geisel, influiu decisivamente no processo de escolha do Governador do Estado do Maranhão, a que se chegou ao nome de Nunes Freire por exclusão dos demais na luta". Este, fora, aliás, o único deputado Federal pelo Maranhão que não tinha sido candidato a candidato ao Governo da outrora imensa área que Filipe II criara como estado à parte do Brasil e que permanecera até quase o fim do século XVII alheio a colonização, a não ser quanto a fímbria litorânea, ocupada por franceses e holandeses e a estes reconquistada, ali vivendo no Sertão a guerreira e valente nação dos tremembés, que era corno que a "vedeta avançada dos cariris", no dizer de Capistrano de Abreu, contra a matança de todos os Domingos Jorge Velhos e de todos os Morais Navarros (1).
(1) — v. Afonso E. Taunay, "História das Bandeiras Paulistas", obra em outro local.
Aquele (Jorge Velho), que se diz, passara, um dia, em Ararobá, a frente de mil homens, a caminho da Confederação, da República ou do Quilombo dos Palmares (no atual Estado de Alagoas), depois de ter tomado parte entre nós na "Guerra dos Bárbaros", era 4.° neto de JOÃO RAMALHO e 5.° neto (por Margarida Fernandes), do ignorado, do desconhecido, do obscuro cacique de Ibirapuera.
Mas retornou o Senador Vitorino Freire, fortificado, ao Maranhão e, apesar de não ficar mais hospedado no Palácio dos Leões, circulava ali livremente a qualquer hora.
Algum tempo antes de sua morte, preparava-se para obstruir a candidatura de Sarney ao Governo do Maranhão e para retornar ao Senado. "Não abro mão de minha candidatura nem para o meu amigo, o Presidente Geisel", foi uma de suas últimas frases espirituosas.
Sua época de maior prestígio no Brasil foi entre os anos do 1944 e 1960. "No Maranhão dominava todos os Governos e fazia do Palácio dos Leões sua moradia temporária quando visitava São Luís. No mirante do Palácio havia permanentemente um apartamento à sua disposição".
Foi em 1950 que criou o Partido Social Trabalhista para dar cobertura ao General Eurico Dutra (seu velho e grande amigo) e candidatou-se à vice-presidência da República na chapa de Cristiano Machado contra o Dr. Getúlio Vargas. É derrotado (Getúlio ganha espetacularmente as eleições), continuando, no entanto, Vitorino, como Senador.
O Governador do Estado do Maranhão, com a sua morte, decretou luto oficial por 3 dias e determinou que o seu sepultamento fosse feito por conta do Tesouro do Estado.
                               
© Folclore Político – Sebastião Nery.2002. S.Paulo. pág. 550:
1752 – Antes de Sarney abandonar o PDS, Luís Fernando Freire, Lula Freire, senador e compositor (autor de Cidade Vazia onde ninguém mora mais) largou o PDS, partido do Sarney, ele entrou no PP. A briga era velha.
Em outubro de 1977, poucos dias antes de morrer, o velho Vitorino Freire, pai de Lula, pediu ao general Orlando Geisel para dizer ao presidente Ernesto Geisel que ia morrer certo de que Sarney não seria nomeado governador do Maranhão.
Apesar do apelo dramático, em maio de 1978 Sarney estava escolhido governador. Foi a São Luís, gravou na TV de Magno Bacelar uma mensagem ao Estado, voltou para Brasília e ficou esperando a comunicação. De Recife, o general Potiguara, comandante do 4º. Exército, ligou para o Planalto:
- Esse, não.
No dia D, desde cedo, os amigos começaram a chegar ao apartamento da SQS 309: Alexandre Costa, Edson Lobão, João Castelo, Luís Rocha, José Tavares, Airton Rocha.
Às 10 horas, o general Moraes Rego, chefe do Gabinete Militar, diz ao jornalista Oliveira Bastos:
- O governador é o Edson Lobão.
Meio-dia em ponto. Toca a campainha. É um coronel, que fica de pé:
- Senador, trago uma mensagem do general João Batista Figueiredo. Ele me pediu para avisar que, infelizmente, o senhor não vai ser o governador. Indique dois nomes.
Sarney pegou um papel e escreveu: João Castelo e Alexandre Costa.
O coronel saiu, Sarney sentou-se na rede, fez-se silêncio na sala e começaram todos a chorar baixinho, inclusive Castelo e Alexandre.
Uma hora da tarde, o Planalto anunciou João Castelo. Alexandre Costa “brigou” com Sarney por ter sido incluído em segundo lugar, João Castelo começou a brigar logo depois. Sarney lavou todas as mágoas na glória da Academia.


© Francisco Ricardo Nobre, o inglês da Volta, e sua descendência. Recife, 2003. Yony Sampaio & Geraldo Tenório Aoun. Pág. 33
O Inglês da Volta
O inglês da Volta, da fazenda Volta, em Jabitacá, ribeira do Pajeú, permanece ainda como uma grande incógnita para mim. A sua naturalidade inglesa é comprovada em documento da época, só descoberto por mim em 2001. Trata-se da resposta a uma indagação sobre estrangeiros residentes no interior da Província, enviada ao chefe de policia, no Recife. Diz a mesma:
<< Ilmo. Sr. Doutor Abílio José Tavares da Silva.
Ilmo. Sr.
Em resposta a circular n- 129, de 11 de novembro deste ano cumpre declarar que procedendo as devidas indagações a pessoas soube que existe neste termo, desde menor de idade, Francisco Ricardo Nobre, natural da Inglaterra, o qual não tem sido considerado como britânico pois fora casado com brasileira da qual teve filhos e tem  sido qualificado votante. Prevaleço-me desta ocasião para reiterar meus protestos de estima e consideração. Deus guarde a V.As.
Delegacia de Policia de Ingazeira, 29 de dezembro de 1962. Laurentino de Vasconcellos Callaça Britto, Delegado.>>
O original encontra-se no livro de correspondência da Delegacia da Ingazeira, no Arquivo Público de Pernambuco. Comprova o que procurei por mais de 20 anos. A tradição oral espelha a verdade. Além disso, comprova que chegou menor de idade e que em 1862 já era viúvo.
Documentadamente aparece estabelecido na Volta na primeira metade do século XIX e deixa extensa descendência.
O Pajeú passou a ser colonizado a partir de 1667 quando os Oliveira Ledo, vindos do São Francisco, sobem pelo Pajeú para a Borborema da Campina Grande, fundando o arraial dos Cariris Velhos. As terras a oeste do Moxotó são de propriedade da Casa da Torre, mas, no alto Pajeú, aproximam-se as nascentes do Pajeú, do Moxotó e do Paraíba, surgindo questões sobre a propriedade dessas terras. Uma dessas questões envolveu de um lado a Casa da Torre e do outro os Burgos, possuidores de sesmaria no Moxotó. Dessa questão resultaram vencedores descendentes dos Burgos, família baiana que recebeu sesmarias em Pernambuco. Em 1790 Jacintho José Benevides e sua mulher D. Manuella Maria de S. José Burgos Pacheco, moradores na Bahia, possuidores do sitio Volta "em virtude de uma sesmaria demandada e qualificada pelo Supremo Tribunal da Caza da Suplicação que a seu favor alcançou... contra a Casa da Torre da cidade da Bahia", o vendem, a 14 de maio de 1790, através de seu procurador tenente João Marinho Falcão, por cento e cinquenta mil réis, a Francisco Barbosa da Silva, considerado o fundador de Varas, João Evangelista da Silva, José Themotheo de Vasconcelos, Antonio de Amorim e Silva e Gonçalo Francisco da Silva, com escritura passada na própria fazenda da Volta. Assim, em 1790 a fazenda Varas já estava ocupada e povoada. O capitão Francisco Barbosa da Silva iniciou a construção da capela em 1818, segundo memória, mas a mesma só foi concluída em 1837, com patrocínio de N. Sra. da Conceição, pela sua viúva, Leonor Francisca de Carvalho.
Um dos proprietários de 1790 era Antonio de Amorim e Silva. Conforme a tradição oral o inglês casou com uma filha de Joaquim Amorim, da fazenda Volta. Qual o parentesco de Joaquim Amorim e Antonio Amorim? A filha de Joaquim chamava-se Teresa Amorim.
A menção escrita mais antiga sobre o inglês é de Ulisses Lins de Albuquerque, em "Um Sertanejo e o Sertão", (1957):
<<  E até um inglês ( embarcadiço que chegando ao Recife, com 11 anos, internou-se pelo interior) subiu no lugar Volta, de Afogados da Ingazeira, e dali não voltou mais: ligou o seu destino ao de uma sertaneja, da família Siqueira Cavalcanti (conforme uns me informaram, e, segundo outros, a uma descendente do mameluco Amorim, que provinha dos índios da serra do Jabitacá). Seu nome era Richard Breitt, traduzido logo pela gente da terra como Ricardo Brito, e pelo que me informaram, sua mãe era holandesa. Deixou vasta prole no Pajeú — meus compadres Jovino e Antonio de Freitas Vidal eram seus netos, bem assim Arcelino de Brito e muitos outros que conheci no povoado Ipojuca (hoje Urubá), do município de Pesqueira, pertencendo atualmente ao de Arcoverde. >>
Ulisses Lins bebeu assim a informação diretamente de netos do inglês (como Arcelino, embora Jovino já seja bisneto), mas essa versão aparece bastante distorcida, como se verá.
A memória oral é transposta para as notas do poeta Joaquim Rafael de Freitas, Quinca Rafael, que a ouviu de uma neta e de bisnetos, como me contou:
<< Conta-se que o mesmo residia em Londres e que ainda muito criança estudava com um mestre rigoroso. Não deixava dúvida que o ensino da época era, como se diz hoje, muito pesado.
Até que um dia se rebelou contra o castigo que lhe ia ser aplicado devido a uma pequena travessura, chegando a jogar um tinteiro na cara do mestre. Por isso fugiu em um navio que se achava no comando de um tio, viajando mais de um dia sem que ninguém soubesse.
Para o tio foi uma grande preocupação descobri-lo e saber que ia submetê-lo a uma perigosa aventura. Depois de atravessar o oceano ancorou no Recife, e o deixou neste porto, aos cuidados de um amigo seu; que por sinal era suíço. Naquela época se disputava o sangue azul, como se considerava qualquer estrangeiro. Pensando em casar uma de suas filhas com o menino branco e sabendo do dia em que regressava o tio de Ricardo, como era chamado o menino, procurou escondê-lo.
O tio, com a responsabilidade da nau, resolveu deixá-lo novamente, aumentando ainda mais a esperança do suíço em tê-lo como genro. Até que um certo dia, tendo de viajar para o alto sertão, achou que devia conduzir o garoto.
Depois de percorrer vários pontos do interior, pernoitou certa vez na casa de Joaquim Amorim, na fazenda Volta, de quem era amigo particular. Presume-se que Ricardo naquela época já era um rapazinho. Vendo a fartura de gado, leite, queijo e para completar uma cabocla bonita como sempre eram as filhas dos fazendeiros, ficou dominado por estes encantos.
De regresso para a capital em companhia do seu protetor, mais ou menos a um dia de viagem, foge pela segunda vez e chega à dita fazenda onde é bem acolhido. Como tinha simpatizado com a cabocla, com pouco tempo se casa.
Depois de muitos anos foi convidado a regressar a sua terra, Londres, para receber grande fortuna, de herança que lhe pertencia. Por amor à família tudo renunciou. Chegou a ir até o porto da capital, mas lembrando dos filhos, foi tirando os troços de volta já na hora da partida.
Tudo faz crer que quando o inglês chegou por aqui já era Varas desmembrada da Volta. Pelos meus cálculos a chegada do inglês nesta terra ocorre no começo do outro século (XIX). >>
Vários pontos desta narrativa são repetidos por seus descendentes, o que remonta a uma origem comum: o incidente do tinteiro e a fuga para o navio, a viagem do Recife para o sertão, o casamento com uma Amorim. Foi-me afirmado que o inglês possuía cartas trocadas com a família e vários livros em inglês, com seu autógrafo. Esses documentos estariam com um seu descendente, no Recife.
Luís Wilson, em Minha Cidade, Minha Saudade, reelabora essa versão oral:
<< Na primeira metade do século passado, na Inglaterra, um garoto, “filho de um inglês e uma holandesa", jogou um tinteiro no rosto de um professor.
Castigado ou temeroso de que o castigassem severamente, embarcou clandestino em um navio que vinha para o Brasil, do qual o comandante era seu tio e já o descobriu a bordo, muito longe, em alto mar.
Aqui, para não voltar para casa, fugiu outra vez e conta-se que alguns anos depois, no lugar de nome Volta, nas Varas, hoje município de Afogados da Ingazeira, no sertão do Estado, "casou com uma descendente do mameluco Amorim, que provinha dos índios da serra de Jabitacá”.
A família o que diz, no entanto, é que Richard Breitt, ou Richard Noble (este último nome parecendo o exato), que aqui chegara aos 13 ou 14 anos de idade e passou a ser chamado Ricardo Nobre, casou com D. Teresa de Jesus Amorim, filha de Manuel Cavalcanti, de Jaboatão, onde vez por outra aparecia sempre a passeio. >>
Além das claras citações de Ulisses Lins nota-se que a fonte oral provém das mesmas origens. Mas há três fatos novos: os nomes Ricardo Nobre e Richard Noble e o da esposa Teresa de Jesus Amorim.
Avento a possibilidade do nome Richard Noble ter sido criado a partir do Nobre e de nota de Orlando Cavalcanti, amigo de Luís Wilson.
Esta a nota: no dia 22 de novembro de 1846, na matriz da Boa Vista, "...assisti ao matrimônio dos contrahentes João Noble, filho legitimo de Ricardo Noble e de Maria Noble, natural de Holborn Hill, perto de Ulvertone, na Inglaterra, com Margarida Nanmee, filha legítima de Roberto Mc Nanmee e de Sara Hastry, e natural de Rathkelly, condado de Tyrone, na Irlanda, guardando em tudo as formas de Direito e lhe dei as bençãos nupciais, sendo a tudo testemunhas presentes Francisco Xavier Martins Bastos e João Carrol e do... Padre João Domingos Benillo, da Religião dos Pregadores" . Este inglês casa em data muito posterior à chegada do inglês da Volta, mas é interessante a coincidência de nomes.
No livro de Tombo da freguesia de Afogados, nota escrita por volta de 1911, diz que o inglês chamava-se Wright Janon, tomando o nome de Francisco Ricardo Nobre Cavalcanti.
Mas, afinal, que documentação há sobre o inglês? Os livros eclesiásticos de Ingazeira começam em 1846. Os livros de Flores iniciam em 1834, apesar de ser vila desde 1812. Nestes livros aparece repetidas vezes o casal:
FRANCISCO RICARDO NOBRE e THERESA DE JESUS MARIA. Em um único registro, de 1842, é escrito Francisco Ricardo Nobre Cavalcanti, embora possa ser o filho de mesmo nome, que já era rapaz.
Pela idade dos filhos já eram casados na década de 1820, havendo filhos nascidos em 1827, 1829 e o último em 1843. Em nenhum documento é referido como inglês, mas era frequente o aportuguesamento dos nomes. Como a abertura dos portos ocorreu em 1808, com a vinda de D. João VI, teria chegado a Pernambuco entre 1810 e 1819. Nesta década aportaram vários navios ingleses no porto do Recife e cá andou Henry Koster. Embora muitos "holandeses" fossem portugueses no norte, muito louros e de olhos azuis, o inglês da Volta não tinha apenas o tipo inglês, alto, louro, de olhos azuis, tem principalmente uma história oral consistente. Sua esposa, Theresa de Jesus Maria, sem dúvida deve ser a mesma Theresa de Jesus Amorim, tendo sido comprovado, pela escritura de 1790, que os Amorim eram co-proprietários da Volta.
Em 1862 Francisco Ricardo Nobre já era viúvo e ainda era vivo em 1865. Não sabemos quando faleceu. Segundo uns, fechou os olhos no Pajeú, onde sempre viveu. Segundo outros, foi morar com seus genros, na Ipojuca e no Mimoso, na época da perseguição a seu neto, o famoso cangaceiro Adolfo Rosa Meia Noite, lá tendo falecido no ano de 1877, na grande seca. São dúvidas a esclarecer.
Os filhos têm sobrenome Francisco Nobre, com exceção de dois dos mais novos que são Nobre Cavalcanti, e de um Albuquerque Cavalcanti. Seria o Cavalcanti de algum ascendente ou homenagem a padrinho ou amigo ilustre?
Segundo Quinca Rafael, que arrolou todos os seus netos, "criaram-se doze filhos, sendo 8 homens e 4 mulheres". São:
1.       Ricardo, casado com D. Maria Tenório. Seus filhos foram: Iaiá de Brito e Sinhá.
2.       Marcolino, casado com Vitória. Seus filhos: Valdevino, Domingos e Paulo.
3.       Teodoro, casado com Francisca. Seus filhos: Severino, Manoel, José (Zeca), Joaquim, Samuel, Bem, Amélia, Ana, Francisca e Isabel.
4.       Eduardo, casado duas vezes, com Francisca e Joaquina. Seus filhos: do primeiro, Leopoldina, Maria e Teófila; do segundo, Maria e Quitéria. As duas esposas eram suas sobrinhas.
5.       Augusto, casado com sua sobrinha Leopoldina. Filha única: Francisca de Paula.
6.       Manoel, casado com Maria Bela. Seus filhos: Oliveira, Umbelina e João.
7.       Arcelino, casado com Umbelina, Bela. Sua filha: Doninha.
8.       Jorge, casado com Teodora. Seus filhos: José, Paulino, Francisco, João, Claudia e Luzia.
9.       Riqueta, casada com Leandro. Seus filhos: Adolfo, Nobrelino, Manoel, José, Raimundo, Pacifico, Sofia, Malquisia e Idalina.
10.   Carolina, casada com Florêncio. Seus filhos: Joaquim, Claudino, Antonio, Leopoldo, Maria, Cecilia, Joaquina, Antonia e Vitorina.
11.   Delmira, casada com Francisco de Brito. Seus filhos: João de Brito, Joaquim, Luiz, Maria e Ana.
12.   Porcina, casada com Antonio Nenem. Seus filhos: Arcelino de Brito, José, Serafim, Antonio, Teresa, Ana Santa, Maria, Chico e Pedro.
Em total, Quinca Rafael arrola 64 netos, tendo conhecido alguns, sendo uma neta, que não nomeia, a grande informante. Em informação posterior esclarece ter sido sua tia Lula, filha de Quinca Flor, na verdade bisneta.
Nos livros locais há alguma informação, não completa, que permite esclarecer nomes. Permite também colocar-se em ordem de idade, se não precisa pelo menos melhor que a tradicional, primeiro os homens e depois as mulheres.
F 1 — Ricardo Francisco Nobre. Uma vez aparece como Ricardo Francisco Nobre Cavalcanti. Nasceu cerca de 1820, pois ao falecer, a 17 de maio de 1890, é dado como com 70 anos. Casou, creio que pouco antes de 1850, com Maria Delmira Cavalcanti ou Maria Cavalcanti de Albuquerque, nascida em 1824, filha de Francisco de Brito Cavalcanti, da fazenda Barra, em Ipanema, assassinado em Pesqueira, em 1837, e de Brites Josefina Cavalcanti de Albuquerque. Maria Delmira era viúva de João Ferreira de Araújo, segundo tradição, natural do Brejo da Madre Deus. Moraram na Volta. Encontrei duas filhas:
N            1.1 — Umbelina. Nasceu a 20 de maio de 1851 e foi batizada a 4 de junho, sendo padrinhos Umbelino Francisco Nogueira e Ana Izidra.
N            1.2 — Euzébia. Nasceu a 15 de dezembro de 1854.
Estas duas filhas devem ser as mesmas Yayá de Brito e Sinhá, anotadas por Quinca Rafael.
F 2 — Marcolino Francisco Nobre. Nasceu cerca de 1827, pois faleceu com 50 anos, a 4 de setembro de 1877. Casou duas vezes. A primeira com Victoria Perpetua Nazareth, nascida cerca de 1818 e falecida a 21 de janeiro de 1863, com 45 anos. A segunda, com Senhorinha Maria da Conceição. Como visto acima, nas notas de Quinca Rafael, teria deixado três filhos com Victoria, não havendo filhos do segundo matrimônio. Morou em Conceição, o que explica não haver registro de filhos em Ingazeira. No inventário de Victoria são listados apenas dois filhos:
N 2.1 — Josefa, com 6 anos em 1863.
N 2.2 — Manoel, com 4 anos em 1863.
F 3 — Arcelino Francisco Nobre. Nasceu cerca de 1829. Faleceu a 26 de fevereiro de 1856, com apenas 27 anos. Casou com Francisca Régia Leopoldina de Santiago. Residiram na Volta. Há registro de dois filhos:
N            3.1 — Umbelina. Nasceu a 22 de outubro de 1854, na Volta, e foi batizada na capela de Varas, a 1 de janeiro de 1855, pelo padre Henrique Leopoldino da Cunha, sendo padrinhos Jorge Ricardo Nobre Cavalcanti e Cândida Leopoldina de Santiago.
N            3.2 — Joaquim (Antonia). Nasceu a 2 de maio de 1856. Deve ter falecido criança. Recorde-se que em 1856 o cólera grassou forte pelo interior do Estado.
A filha sobrevivente deve ser a conhecida por Doninha. Note porém que Quinca Rafael erra o nome da esposa de Arcelino.
F 4 — Henriqueta Francisca Nobre. Casou com Leandro Natarino de Freitas. Este ramo passa a se assinar Freitas e Freitas Vidal. Segundo Quinca Rafael foram pais de 9 filhos. O mais velho seria Adolfo, nascido em 1840 e assassinado em 1880, em combate, já famoso como Adolfo Rosa da Meia Noite. Encontrei o registro de cinco filhos:
Marfisa. Nasceu a 26 de fevereiro de 1851.
Manoel. Nasceu a 31 de março de 1853.
Pacifico. Nasceu a 19 de junho de 1855.
Honório. Nasceu a 21 de abril de 1857.
Idalina. Nasceu a 22 de maio de 1861.
Note que entre esses cinco nomes encontram-se os três últimos filhos listados por Quinca Rafael. Creio que os outros devem ter nascido entre 1840 e 1851, e que em total foram pelo menos 11 nascidos.
F 5 — Manoel Francisco Nobre. Aparece como padrinho em 1851. Para Quinca Rafael casou com Maria Bela e tiveram três filhos.
F 6 — Carolina (Francisca Nobre). Casou com Florêncio Leuterio de Freitas, irmão de Leandro Notarino de Freitas. Desses dois irmãos casados com duas irmãs provêm os Freitas. Segundo Quinca Rafael tiveram 9 filhos. São os bisavós de Quinca Rafael. Florêncio teria vindo de Malta, Paraíba. Os filhos estabeleceram-se em Varas.
F 7 — Jorge Ricardo Nobre Cavalcanti. É o primeiro filho do inglês que aparece com sobrenome Cavalcanti. De onde teria vindo este sobrenome? De algum padrinho? Casou com Theodora Maria da Conceição. Com seis filhos, segundo Quinca Rafael. O mais velho:
N 7.1 — José Nobre Cavalcanti. Casou em 1907 com sua prima Theophila Maria da Conceição, N 12.2, filha de Eduardo F 11.
F 8 — Delmira Francisca de Olinda Nobre. Casou com Francisco de Brito Cavalcanti, filho de João Ferreira de Araújo e Maria Belmira Cavalcanti, a qual, viúva, casou com Ricardo Francisco Nobre, F 1. Pais de 9 a 10 filhos, dos quais Quinca Rafael só lista cinco. Moraram na Volta, transferindo-se depois para a nascente povoação do Mimoso, da qual Chico de Brito é considerado fundador.
Há três registros do Pajeú, creio que dos filhos mais velhos:
N 8.1 — Anna. Nasceu a 21 de setembro de 1855.
N 8.2 — Maria. Nasceu a 23 de abril de 1857.
N 8.3 — Joaquim. Nasceu a 26 de julho de 1860.
F 9 — Porcina Francisca Nobre. Casou com Antonio de Brito Cavalcanti, filho de João Ferreira de Araújo e Maria Belmira Cavalcanti. Mais dois irmãos casados com duas irmãs, sendo que a mãe viúva casou com o irmão mais velho. Moraram na Volta e depois em Ipojuca, Arcoverde. Antonio faleceu em 1879, em Cimbres. Pais de 9 filhos.
F 10 — Theophila. Batizada a 6 de dezembro de 1837. Deve ter falecido criança, pois não há lembrança da mesma nem outros registros.
F 11 — Theodoro Andrelino Nobre Cavalcanti ou Silva Cavalcanti. O segundo filho do inglês com Cavalcanti no sobrenome. Nasceu cerca de 1840. Faleceu a 24 de fevereiro de 1906, com 66 anos. Casou com Digna Maria da Conceição, já falecida em 1894. Pais de 10 filhos, segundo Quinca Rafael. No registro de óbito de 1906 são relacionados apenas 8 filhos.
F 12 — Eduardo de Albuquerque Cavalcanti. O terceiro e último filho do inglês com Cavalcanti no nome. Casou duas vezes, com duas sobrinhas, segundo Quinca Rafael. A primeira com Francisca Idalina de Nazareth, já falecida em 1902, creio que filha de Henriqueta, F 4, e Leandro de Freitas. A segunda com Joaquina. Residiram na fazenda Tapuio. Do primeiro matrimônio nasceram:
N            12.1 — Leopoldina Cavalcanti de Freitas. Nasceu cerca de 1866.
N            12.2 — Maria Luzia Cavalcanti de Freitas.
N            12.3 — Theophila Maria da Conceição.
Do segundo, de acordo com Quinca Rafael, houve duas filhas, Maria e Quitéria.
F 13 — Augusto Francisco Nobre. Nasceu cerca de 1843. Com 58 ou 59 anos em 1902. Casou, a 28 de abril de 1902, com sua sobrinha Leopoldina Cavalcanti de Freitas, N 12.1, filha de Eduardo, F 12. Filha única:
N 13.1 — Francisca Augusta de Paula, do Tapuio. Nasceu a 9 de agosto de 1903. Casou com seu primo Antonio Vidal de Freitas, Bn 4.10.1, filho de José Vicente de Castro e Idalina Leopoldina de Freitas.
Corre a história de que houve uma certa dispersão da família devido à perseguição ocorrida na época de Adolfo. Além das duas irmãs que foram para Mimoso e Ipojuca, parte dos Vidal teriam ido para a Baixa Verde, Triunfo. Mas a grande maioria dos descendentes do inglês teria permanecido no triângulo Varas, Volta e Ingazeira, residindo nas velhas fazendas da família.
Muitas dúvidas permanecem, não sendo a menor a questão do nome Cavalcanti. Poucos descendentes mantiveram o Nobre ao passo que o Cavalcanti firmou-se. Outros sobrenomes, como Brito, Freitas e Vidal foram adquiridos por casamento.
© Francisco Ricardo Nobre, o inglês da Volta, e sua descendência. Recife, 2003. Yony Sampaio & Geraldo Tenório Aoun. Pág. 225 – Capítulo 9:
F9 -        Porcina Francisca Nobre que numa única vez aparece como Francisca Porcina Nobre. Casou com Antonio de Brito Cavalcanti, filho de João Ferreira de Araújo e Maria Belmira Cavalcanti. Moraram na Volta, passando depois para a Ipojuca, perto de Cimbres. Antonio faleceu em Cimbres, em 1879. Negociava com gado. Um dia veio comprar gado em Limoeiro para levar para Vitória, mas morreu em Vitória, de febre. Deixou a família pobre, muitos órfãos ainda crianças. O filho mais velho, José Lins, tomou conta dos irmãos. Para a família Zuza ficou órfão com 12 anos mas de fato tinha 17 anos. Quinca Rafael relaciona 9 filhos:
1.            Arcelino de Brito
2.            José
3.            Serafim
4.            Antonio
5.            Teresa
6.            Ana
7.            Maria Santa
8.            Chico
9.            Pedro

Em 1885 são relacionados 6 órfãos, em livro de órfãos de Pesqueira:
1.            Pedro
2.            Arcelino
3.            Serafim
4.            Anna
5.            Theresa
6.            Francisco
Os três mais velhos já eram de maior.
N 9.1 — José Lins de Siqueira Brito, Zuza. Nascido em 1861. Casou com Hermelinda Cavalcanti de Siqueira.
N 9.2 — Antonio de Brito Cavalcanti Filho. De 1886, pela idade, mas acredito que anterior. Casou com Teresa Tenório Cavalcanti, a qual aparece também como Luiza Tenório Cavalcanti.
N 9.3 — Maria Umbelina Cavalcanti, Santa. Casou com seu primo Joaquim de Brito Cavalcanti, N 9.4 — Maria Pedro de Brito Cavalcanti. De 1866. Casou três vezes. A primeira com Maria Benvinda de Albuquerque. A segunda com Ana Alves de Siqueira Brito. E a terceira com Quitéria Tenório de Brito.
N 9.5 — Arcelino de Brito Cavalcanti, de 1871. Casou três vezes. A primeira com Belmira de Siqueira Cavalcanti e a segunda com Senhorinha Brasiliana de Siqueira. A terceira, com mais de 60 anos, com Maria Elinfa Leite.
N 9.6 — Serafim de Brito Cavalcanti. Casou com Palmira Teodomira de Brito. Morou na fazenda Quixaba.
N 9.7 — Ana de Brito Cavalcanti. Casou com Victorino José de Freires, como está escrito algumas vezes, ou Vitorino Freire.
N 9.8 — Teresa de Brito Cavalcanti. De 1885, pela idade, porém vários anos mais velha, de fato. Casou com seu primo Francisco de Brito Cavalcanti, N 8.9.
N 9.9 — Francisco de Brito Cavalcanti. Casou.

OS BRITO DA IPOJUCA
O povoado da Ipojuca fica situado, mais ou menos, a umas duas léguas da vila de Mimoso. Lá se radicaram os filhos de Francisco e Antônio, esposos de Delmira e Porcina, filhos do inglês das “Varas”.
Na minha infância e mocidade, lá só viviam alguns filhos de Antônio (Antônio Nenen) e de Porcina. Vi Arcelino, ainda menino, uma única vez, já doente, perto do fim. Os filhos, dos quais resta Maria de Lourdes, que só vi, ultimamente, conheci todos, além dos netos, que são muitos e com os quais eu e os meus sempre mantivemos um amistoso relacionamento.

[Da esquerda para direita: meu tio Zuza, minha mãe Anna de Britto Freire, minha tia Tereza (atualmente com 99 anos) e meu tio Serafim– A Laje da Raposa – Vitorino Freire, pág.25]

Os dois patriarcas, Zuza (José Lins de Siqueira Brito) que, enquanto viveu, foi uma espécie de decano daquele grupo familiar, era conhecido pela retidão e honradez do seu caráter e inimigo radical de violência; Serafim, que lembrava um velho coronel de tropas coloniais inglesas, constituía, também, a negação de tudo que se relacionasse com desordem e arbitrariedade.
Dos irmãos de Mãe (minha avó), só conheci Yoyô, que morava em Belo Jardim, pai do Sr. Dias e avô de João, compositor e detetive particular, sendo esses dois os únicos descendentes daquele tio-avô que conheci.
Quanto a João de Brito, do Machado, conheci pessoalmente numa visita que fiz à Propriedade. Contou a Tenório, meu avô que já havia cercado de arame farpado sua fazenda “Machado”, no município de Alagoa de Baixo, atual Sertânia, em torno de 3.700 Há. Lá corriam lotes de jumentos selvagens,  que o coronel dava de graça a quem os pegasse.
A propósito, quando eu era ainda menino, um fazendeiro da Pedra (Arlindo de Didiu) contou, lá na fazenda, que resolveu pegar alguns jumentos brabos, lá no Machado, já que não custavam nada. Depois de muitas corridas brabas, na madeira fechada, conseguiu pegar dois jumentos, tendo, para tanto, aleijado um excelente cavalo de campo. Dizem que a pega do jumento, no fechado, é ainda mais difícil do que a do boi. O bicho é manhoso: com alguém montado, ele mal galopa, mas solto, é uma bala.

AS FESTAS DO MIMOSO
Nas festas do Mimoso, na minha adolescência, até pela metade dos anos 50, a rapaziada da Ipojuca descia montados em bons cavalos, muito bem arreados. Nessas ocasiões, as moças do lugar, na maioria nossas parentas, ficavam alvoroçadas. Muitos deles eram rapazes altos, vistosos, de pele clara e corada, que poderiam confundir-se com europeus do norte.
Pulão (Napoleão de Siqueira Brito Filho). Neto do velho Zuza da Quixaba, até hoje um bom amigo, sempre em contato pelo telefone, andou de namoro com duas das nossas primas, de visual bastante bom de se ver. Entretanto, Pulão era um verdadeiro D. Juan, colecionador de namoradas. Demos duas corridas, um treino de vaquejada na Ipojuca, ele montado na bonita égua “Jangada” e eu no alazão, ambos pertencentes àqueles parentes, sendo o alazão o mesmo que quase mata Antônio de Brito.
Waldemar, irmão de Pulão, também andou namorando no Mimoso com o mesmo resultado.
Com relação a Waldemar, atualmente forte comerciante e fazendeiro nos municípios de Pesqueira e Arcoverde, aconteceu um fato digno de nota: uma garota bonita do lugar roubou-lhe uma pistola FV 765 e meteu uma bala na caixa dos peitos do noivo, lá em Arcoverde. Dizem que Waldemar ensinou a garota a atirar.
Paulo, residente atualmente em Brasília, também andou por lá mostrando os seus dotes de conquistador.
Lucilo, Pule e José Tenório, filhos de Seu Nem, da Quixaba estavam sempre nas festas e, ao que parece, dançavam muito bem.
Também apareciam Ulisses e José, filhos de Antônio de Serafim e Porcina, de Zuza, tendo ambos exercido influência política em Arcoverde.
Esses eram os que eram vistos nas festas, mas, os outros, sempre se faziam presentes nas feiras de domingo.
Antônio de Arcelino (Antônio de Siqueira Brito), excelente pessoa, autoridade policial na Ipojuca, hospedou-me com a máxima fidalguia, em algumas festas às quais compareci, naquele lugar.
Ari, bom companheiro de algumas farras, com uma não muito tranquilizante fama de brabo; Arcelino (Tica), que foi vice-prefeito de Arcoverde, homem de razoável instrução, mestre de vaquejadas, famoso até em outros Estados e que, talvez por ironia do destino, morreu de uma queda quando corria um boi, ao que parece, num corredor de gado, no município de S. Bento; Armando, de natureza arrebatada e violenta, que parecia não ter medo de nada no mundo, vaqueiro de primeiro plano nas corridas na jurema fechada. Armando, que fazia o segundo ano de ginásio no Colégio Joaquim Nabuco, do Recife, quando eu fazia o primeiro, morreu com trinta e tantos anos assassinado.
O último filho do Coronel Arcelino, que casou com a boa Elinfa, em terceiras núpcias, foi José Sérgio, com o mesmo tipo físico dos irmãos, porém, mais baixo, era um bom camarada, bastante chegado a urna boa farra. José Sérgio faleceu num acidente de automóvel, em Pesqueira, juntamente com dois filhos pequenos.
Conheci, também, Seu Dé e Teopompo, que era o "cacique", chefe do grupo familiar, vereador mais de uma vez em Arcoverde.
Todos os filhos de Arcelino de Brito, com exceção de José Sérgio, assinavam Siqueira Brito.
Conheci, também, Conceição, esposa do Desembargador José Ferraz Ribeiro do Vale, quando jovem, uma bonita moça, de olhos muito azuis.
Eu e meu irmão Lula (Luiz Tenório Aoun) fomos (e eu continuo sendo) amigos desses parentes, tanto dos pacatos como dos brabos. Ari, Tica, Zeca (José de Brito Freire), Armando, todos com fama de perigosos, foram nossos bons camaradas.
Na mocidade, Zeca e Ari que, ao que consta, eram amigos inseparáveis, se desentenderam e Zeca terminou ferindo Ari, com um tiro de rifle 44 no abdome. Zeca, marido de Creusa, filha de Artur de Brito (irmão de André), são pais de diversos filhos, entre eles Marcos de Brito Freire, esposo de Elza, renomado oftalmologista no Recife.
Do Capitão Pedro de Brito Cavalcanti, irmão de Arcelino, Zuza e outros, conheci Pedro, que chamavam Pedrinho, Agripino (Pino), um filho de Pedrinho que trabalha no DNOCS e Gercino, que, na mocidade, apareceu na nossa casa duas ou três vezes, quando fizemos farras homéricas em companhia dos primos Brito Vidal.
Certa feita, numa festa de Sto. Antônio, na Ipojuca, fomos eu e meu irmão Lula, convidados por Miraci, irmã de André, Luiz e Antônio (Antônio Senhor), filhos de Antônio de Brito Cavalcanti e Luiza, urna excelente criatura, hoje esposa do primo Ivonildo Brito, residentes no Maranhão e, naquela época, comerciante e fazendeiro no Mimoso.
Miraci foi casada, em primeiras núpcias com Gumercindo, um dos inúmeros filhos de Serafim e de sua esposa Palmira.
Estávamos convidados para uma buchada, que seria servida no outro dia, em casa de Miraci. Eu já estava dormindo (rebocado), quando, pela madrugada, me acordaram e me meteram num carro para voltar para o Mimoso. E a buchada? Perguntei. Disseram, então, que Lula (meu irmão) e Armando se estranharam e foi uma briga dos diabos. E Lula está vivo? Perguntei. Estava, porque era parente e os outros não permitiram que acontecesse o pior.
Anos depois, fomos visitar Armando, gravemente ferido, na casa do Dr. Ribeiro e os dois conversaram como se nada houvesse acontecido.
Dos filhos de Serafim que, aliás, a ele como aos irmãos eu chamava de tios, conheci quase todos: Cafim, Seu Dé, Antônio, Porfirio, Manoel, Elísio, Artur, Lídio  e Napoleão (Pulinho).
A mulher de Artur e Antônio Senhor, além de outra senhora, que vivia em Sertânia (mãe de Valdeci), eram também filhas do velho patriarca. Desses, eu sei que já morreram: Antônio, Cafim (Serafim), Seu Dé (José), Porfírio e Lídio. Quanto às mulheres não estou informado.
Pulinho era, naquela época, considerado também um dos melhores vaqueiros da região e montava até no diabo, se este ficasse de quatro pés. Artur foi, por muitas vezes, companheiro de farra, um camarada alegre e brincalhão, que não havia bebida que derrubasse. Ele, Pulinho, Armando e outros de quem não me recordo, assisti montarem todo o gado de uma vaquejada.
Por conta de um lamentável desentendimento, Pulinho matou Armando de Siqueira Brito, no final da tarde, depois de beberem o dia todo.
Constituíam, sem dúvida, o que se pode chamar de uma turma da pesada. Alguns desses parentes andaram metidos em terríveis encrencas, das quais só comentarei as em que não houve mortes. Não sou historiador, embora figure como associado do Centro de Estudos de História Municipal, órgão da F.I.D.E.M. Minha função lá tem sido, apenas, aprender com os "cobras" e comentar os úteis e, geralmente, alentados livros que eles escrevem.
Sou memorialista e o único livro de que estou me servindo, de leve, é o "Vila de Mimoso, Município de Pesqueira, Tradições e Costumes", que publiquei em 1988.
Severiano de Brito Freire, irmão do Senador Victorino Freire, desposou Marieta, filha do segundo casamento de Arcelino de Brito com Senhorinha de Siqueira. Conheci a ambos e aos filhos e filhas: Jurandir, Juraci, José Roberto, Célia, esposa de Janjão, Inah, casada com Biru e Mimita que, quando eu a conheci, tinha fama de correr no mourão. Os três já falecidos, principalmente Jurandir, sabia equilibrar-se em cima de uma sela, sendo que Jurandir, nas vaquejadas, fazia parelha com Tica ou Biru.
Jurandir, de baixa estatura para os padrões da família, talvez, por isso, sacava com mais facilidade revólver, com rapidez e precisão como um filho do velho Far-West. Em Arcoverde, certa vez, travou um duelo, não sei se com dois ou três soldados da Policia Militar, saindo todos baleados. Jurandir de Brito Freire suicidou-se, ainda relativamente jovem, no Maranhão.
Fui muito camarada de Roberto, um pouco mais alto, louro, de olhos azuis, incansável contador de estórias. Contou-me ele que, quando estudava, o padre diretor do colégio, em Arcoverde, pediu emprestado um cavalo bonito, para uma meninota desfilar nas comemorações do 7 de Setembro. Um dos filhos de André, não sei qual, emprestou-lhe um cavalo de corrida (Cardão), lindo e doido, na mesma proporção, chamado "Presente".
A baliza, montada em "Presente", foi colocada logo atrás da banda marcial. Quando bateram os tambores, o cavalo deu uma saída tão danada que derrubou a metade dos músicos e partiu como quem está com o Cão no encalço.
Como o padre reclamasse, altamente irritado, responde: o senhor pediu um cavalo bonito, o mais bonito de todos é aquele!
Trabalhador, competente, nas lides da fazenda, não sendo, como Jurandir, um "expert" nas corridas de mourão, Roberto saia-se muito bem no fechado, conforme ele mesmo contava. Certa vez, disse-me ele, tendo estragado o rosto num galho de jurema, o pai lhe perguntou se estava correndo encaretado. Narrou-me, também, que, certo dia, o velho Zuza da Quixaba ia chegando, na Ipojuca, quando uma égua braba, montada por Luiz Lelé, um parente, também muito bom de perna, esbarrou no cavalo do patriarca, com grande violência, lançando, ao mesmo tempo, um raio de urina que atingiu o cavalo do capitão. O montador foi sacudido fora da sela, lá no meio da rua.
Quando voltavam, com a égua enfurecida, o velho exclamou, irritado: Vão levando aquela infeliz para matar outro, já viu?
Assim era aquele mundo: alegre, forte, varonil, mas, um tanto perigoso.
A propósito, noutra ocasião, dois parentes do Mimoso (meus primos), Peba (Antônio Tenório de Brito) e o irmão João, ajeitavam uma antena de rádio em cima da casa de Ari de Brito, perto da Ipojuca. Ari, Pulão e o irmão Paulo, irmãos de Iraci (esposa de Ari), não sei por que motivo se desentenderam e a bala comeu no centro, quebrando, ao que parece, algumas telhas. Os dois técnicos improvisados saltaram de cima da casa e se afastaram com a rapidez requerida. Entretanto, em casa, qualquer um desses parentes citados sabiam e sabem se comportar com a mais perfeita fidalguia. Ari de Siqueira Brito foi assassinado.
Passa-se à descendência dos Brito da Ipojuca, os nove filhos de Porcina e Antonio de Brito Cavalcanti:
N 9.1 — José Lins de Siqueira Brito, Zuza. Nasceu a 19 de janeiro de 1861 e foi batizado na capela de Afogados, a 24 de fevereiro, pelo Reverendo Padre Pedro José de Souza Pereira, sendo padrinhos Vasco Pereira de Morais e Leonor Cavalcanti. Com 28 anos em 1889, tomou conta dos seus irmãos órfãos. Morou na fazenda Quixaba, em Ipojuca. Faleceu com 91 anos. Casou com Hermelinda Cavalcanti de Siqueira, filha de Leôncio Tertuliano de Albuquerque e Generosa Alexandria de Siqueira.
De uma época em que não havia registro civil e o eclesiástico só relaciona o primeiro nome, conta Luiz Wilson, "que certa vez o coronel Arcelino de Brito perguntou ao capitão José Lins de Siqueira Brito (seu irmão) de onde ele tinha ido buscar o "Lins" e o "Siqueira" de seu nome.
- Que é que você tem com isso, Arcelino?
- Não tenho nada, mas eu queria saber de onde vem esse Lins e esse Siqueira.
- O Lins é do Dr. Ulisses Lins e o Siqueira é de Bili (D. Hermelinda de Siqueira Cavalcanti, esposa do capitão)".
José Lins, Zuza, e Hermelinda, Bili, foram pais de 6 filhos:
Bn 9.1.1 — José Cavalcanti de Siqueira Brito, Seu Dé. Nasceu cerca de 1886. Com 39 anos em 1925. Casou duas vezes: a primeira com Yayá Tenório, filha de Lourenço Tenório de Carvalho ou Lourenço Ferreira Cavalcanti, da fazenda Gentio, e de Maria Cavalcanti de Albuquerque. Não tiveram filhos.
A segunda com Maria do Carmo Tenório, conhecida por Caboclinha, irmã da precedente. Pais de 4 filhos:
ZUZA DE BRITO DA QUIXABA E SUA DESCENDÈNCIA
A marca registrada dos descendentes do velho Zuza é o aspecto elegante e a maneira cortês e amistosa com que, geralmente, se conduzem.
Conheci Seu Dé e Seu Nem, Adelaide, Porcina e Alcina. Boa parte desses parentes casaram com pessoas pertencentes a velhas famílias, o que, talvez, explique o visual vistoso que geralmente apresentam. Seu Nem casou com uma filha de Lourenço Tenório de Carvalho, do Gentio, fazenda (enorme) situada no município da Pedra. Seu Dé desposou moça da família Siqueira. Porcina casou com o primo Antônio, filho de Serafim de Brito Cavalcanti. Alcina, com um cidadão dos Freire, de Arcoverde e Adelaide, com Gumercindo Cordeiro Cavalcanti, de Pesqueira, segundo Prefeito do Rio Branco, atual Arcoverde.
Dos filhos de Antônio e Porcina, destacou-se Ulisses, fazendeiro forte e vereador por várias vezes em Arcoverde, um camarada alegre e brincalhão, que onde andava deixava a marca de sua presença.
José, também fazendeiro e politico, vive em Arcoverde. Além dos dois filhos, Antônio e Porcina tiveram Zélia, que foi moça de vistosa aparência e que casou com um cidadão chamado Ferreira.
Adelaide e Gumercindo são pais de Gildo, Gilberto, Gilson e Ligia. Gilberto, salvo engano, reside em Minas Gerais; Gilson em Arcoverde e Lígia, no Recife, todos excelentes pessoas, de elevado gabarito. Na mocidade, andei farreando algumas vezes em companhia de Gilson. Fato lamentável ocorreu com o Gildo, engenheiro, ex-superintendente regional do D.N.E.R., pessoa das mais estimadas por todos, de nobres e corteses atitudes, morto, ainda jovem, num acidente de avião que pilotava.
De Alcina, com o Freire, conheci Joaci casado com uma filha de Rogério Brito, do Catolé, também companheiro, por algumas vezes, de pequenas farras lá no Mimoso. O irmão, José de Brito Freire (Zeca), casado com Creusa, filha de Artur de Brito, era famoso na nossa região como homem de coragem, mas bom parente, bom camarada. O terceiro filho de Alcina, chamava-se Jari.
Tn 9.1.1.1 — Paulo Tenório de Brito. Casou com Maria Lenita de Lima Brito, neta de Rogério, da Ipanema. Moram na fazenda Cavalcanti, com filhos.
Tn 9.1.1.2 — Antonio Carlos Tenório de Brito. Casou com Eunice dos Santos, Nicinha, com filhos.
Tn 9.1.1.3 — Luzinete Tenório de Brito. Casou com seu primo Semeão Tenório de Almeida, do Gentil.
Tn 9.1.1.4 — Maria da Conceição Tenório de Brito, Caboclinha. Casou com Napoleão Tenório de Brito, Pule Tenório, Tn 9.1.2.5. Vide.
Bn 9.1.2 — Hermelindo Cavalcanti de Siqueira Brito, Seu Nen. Nasceu cerca de 1889. Com 36 anos em 1925. Casou com Teresa Tenório de Albuquerque Brito, Nisa, filha de Lourenço Tenório Cavalcanti e Maria Cavalcanti de Albuquerque, da fazenda Gentio, em Pedra. Pais de 7 filhos:
Tn 9.1.2.1 — Guiomar Tenório de Brito. Nasceu a 27 de outubro de 1918. Casou com seu primo Antonio de Siqueira Brito, Tn 9.5.8 , filho de Arcelino e Senhorinha. Pais de 9 filhos:
Qr 9.1.2.1.1 — Maria da Glória Tenório de Brito. Casou com Napoleão de Brito Cavalcanti, Pulinho, Bn 9.6.14, filho de Serafim. Moram em Santa Rita, Paraíba. Pais de 10 filhos:
Qn 9.1.2.1.1.1 — José Bonifácio de Brito. Mora em Arcoverde.
Qn 9.1.2.1.1.2 — Serafim Antonio de Brito. Casou com Teresa Tenório de Brito, Qr 9,1.2.5.4.
Qn 9.1.2.1.1.3 — Hermelindo de Brito. Mora em João Pessoa.
Qn 9.1.2.1.1.4 — João Batista de Brito.
Qn 9.1.2.1.1.5 — Marcos Aurélio de Brito. Casou com Cristina Tenório de Brito, Qr 9.1.2.5.3. Moram em Arcoverde.
Q119.1.2.1.1.6 — Marcone de Brito. Mora em Arcoverde.
Qn 9.1.2.1.1.7 — Napoleão de Brito.
Qn 9.1.2.1.I.8 — Glaudia de Brito. Casou com Paulo Renato Cavalcanti. Moram em Pesqueira.
Qn 9.1.2.1.1.9 — Luciano de Brito. Mora em Petrolina.
Qn 9.1.2.1.1.10 — Glaucia de Brito. Solteira em 2000, Santa Rita.
Qr 9.1.2.1.2 — Maria Isa Tenório de Brito. Casou com José Miguel da Silva. Moram na Ipojuca. Em abril de 2000 prestou-me valiosas informações sobre a família. Não tem filhos, mas criaram uma sobrinha.
Qr 9.1.2.1.3 — Antônio Paulo Tenório de Brito. Casou com Maria Teresa Costa, de São Luís do Maranhão. Pais de 5 filhos:
Qn 9.1.2.1.3.1 — Lúcio da Costa Tenório de Brito
Qn 9.1.2.1.3.2 — Fabio da Costa Tenório de Brito
Qii 9.1.2.1.3.3 — Flávio da Costa Tenório de Brito
Qn 9.1.2.1.3.4 — Lívia da Costa Tenório de Brito
Qn 9.1.2.1.3.5 - André da Costa Tenório de Brito
Qr 9.1.2.1.4 — Adelbar Tenório de Brito, Deba. Casou com Eleusis da Costa Brito, Tn 9.6.10.3, filha de Elisio de Brito e Ozita Costa. Deba faleceu de leucemia. Pais de 6 filhos:
Qn 9.1.2.1.4.1 — Antonio de Padúa Tenório de Brito.
Qn 9.1.2.1.4.2 — Fabia Alessandra Tenório de Brito.
Qn 9.1.2.1.4.3-- Sandra Viviane Tenório de Brito.
Qn 9.1.2.1.4.4 — Elisio Antonio Tenório de Brito.
Qn 9.1.2.1.4.5 — Teresa Palmira Tenório de Brito.
Qn 9.1.2.1.4.6 - Wyara Tenório de Brito.
Qr 9.1.2.1.5 — Maria Teresa Tenório de Brito. Casou com Aluisio Martins de Brito, Tn 9.6.9.1, filho de Ary de Brito Cavalcanti. Pais de 3 filhos:
Qn 9.I.2.1.5.1 — Giosara Maria Martins de Brito.
Qn 9.1.2.1.5.2 — Giomara Maria Martins de Brito.
Qn 9.1.2.1.5.3 — Teresa Maria Martins de Brito.
Qr 9.1 2.1.6 — Antônio Napoleão Tenório de Brito. Casou duas vezes.
A primeira com Edna Pacheco, filha de Alipio Pacheco. A segunda com Maria José Espindola. Napoleão faleceu em desastre de automóvel.
Filha única do primeiro casamento:
Qn 9.1.2.1.6.1 — Cléa Maria Pacheco Brito.
                Filhos do segundo casamento (dois):
Qn 9.1.2.1.6.2 — Guiomar Espindola Brito.
Qn 9.1.2.1.6.3 — Sara Espindola Brito.
Qr 9.1.2.1.7 — Maria Milde Tenório de Brito. Casou com Cícero da Silva. Não tem filhos.
Qr 9.1.2.1.8 — Maria Auxiliadora Tenório de Brito. Solteira, residente em São Paulo.
Qr 9.1.2 1.9 — Maria Eulina Tenório Brito. Casou com Tarcisio de Brito Costa, Tn 9.8.4.6. Pais de 3 filhos. Vide.
Tn 9.1.2.2 — Lucilo Tenório de Brito. Nasceu a 31 de outubro de 1919.
Morreu afogado. Casou com Maria Izabel Menezes, Besita, de Sergipe. Morou na Ipojuca e em Arcoverde. Filha única:
Qr 9.1.2.2.1 — Leda Menezes Brito. Casada, mora no Recife.
Tn 9.1.2.3 — Maria Helena Tenório de Brito. Nasceu a 16 de abril de 1922. Casou com seu primo Rubens Tenório de Brito, filho de Rogério de Brito. Moram em Pesqueira, sem filhos.
Tn 9.1:2.4 — José Tenório de Brito, Zé Tenório. Nasceu a 23 de abril de 1923. Casou com sua prima Antonia de Freitas, Toinha, filha de Dé de Serafim. Moram na Quixaba. Pais de 3 filhas, morando em Arcoverde:
Qr 9.1.2.4.1 — Teresa Tamara Tenório de Brito. Casada, tem um filho.
Qr 9.1.2.4.2 — Lilian Rejane Tenório de Brito. Casada, tem uma filha.
Qr 9.1.2.4.3 - Luzilá Tenório de Brito. Casou com Paulo e moram em Garanhuns, com três filhos.
Tn 9.1.2.5 — Napoleão Tenório de Brito, Pule Tenório. Nasceu a 23 de julho de 1924. Casou com prima Maria da Conceição Tenório de Brito, Caboclinha, Tn 9.1.1.4, filha de Dé de Zuza. Moram na Quixaba. Pais de 5 filhos:
Qr 9.1.2.5.1 — Selma Tenório de Brito. Casou com Marcos.
Qr 9.1.2.5.2 — Neuma Tenório de Brito. Casou com seu primo Roberto de Brito Costa, Tn 9.8.4.10. Pais de 2 filhos. Vide.
Qr 9.1.2.5.3 — Cristina Tenório de Brito. Casou com Marcos Aurélio de Brito, Qn 9.1.2.1.1.5.
Qr 9.1.2,5.4 — Teresa Tenório de Brito. Casou com Serafim Antônio de Brito, Qn 9.1.2.1.1.2.
Qr 9.1.2.5.5 - Napoleão Tenório de Brito Filho, Pule. Solteiro em 2000.
Tn 9.1.2.6 — Iracema Tenório de Brito. Nasceu a 12 de outubro de 1925. Casou com Luís de Brito Cavalcanti, Bn 9.2.6, filho de Antonio de Brito Cavalcanti e Luísa, do Jatobá. Pais de 10 filhos:
Qr 9.1.2.6.1 — Maria de Fátima Tenório de Brito. Casou com Tércio Lins de Albuquerque, de Sertânia.
Qr 9.1.2.6.2 — Esio Tenório de Brito. Casou com Adilia Tenório de Brito, filha de Cotinha e Zé Preto.
Qr 9.1.2.6.3 — Edson Tenório de Brito. Solteiro em 2000.
Qr 9.1.2.6.4 — Fernanda Tenório de Brito. Casou com Marcondes Resende.
Qr 9.1.2.6.5 — Francis Tenório de Brito. Casou com Fernando.
Qr 9.1.2.6.6 — Fracinetti Tenório de Brito. Casada, mora em São Paulo.
Qr 9.1.2.6.7 — Maria do Socorro Tenório de Brito. Faleceu solteira.
Qr 9.1.2.6.8 — Geisa Tenório de Brito. Casou com Paulo. Moram no Recife.
Qr 9.1.2.6.9 — Monica Tenório de Brito. Casou com Orlando, do Paraguai.
Qr 9.1.2.6.10 - Luís de Brito Cavalcanti Filho, Lulinha. Casou com Vilma. Moram no Recife
Tn 9.1.2.7 — Lucila Tenório de Brito. Nasceu a 23 de dezembro de 1926. Casou com Plinio Honório Bezerra Almeida, este em segundas núpcias. Pais de 4 filhos:
Qr 9.1.2.7.1 — Maria Teresa Brito Almeida. Casou duas ou três vezes.
Qr 9.1.2.7.2 — Plinio Honório de Almeida Júnior. Casou em Manaus.
Qr 9.1.2.7.3 — Paulo Henrique Brito Almeida. Casou com Paula, de Pesqueira.
Qr 9.1.2.7.4 — José Brito Almeida, Zito. Casou na Bahia.
Bn 9.1.3 — Alcina de Brito Cavalcanti. Nasceu cerca de 1891. Casou no civil, com 20 anos, a 6 de agosto de 1911, com Olímpio Freire Cavalcanti, de 28 anos, comerciário, filho de José (Aurleno) Freire e (Jacinnu) de Medeiros Cavalcanti. Pais de 3 filhos:
Tn 9.1.3.1 — Joaci de Brito Freire. Casou com Maria Vitoria Tenório de Brito, filha de Rogério de Brito Cavalcanti, da Ipanema. Pais de 5 filhos, todos casados:
Qr 9.1.3.1.1 — Raimundo. Casado.
Qr 9.1.3.1.2 — Ivone.
Qr 9.1.3.1.3 — Maria do Socorro
Qr 9.1.3.1.4 — Jari
Qr 9.1.3.1.5—Maria Inês
Tn 9.1.3.2 — Jari de Brito Freire. Faleceu jovem, solteiro.
Tn 9.1.3.3 — José de Brito Freire, Zeca. Casou com Maria Creusa de Brito, Tn 9.6.5.3, filha de Arthur de Brito Cavalcanti e Elisa. Pais de 4 filhos:
Qr 9.1.3.3.1 - Dione de Brito Freire. Casada. Faleceu cerca de 1997, com filhos.
Qr 9.1.3.3.2 — Marcos Augusto de Brito Freire. Médico oftalmologista, no Recife. Casou com Elza. Tem filhos.
Qr 9.1.3.3.3 — Flávio
Qr 9.1.3.3.4 — Verônica. Casada.
Bn 9.1.4 — Napoleão Cavalcanti de Siqueira Brito. Nasceu a 10 de novembro de 1893. Casou no civil, com 23 anos, a 21 de junho de 1917, com Maria Anunciada Cavalcanti, Sinhá, de 16 anos, filha de Cincinato Bezerra Cavalcanti e Clara de Araújo Cavalcanti. Moraram na Ipojuca. Segundo Luiz Wilson, foi professor dos Brito da Ipojuca, homem inteligente, estudioso e culto para a Ipojuca de sua época. Pais de 7 filhos:
Tn 9.1.4.1 — Maria Iraci de Brito Cavalcanti. Nasceu a 20 de novembro de 1918. Casou com Ari de Siqueira Brito, Bn 9.5.4, filho de Arcelino e Senhorinha. Pais de 8 filhos. Vide.
Tn 9.1.4.2 — Eulina de Brito Cavalcanti. Nasceu a 14 de fevereiro de 1920. Casou com Sátiro Feitoza Filho, filho do coronel Sátiro Feitoza, do Umbuzeiro, morador em Monteiro. Não tiveram filhos.
Tn 9.1.4.3 — Napoleão Cavalcanti de Siqueira Brito Filho, Pulão. Nasceu a 11 de novembro de 1922. Ex vereador em Arcoverde. Funcionário do INSS. Casou com Maria José Rocha, irmã do cardiologista Dr. José Rocha. Moram no Recife. Pais de 3 filhos, todos casados:
Qr 9.1.4.3.1 — Napoleão Isaac
Qr 9.1.4.3.2 — Roseane
Qr 9.1.4.3.3 - Isabela
Tn 9.1.4.4 — Eunice de Brito Cavalcanti. Nasceu a 31 de dezembro de 1924. Solteira. Mora no Recife.
Tn 9.1.4.5 — Valdemar de Brito Cavalcanti. Nasceu a 31 de dezembro de 1925. Comerciante, com casa de peças em Pesqueira. Tem várias fazendas, incluindo terras no Catolé e no Gerimun. Em abril de 2000 prestou-me valiosas informações sobre a família. Casou com sua prima Diva Cavalcanti, filha de Chico Cavalcanti, de Pesqueira. Pais de 2 filhos:
Qr 9.1.4.5.1 — Jânio José de Brito Cavalcanti. Casou com Evaneide Vanderlei. Moram em Pesqueira. Pais de:
Qn 9.1.4.5.1.1 — Jânio José de Brito Júnior
Qn 9.1.4.5.1.2 — Henrique Vanderlei Cavalcanti.
Qr 9.1.4.5.2 - Valdemar Brito Cavalcanti Filho, Nené. Casou com Claudia Verônica Acioli. Formada em odontologia. Residem em Pesqueira. Pais de:
9,1.4.5.2.1 — Valdemar de Brito Cavalcanti Neto:
Tn 9.1.4.6 — Paulo de Brito Cavalcanti. Nasceu a 13 de maio de 1927. Casou com Irani, mineira. Moram em Brasília. Filho único: Qr 9.1.4.6.1 — Paulo de Brito Cavalcanti Filho.
Tn 9.1.4.7 — Paula de Brito Cavalcanti. Casou com Antonio. Moram no Recife. Não tem filhos.
Bn 9.1.5 — Adelaide de Brito Cavalcanti. Nasceu cerca de 1896. Casou no civil, com 29 anos, a 7 de julho de 1925, com Gumercindo Cordeiro Albuquerque Cavalcanti, de 29 anos, filho de Francisco Cavalcanti de Albuquerque, Seu Neyo, e Teresa Cordeiro Cavalcanti. Gumercindo nasceu em Pesqueira, a 11 de novembro de 1896. Em 1990, com 94 anos, Adelaide morava em Boa Viagem. Gumercindo foi comerciante em Arcoverde, representante da firma André Bezerra & Cia. Foi prefeito de Arcoverde, eleito em 1935, de 1935 a 1937, saindo quando da intervenção do Estado Novo. Faleceu a 17 de janeiro de 1961. Adelaide faleceu aos 96 anos, a 13 de fevereiro de 1993. Pais de:
Tn 9.1.5.1 — Gilberto Cavalcanti de Brito. Nasceu a 15 de agosto de 1927. Funcionário aposentado do INSS. Foi oficial de gabinete, de abril de 1950 a janeiro de 1951, do ministro da Agricultura Novais Filho, no governo Dutra. Casou com Aurinisia Sacchetti. Residiam em Belo Horizonte. Dois Filhos: Eduardo e Flávia.
Tn 9.1.5.2— Lygia Cavalcanti de Brito. Professora de educação física no Colégio Imaculada Conceição, em Arcoverde. Solteira. Em 2000 residia no Recife.
Tn 9.1.5.3 — Gildo Cavalcanti de Brito. Nasceu a 17 de abril de 1933. Engenheiro civil. Foi superintendente regional do DNER. Faleceu em desastre no Aeroclube, a 19 de junho de 1983.
Tn 9.1.5.4 — Gilson Cavalcanti de Brito. Nasceu a 3 de novembro de 1938. Comerciante em Arcoverde. Casou com Margarida Sarda Cavalcanti. Pais de Henrique.
Bn 9.1.6. — Porcina de Brito Cavalcanti. Nasceu cerca de 1899. Casou no civil, na fazenda Quixaba, a 28 de novembro de 1925, com 26 anos, com Antonio de Brito Cavalcanti Sobrinho, de 19 anos, Bn 9.G.1, dispensados no quarto grau civil. Pais de 3 filhos:
Tn 9.1.6.1 — José Antonio de Brito Cavalcanti, Zé de Tonho. Casou com Maria Jaime, Tn 9.6.2.3, filha de Cafim. Moravam em Arcoverde. Pais de 8 filhos:
Qr 9.1.6.1.1 — Wellington de Brito Cavalcanti
Qr 9.1.6.1.2 — Williams de Brito Cavalcanti
Qr 9.1.6.1.3 — Roseane de Brito Cavalcanti
Qr 9.1.6.1.4 — Cristiane de Brito Cavalcanti
Qr 9.1.6.1.5 — Neila de Brito Cavalcanti
Qr 9.1.6.1.6 — Micheline de Brito Cavalcanti
Qr 9.1.6.1.7 — José Antonio de Brito Cavalcanti Filho
Qr 9.1.6.1.8 - Tiago de Brito Cavalcanti
Tn 9.1.6.2 — Ulisses de Brito Cavalcanti. Vereador em muitos mandatos em Arcoverde, onde mora. Casou com Zita Estevão, de Arcoverde, irmã do Padre José Augusto, Padre Zezito. Pais de 5 filhos:
Qr 9.1.6.2.1 — Taciana
Qr 9.1.6.2.2 — Fabia
Qr 9.1.6.2.3 — Ulisses de Brito Cavalcanti Junior
Qr 9.1.6.2.4 — Moema
Qr 9.1.6.2.5 - Luís Antônio, Nenca. Agente de Policia.
Tn 9.1.6.3 — Zélia de Brito Cavalcanti. Casou com Severino Oliveira de Almeida. Moram no Recife. Pais de 5 filhos:
Qr 9.1.6.3.1 — Fernando Flavio
Qr 9.1.6.3.2 — Lucio Jorge
Qr 9.1.6.3.3 — Isabela
Qr 9.1.6.3.4 — Maiara
Qr 9.1.6.3.5 — (moça)
N 9.2 — Antônio de Brito Cavalcanti Filho, Senhor. Nasceu cerca de 1866, de acordo com a idade declarada ao casar. Casou no civil, a 30 de novembro de 1900, com 34 anos, com Teresa Tenório Cavalcanti, de 22 anos, filha de Francisco Bento Tenório e Maria de Siqueira Cavalcanti. Sua esposa sempre foi conhecida como Luísa Tenório Cavalcanti. Moraram perto de Ipojuca. Pais de 9 filhos:
Bn 9.2.1 — Artur de Brito Cavalcanti. Nasceu a 15 de novembro de 1901. Casou, com 23 anos, a 20 de janeiro de 1925, com Eliza de Brito Cavalcanti, Bn 9.6.5, filha de Seraphim de Brito Cavalcanti. Pais de 4 filhos. Vide
Bn 9.2.2 — Teresa Tenório de Brito. Casou, com 23 anos, a 20 de janeiro de 1925, com Seraphim de Brito Cavalcanti Filho, Cafim, Bn 9.6.2, de 23 anos, filho de Seraphim de Brito Cavalcanti. Pais de 2 filhos. Vide.
Bn 9.2.3 — Antonio de Brito Cavalcante Filho. Nasceu a 8 de dezembro de 1905. Casou com Aracy de Brito Cavalcanti, Bn 9.6.15.
Bn 9.2.4 — André de Brito Cavalcanti. Nasceu a 10 março de 1910. Pradista de cavalos. Casou com Inês Menezes, de Lagarto, em Sergipe, irmã de Besita, mulher de Lucilo, Tn 9.1.2.2. Pais de 5 filhos:
Tn 9.2.4.1 — Maria Luísa. Casou com Cursino.
Tn 9.2.4.2 — Antonio Menezes, Toinho Menezes. Casou com Madalena.
Tn 9.2.4.3 — Maria Inês. Casou com Serafim, da Bahia. Moram na Bahia.
Tn 9.2.4.4 — Vera Lúcia. Casada.
Tn 9.2.4.5 — André. Vive com.
Bn 9.2.5 — Delmiro de Brito Cavalcanti. Nasceu a 7 de novembro de 1913. Faleceu rapaz.
Bn 9.2.6 — Luiz de Brito Cavalcanti. Nasceu a 20 de julho de 1922. Casou com Iracema Tenório de Brito, Tn 9.1.2.6. Pais de 10 filhos. Vide.
Bn 9.2.7 — Anísia de Brito Cavalcanti. Casou com Vitorino de Siqueira Brito, Bn 9.6.8. Vide.
Bn 9.2.8 — Maria das Montanhas de Brito Cavalcanti. Casou com Edmundo Sávio Napoleão Arcoverde. Tem filhos.
Bn 9.2.9 — Miracy de Brito Cavalcanti. Casou duas vezes. A primeira com seu primo Gumercindo de Brito Cavalcanti, Bn 9-6.16, filho cle Seraphim. A segunda com Ivonildo de Brito, filho de Gervásio Cavalcanti de Brito e Francisca Veras. Não houve filhos do segundo matrimônio.
O "PADRE"
Conforme foi dito, Miraci de Brito, da Ipojuca, viúva de um primo, desposou, em segundas núpcias, Ivonildo Brito, comerciante e fazendeiro no Mimoso, também da minha particular estima. Ivonildo é um homem de estatura acima da média, louro (os cabelos que restam), de olhos azuis e forte como um bom cavalo de campo. Possuía, sempre, bons cavalos e boa criação de gado, numa fazenda chamada "Mumbuca". Muito bom vaqueiro, pegava no limpo ou no fechado e podia derrubar no arrasto, por conta da grande força que possuía. Por vezes, o acompanhei em campeadas na "Mumbuca", como nos "Poços", onde, certa vez, fui arrancado da sela por um galho de catingueira rasteira. Nessas ocasiões, bebíamos bastante, apesar das reprimendas de Miraci.
Do primeiro casamento, Miraci tem dois filhos: Iracema, solteira e Luiz Carlos, casado com a prima Maria Isabel, filha de Cafim.
Luiz Carlos passou alguns anos no Seminário de Pesqueira, razão pela qual ganhou o apelido de "Padre". Desde adolescente tornou-se um grande amigo, lá no Mimoso e, posteriormente, em Pesqueira, onde era, juntamente com a mãe e o padrasto, comerciante com posto de gasolina, dormitório, mercearia e tinha pequena loja de peças.
Quando, em 1964, estive em Pesqueira, por quase todo o ano, diariamente chegava na casa do "Padre", muito cedo. Por esse motivo, quase sempre o encontrava dormindo. Com um certo mau gosto, batia na porta, dizendo: isso é hora de um homem trabalhador estar dormindo? O "Padre" se levantava com uma tremenda cara de fogo e, certa feita, ameaçou: qualquer dia, vou escolher uma dessas armas para dar-lhe um tiro. Naquela época, o "Padre" possuía um verdadeiro arsenal: um Winchester 44, uma espingarda 26, uma arma estranha chamada clavina, um revólver Taurus 38 e até um fuzil Mauser 1908. Entretanto, aquilo não passava de brincadeira pois, na realidade, somos bons amigos.
O "Padre" é um homem de boa instrução, sempre engajado na leitura de bons livros, mais uma afinidade com o escrevinhador destas linhas.
Ivonildo, Miraci, Luiz Carlos e família há muito residem no Maranhão, onde exercem funções comerciais.
Luiz Carlos e Maria Isabel são pais de Ricardo, Silvana, Sheila, Valéria e de dois rapazes gémeos. Silvana (que é médica) e Sheila fazem parte de uma organização religiosa. Toda família é ligada ao Movimento de Renovação Carismática, do qual Luiz Carlos de Brito Cavalcanti (homem de bem em toda extensão do termo) é um dos fortes expoentes em São Luiz, do Maranhão.
Filhos do primeiro matrimônio de Miracy (2):
Tn 9.2.9.1 — Luiz Carlos de Brito Cavalcanti. Conhecido por Padre, por ter estudado alguns anos no seminário de Pesqueira. Casou com sua prima Maria Izabel, Tn 9.6.2.5, filha de Cafim e Teresa Tenório. Residem em São Luís. Pais de 7 filhos.
Qr 9.2.9.1.1 — Ricardo. Casado.
Qr 9.2.9.1.2 — Silvana. Médica. Solteira em 2000.
Qr 9.2.9.1.3 — Ana Valéria.
Qr 9.2.9.1.4 — Sheila. Casou e separou.
e os gêmeos:
Qr 9.2.9.1.5 — Luiz Carlos de Brito Cavalcanti Júnior
Qr 9.2.9.1.6 — Henrique. Casou no início de 2000.
Qr 9.2.9.1.7 — Maria Izabel. Solteira em 2000.
Tn 9.2.9.2 — Iracema de Brito Cavalcanti. Solteira.
N 9.3 —Maria Umbelina Cavalcanti, Santa. Casou com seu primo Joaquim de Brito Cavalcanti, N 8.3. Pais de:
Bn 9.3.1 — José de Brito Cavalcanti, Pirra. Nasceu cerca de 1892. Faleceu em 1968 ou 1969. Casou, no civil, com 28 anos, a 28 de dezembro de 1920, com Amália Cordeiro Manso, de 28 anos, filha de José Cordeiro Manso e Emília Cordeiro Manso, da fazenda Catarino. Luiz Wilson conta que quando o conheceu sua vida era tocar violão e cantar modinhas. "Em 1919 voltou de uma viagem que havia feito ao Rio de Janeiro. Alguns anos mais tarde perderia a vista na explosão de uma pedreira. Homem extraordinário, o desastre não o abateu. Continuou a tocar violão e cantar com os amigos". Pais de 2 filhos:
Tn 9.3.1.1 — Raimundo Cordeiro Brito. Nasceu na fazenda Atravessada, a 27 de setembro de 1921. Criado no campo, lutando com a terra, na fazenda Catarino, de seu avô. Rapaz novo, com seu pai, foi comerciante de gelada, pelo interior; compravam gelo em Caruaru. Conta incidente ocorrido quando de uma ameaça de invasão de Custódia, onde se achavam na ocasião, pelo grupo de Lampião. Na época da segunda grande guerra serviu ao Exército. Trabalhou com Raul Guimarães, em Sertânia, e com a firma E. Morais. Estabelecido em Arcoverde, iniciou militância política pelo PSD. Deixou a política quando ingressou no Banco do Brasil. Trabalhou em Arcoverde muitos anos mudando, no início da década de sessenta, para o Recife, onde se aposentou e reside. Já mais velho formou-se em Direito. Casou, em 1946, com Saphira Japiassú Campelo, filha de José Campelo Salviano e Maria do Carmo Rafael Japiassú. Professora em Arcoverde e, quando mudaram para o Recife, em Jaboatão. Em Arcoverde fazia política para a UDN. Pais de 9 filhos, os 8 primeiros nascidos em Arcoverde:
Qr 9.3.1.1.1 — José Reinaldo Campelo Brito. Nasceu a 14 de fevereiro de 1948. Formado em Zootecnia. Trabalhou na Embrapa. Casou com Maria das Graças Alencar Pessoa. Pais de 2 filhos:
Qn 9.3.1.1.1.1 — Érica Japiassú Pessoa Brito. Com 17 anos em 1997.
Qn 9.3.1.1.1.2 — Fabiana Japiassú Pessoa Brito. Com 16 anos em 1997.
Qr 9.3.1.1.2 — Maria do Socorro Campelo Brito. Nasceu a 8 de dezembro de 1950. Formada em Matemática, pela Universidade Católica de Pernambuco. Foi professora do colégio São Luís. Casou com José Almir Correia Leite. Pais de 3 filhos:
Qn 9.3.1.1.2.1 — Ana Izabel Brito Leite. Formada em Arquitetura, pela  UFPe. Com 26 anos em 1997, mora nos Estados Unidos.
Qn 9.3.1.1.2.2 — Leonardo José Brito Leite. Trabalha na Disney, em Orlando, na Flórida.
Qn 9.3.1.1.2.3 — Renata Maria Brito Leite. Faz vestibular em 1997.
Qr 9.3.1.1.3 — José Randolfo Campello Britto. Nasceu a 22 de fevereiro de 1952. [Faleceu em Recife em 30-11-2013]. Fez curso técnico de edificações. Casou com Fátima Guimarães, com quem teve três filhos. Separados, vive com Lygia Vilmar, no Rio de Janeiro, sem filhos:
Filhos de Randolfo e Fátima (3):
Qn 9.3..1.1.3.1 — Raphael Guimarães Britto.
Qn 9.3.1.1.3.2 — Francisco Augusto Guimarães Britto. Estudante de turismo.
Qn 9.3.1.1.3.3 —Juliana Guimarães Britto. Fez vestibular em 1999.
Qr 9.3.1.1.4 — José Romero Campello Britto. Nasceu a 29 de maio de 1953. Formado em Administração, pelo Esuda. Trabalha na Prefeitura do Recife. Casou com Cátia Maria Fonseca Guerra. Formada em Odontologia, é professora dos cursos de odontologia da FOP, da Universidade de Pernambuco, e da UFPe. Pais de 2 filhos:
Qn 9.3.1.1.4.1    — Romero Guerra Britto. Com 13 anos em 1999.
Qn 9.3.1.1.4.2 — Raquel Guerra Britto. Com 9 anos em 1999.
Qr 9.3.1.1.5 — Maria da Conceição Campelo Brito. Nasceu a 4 de setembro de 1954. Formada em  Letras pela Unicap. Casou com Carlos Pederneiras Raja Gabaglia. Engenheiro de Furnas. Moram no Rio de Janeiro, sem filhos.
Qr 9.3.1.1.6 — José Geraldo Campelo Brito. Nasceu a 27 de novembro de 1956. Formado em Marketing. Casou com Agnes Aldéia Germano Batista. Formada em Serviço Social. Trabalhava no Banorte. Pais de 1 filho:
Qn 9.3.1.1.6.1 — Stephano Batista Brito Breitt.
Qr 0.3.1.1.7 — Maria de Fátima Campeio Brito. Nasceu a 5 de agosto de 1958. Antropóloga da Funai, no Recife. Casou com Luís Rubian Almeida de Albuquerque. Formado em Química Industrial, pela Unicap. Pais de 1 filho:
Qn 9.3.1.1.7.1 — Vitor Brito Albuquerque.
Qr 9.3.1.1.8 — Raimundo de Brito Filho. Nasceu a 29 de novembro de 1959. Tem firma de aluguel de material para eventos, recepções. Casou com Cláudia Fernanda Cursino Pinheiro. Formada em Engenharia Civil, pela Politécnica da Universidade de Pernambuco. Esperam o primeiro filho para maio de 2000.
Qr 9.3.1.1.9 — Maria de Lourdes Campelo Brito. Nasceu no Recife a 8 de janeiro de 1963. Formada em Relações Públicas pela Unicap. Casou com Paulo Sergio Lins. Pais de:
Qn 9.3.1.1.9.1 — Daniel Brito Lins.
Tn 9.3.1.2 — Jarbas Cordeiro Brito. Nasceu na Ipojuca, Arcoverde, a 3 de março de 1929. Com cerca de 9 para 10 anos mudou para Sertânia. Funcionário do INCRA por muitos anos, passou depois para a Polícia Federal. Casou com Clara Leyendecker, natural do Rio de Janeiro, filha de alemão. Pais de 3 filhos:
Qr 9.3.1.2.1 — Amália Maria Leyendecker Brito. Mora com os pais e uma filha:
Qn 9.3.1.2.1.1 — Patrícia Clara Leyendecker Brito. Nasceu a 9 de janeiro de 1982.
Qr 9.3.1.2.2 — Jarbas Leyendecker Brito. Técnico em saneamento. Casou com Rosangela Maria de Souza. Pais de 1 filha.
Qn 9.3.1.2.2.1 — Rayanne Maria de Souza Leyendecker Brito.
Qr 9.3.1.2.3 — Carla Maria Leyendecker Brito. Formada em Ciências Sociais. Casou com Hermes José da Costa. Pais de 2 filhos:
Qn 9.3.1.2.3.1 — Marcella Leyendecker Brito
Qn 9.3.1.2.3.2 — Helton José Leyendecker Brito da Costa
Bn 9.3.2 —Joaquim de Brito Cavalcanti, Nenem. Casou duas vezes. Do primeiro teve três filhos. Do segundo parece que não teve filhos. Uma das esposas, Alzira, trabalhou no grupo escolar de Arcoverde.
Tn. 9.3.2.1 — Jonas de Brito. Morou em Arcoverde. Foi depois para o Rio de Janeiro, onde faleceu.
Tn 9.3.2.2 — Britinho. Mora em Arcoverde.
Tn 9.3.2.3 — (mulher)
Bn 9.3.3 — Teresinha de Brito Cavalcanti. Casou com Oscar. Moraram em Arcoverde. Pais de:
Tn 9.3.3.1 - Irene. Casou duas vezes. A primeira com Godofredo, que foi dentista em Sertânia. Tiveram uma  filha. A segunda vez com Pedro (Américo), com quem teve outros filhos. Irene morava em São José dos Campos, São Paulo.
Filha única de Irene e Godofredo:
Qr 9.3.3.1.1 — Marlene
Tn 9.3.3.2 — Delmira. Casou com Francisco Antônio. Moravam em Arcoverde, com vários filhos. (creio que esta informação, prestada por Jarbas, está equivocada, pois quem casou com Francisco Antonio foi Delmira, Bn 9.8.4). Vide.
E mais dois ou três filhos.
Bn 9.3.4 — Silú. Doente mental. Vivia na fazenda.
Bn 9.3.5 — Ester. Doente mental. Vivia com seu irmão Silú. Moraram um tempo no Mimoso.
N 9.4 Pedro de Brito Cavalcanti. Nasceu cerca de 1866. Faleceu antes de 1926, de apendicite agudo. Casou no civil, com 23 anos, a 15 de janeiro de 1889, com Maria Benvinda de Albuquerque, de 23 anos, de Josemal Gomes de Novais e Benvinda de Albuquerque Cavalcanti. Casou segunda vez, no civil, com 36 anos, a 19 de abril de 1902, com Ana Alves de Siqueira Brito, filha de Joaquim Alves de Siqueira Brito e Ana Joaquina de Siqueira. Quando casou no civil já tinham quatro filhos: Antonio, de 6 anos; Agripino. De 3; Pedro, de 2; e Maria, com 7 meses. Ana faleceu com 54 anos, a 25 de julho de 1922, sendo sepultada no cemitério da Ipojuca. Casou a terceira vez, no civil, em 1923, com Quitéria Tenório de Brito, Boa, de Mimoso, filha de Severino Carvalho Cavalcanti e Ana Victoria de Carvalho. Pedro faleceu quando Quitéria estava grávida do primeiro filho. Não houve filhos do primeiro matrimônio.
Filhos do segundo matrimônio (4 criados e outros falecidos criança):
Bn 9.4.1 — Antônio Alves de Brito. Nasceu a 28 de novembro de 1896. Casou com Antônia de Araújo Brito, filha de José Florentino de Araújo e Antonia Gomes de Araújo. Contou-me um sobrinho que Antonio teve algum desgosto com o tio Arcelino de Brito e para evitar alguma tragédia foi embora para Minas, deixando mulher e filhos. Os filhos aos poucos foram migrando. Antonio foi assassinado em Minas, ainda jovem.
Encontrei registro de 5 filhos:
Tn 9.4.1.1 — Antônio. Nasceu a 22 de junho de 1918.
Tn 9.4.1.2 — José. Nasceu a 30 de outubro de 1929.
Tn 9.4.1.3 — Pedro. Nasceu a 17 de agosto de-1922.
Tn 9.4.1.4 — Maria. Nasceu a 17 de novembro de 1923.
Tn 9.4.1.5 — Francisco. Nasceu a 25 de marco de 1925.
Em 1954 dois de seus filhos, moradores para os lados de Goiás, passaram na Ipojuca com uma carreta.
Bn 9.4.2 - Agripino de Brito, Pino. Com 3 anos em 1902. Morou na fazenda São Miguel, na Ipojuca. Casou depois separando-se. Pais de 5 filhos:
Tn 9.4.2.1 - Joaquim. Casado,  mora na Ipojuca, com muitos filhos.
Tn 9.4.2.2 - Pedro. Casado, com muitos filhos. Mora em Arcoverde.
Tn 9.4.2.3 - Sebastiana de Brito. Com 76 anos em 1999. Comerciante de calçados em Pesqueira. Separada do segundo marido. Teve uma filha com o primeiro marido, Joaquim Pedro Alves, chamada Maria de Lourdes. Joaquim era vermelho, baixinho, e tinha o gosto de falar em qualquer evento: facultada a palavra, era o primeiro a se inscrever. Faleceu jovem. Sebastiana teve um único filho com o segundo marido. Este último mora em Pesqueira.
Tn  9.4.2.4 - Bernadete. Casou com Assis Miranda, farmacêutico no Mimoso. Mora em Pesqueira. Tem filhos.
Tn 9.4.2.5 - Maria José. Faleceu com cerca de 6O anos, no Recife. Casada com um militar, da Polícia, com filhos.
Bn 9.4.3 - Pedro de Brito Cavalcanti. Nasceu na fazenda Quixaba. Com 2 anos em 1902. Faleceu em 1983, quando ia fazer 82 anos. Morou na fazenda São Miguel, na lpojuca. Casou duas vezes. A primeira, no civil, com 21 anos, a 23 de novembro de 1920, com Purcina Monteiro de Brito, Bn 9.6.1. Pais de 8 filhos, sendo que apenas três criados:
Tn 9.4.3.1 - Maria Celeste de Brito. Nasceu a 21 de agosto de 1921- Casou com Olimpio Maciel, de Pesqueira. Pais de 9 filhos:
Qr 9.4.3.1.1 - Ira Brito Maciel.
Qr 9.4.3.1.2 - Walter Brito Maciel. Trabalha no Bom Preço.
Qr 9.4.3.1.3 - José Olimpio Maciel. Foi diretor da COBAL.
Qr 9.4.3.1.4 - Cláudio Brito Maciel. Gerente de fábrica, na Paraíba.
Qr 9.4.3.1.5 - Ivanildo Brito Maciel. Trabalhou na Propesq, na UFPe.
Qr 9.4.3.1.6 - Maria Consuelo Brito Maciel.
Qr 9.4.3.1.7 - Valdir Brito Maciel. Engenheiro Químico. Mora em Bezerros.
Qr 9.4.3.1.8 - Valmir Brito Maciel. Engenheiro Mecânico. Professor de física em cursinhos, no Recife.
Qr 9.4.3.1.9 - Maria Aparecida Brito Maciel. Farmacêutica. Trabalha na Aeronáutica, no Rio de Janeiro.
Tn 9.4.3.2 - Celina de Brito Cavalcanti. Nasceu a 31 de dezembro de 1924. Casou com Sebastião, seu parente por parte de mãe. Pais de 6 filhos, sendo 3 excepcionais:
Qr 9.4.3.2.1 -  Esio Brito. Advogado na Pedra.
Qr 9.4.3.2.2- Edna Brito. Comerciante no Recife.
Qr 9.4.3.2.3.- Evaldo Brito. Funcionário da Chesf.
Dos outros três, uma moça já faleceu.
Tn 9.4.3.3 - Gercino de Brito Cavalcanti. Nasceu a 30 de dezembro de 1927. Faleceu em 1997, com 70 anos, de infarto. Agricultor em Sertânia. Casou fugido com moradora da fazenda de seu pai. Pais de 8 filhos.
Pedro de Brito Cavalcanti, Bn 9.4.3, casou a segunda vez com Jasmelinda Cavalcanti, da Pedra, filha de Leonardo Tenório Cavalcanti de Andrade e Maria Luisa Tenório Cavalcanti. Jasinelinda faleceu com 87 anos e 10 meses em 1995. Pais de 5 filhos:
Tn 9.4.3.4 - Leonardo Cavalcanti Neto. Foi superintendente da Chesf. Casou com Maria Célia. Filha única:
Qr 9.4.3.4.1 - Ana. Estudante em 1999.
Tn 9.4.3.5 - Wilson Cavalcanti Brito. Casou com Maria de Lourdes Câmara, da família Câmara do Ceará. Pais de uma filha:
Qr 9.4.3.5.1 - Ana Carolina.
Tn 9.4.3.6 - Geisa Cavalcanti Brito. Casou com o chinês, vindo criança para o Brasil, Chang Ching Kuing, que tinha de casamento anterior a Meilin Chang. Moram em São Paulo. Pais de:
Qr 9.4.3.6.1 - Suzane Brito Chang.
Tn 9.4.3.7 - José Cavalcanti Brito. Nasceu em Arcoverde a 12 de julho de 1948. Professor de Farmácia da UFPe. Líder de conjunto musical. Casou com Maria do Rosário Silveira, do Maranhão, filha de portugueses, que estudou no colégio São José, no Recife, onde era professora e madre uma sua tia. Pais de:
Qr 9.4.3.7.1 — Daniele Silveira Brito.
Qr 9.4.3.7.2 — Isabelle Silveira Brito. Estudante em 1999.
Tn 9.4.3.8 — Ivaldo Cavalcanti Brito. Músico, tem conjunto com seu irmão José. Casou com Maria do Socorro Fabrício. Separados, não tiveram filhos. Hoje casado com Maria do Carmo Eloi, Priscila Eloi, são pais de:
Qr 9.4.3.8.1 — Pedro Leonardo Eloi Brito.
Bn 9.4.4 — Maria de Brito Cavalcanti, Nina. Com 7 meses em 1902. Casou no civil, com 24 anos, a 11 de fevereiro de 1926, com José Ferreira de Araújo Barreto, de 27 anos, empregado público na Paraiba, morador em São Sebastião do Umbuzeiro, filho de Ramiro Ferreira de Araújo Barreto e Maria Umbelina da Silva Lisboa. Foi administrador das fazendas de Ernane Sátiro. José, viúvo, suicidou-se. Pais de 6 filhos e um adotado;
Tn 9.4.4.1 — Pedro de Brito. Deputado pelo Maranhão, para onde foi levado por Vitorino Freire.
Tn 9.4.4.2 — Paulo de Brito. Trabalhou no BASA.
Tn 9.4.4.3 — Economista. Foi reitor ou vice-reitor da Universidade do Maranhão.
Tn 9.4.4.4 — José de Brito. Fiscal do INSS, no Recife.
Tn 9.4.4.5 — Gerente da Caixa Econômica Federal.
Tn 9.4.4.6 — Mora no Recife.
O filho adotado mora em Patos, na Paraíba.
Filha única do terceiro matrimônio de Pedro, N 9,4, com Boa.
Bn 9.4.5 — Maria de Brito. Nasceu a 13 de fevereiro de 1924. Faleceu cerca de 1995, com 69 anos ( ou 1993, se tivesse 69 anos). Casou com Antonio Tenório de Assis, Tenorinho, Antonio Tenório de Carvalho, Yoyô Tenório e Maria Alice de Moura Cavalcanti, esta filha de Francisco de Moura Cavalcanti e Amália de Assis. Moravam na fazenda Gentio, em Venturosa. Em 2001 Tenorinho residia na fazenda Gentio, com 82 anos, prestando-me valiosas informações. Pais de 6 filhos:
Tv, 9.4.5.1 — Paulo Jesus de Brito Tenório. Falecido já em 2001. Formado em veterinária pela Universidade Rural de Pernambuco. Foi veterinário do Ministério da Agricultura e professor no Maranhão. Casou com Maria Janete Gomes. Pais de 4 filhos:
Qr 9.4.5.1.1 — Eudes Gomes Tenório. Ainda solteiro em 2001.
Qr 9.4.5.1.2 — Euler Gomes Tenório. Casado:
Qr 9.4.5.1.3 — Eleusa Gomes Tenório. Bióloga, com mestrado e doutorado obtidos na Universidade Federal de Viçosa. Solteira em 2001,
Qr 9.4.5.1.4 — Esdras Gomes Tenório. Solteiro.
Tn 9.4.5.2 — Fernando Tenório. Médico ortopedista, formado no Recife. Fez residência em Ribeirão Preto e fixou-se em Rondonópolis, onde também é fazendeiro. Casou com Maria Elizabeth Neves. Pais de 3 filhos:
Qr 9.4.5.2.1 — Eva Maria Neves Tenório. Casou com oficial do Exército e tem um filho.
Qr 9.4.5.2.2 — Fernando Tenório Filho. Concluiu veterinária na Universidade Federal Rural de Pernambuco, em 2000.
Qr 9.4.5.2.3 — Eduardo Neves Tenório.
Tn 9.4.5.3 — Maria Dalva Brito Tenório. Casou com seu primo Rinaldo Pacheco Vaz. Rinaldo é médico, tendo clinicado em Bezerros. Pais de 4 filhos:
Qr 9.4.5.3.1 Ana Maria Tenório Vaz. Casou com Cleudo Matos, da Paraíba. Pais de:
Qn 9.4.5.3.1.1 — Tamara
Qn 9.4.5.3.1.2 — Vitor
Qr 9.4.5.3.2 — Mércia Tenório Vaz. Casou com Marciano Marcolino. Pais de:
Qn 9.4.5.3.2.1 — Danilo
Qr 9.4.5.3.3 — Isabel Tenório Vaz. Casou com (diconcian?). Pais de:
Qn 9.4.5.3.3.1 — Rebeca Vieira Vaz
Qn 9.4.5.3.3.2 — Rinaldo Pacheco Vaz Neto
Qr 9.4.5.3.4 — Rinalva Tenório Vaz. Casou com Enilson Virela, de Garanhuns, cujo pai é professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Pais de:
Qn 9.4.5.3.4.1 — Eduardo.
Tn 9.4.5.4 — Antônio Tenório de Brito, Toinho. Casou com Valéria Brito Lins Qr 9.5.1.14. Separados. Antonio mora na fazenda Gentio e produz queijos finos, com leite de cabra. Pais de 3 filhos. Vide.
Tn 9.4.5.5 — Maria Alice Brito Tenório. Casou com o primo Levy Tenório Vaz. Médico oftalmologista em Arcoverde. Pais de 4 filhos:
Qr 9.4.5.5.1 —   Etelvina Tenório Vaz. Médica ortopedista em Garanhuns. Casou com médico. Tem clínica em Garanhuns. Pais de:
Qn 9.4.5.5.1.1 — Luis Eduardo. Com 2 meses em janeiro de 2001.
Qr 9.4.5.5.2 — Analice Tenório Vaz. Formou-se em veterinária. Casou com Jurandir Júnior. Moram em Arcoverde. Pais de:
Qn 9.4.5.5.2.1 — Ana Laura. Com um mês de nascida em janeiro de 2001.
Qr  9.4.5.5.3 — Levy Tenório Vaz Filho. Veterinário, solteiro, mora em Arcoverde.
Qr 9.4.5.5.4 — Adelaide Tenório Vaz. Casou com Luis Dantas, do São Domingos, em Buíque. Pais de:
Qn 9.4.5.5.4.1 — Maria
Qn 9.4.5.5.4.2 — Maria Luisa
Tn 9.4.5.6 — Maria Eliane Brito Tenório. Casou com Manoel Carneiro Cardoso. Coronel da polícia militar. Pais de 3 filhos:
Qr 9.4.5.6.1 — Manuela Tenório Cardoso. Em 2001 concluinte do segundo grau pelo Colégio São Luís do Recife.
Qr 9.4..5.6.2 — Felipe Tenório Cardoso
Qr 9.4.5.6.3 —   Marilia Tenório Cardoso. Com cerca de 11 anos em 2001.

[O corpo diplomático da família – do livro LAJE DA RAPOSA- pág. 14]

N 9.5 — Arcelino de Brito Cavalcanti. Nasceu em 1871, na Volta, e faleceu na Ipojuca, em 1945. Segundo Geraldo Aoum, que o conheceu já velho, era alto, magro, com grandes olhos azuis. Líder inconteste dos Brito Cavalcanti, durante os longos anos do cangaço montou um sistema de proteção da região de Ipojuca, com dezenas de cabras em sua volta. Arcelino entendia de medicina, medicava e tratava do povo. Também extraía dentes. No início da vida foi vaqueiro de D. Nelia, viúva de Honório Bezerra Cavalcanti. Casou três vezes. A primeira, no civil, com 24 anos, a 26 de janeiro de 1895, com Belmira de Siqueira Cavalcanti, filha de Leôncio Tertuliano de Albuquerque e Generosa Alexandria de Siqueira Cavalcanti. Pais de 8 filhos mas só dois criados:
Bn 9.5.1 - Teopompo de Siqueira Cavalcanti Brito. Nasceu a 18 de abril de 1896 e faleceu em junho de 1997, com 102 anos, no Recife. Foi dos informantes mais preciosos, pela memória prodigiosa e lucidez, ao lembrar de primos e tios, fatos vividos desde o início do século ou ouvidos dos mais velhos e referentes a acontecimentos desde o inicio do século XIX. Contou tanto histórias do inglês, seu bisavô, como do velho Francisco de Brito Cavalcanti, seu tetravô. Casou com Maria Rita Tenório de Brito, filha de João Tenório Cavalcanti e Maria Tenório, da fazenda Gentio. Pais de 7 filhos:
Tn 9.5.1.1 — Maria de Lourdes Tenório de Brito. Nasceu a 2 de agosto de 1921. Casou com Severino Mendes Lins, de Jaboatão, funcionário do Banco do Brasil. Pais de 6 filhos:
Qr 9.5. I .1.1 — Guilherme Brito Lins. Advogado do Senado Federal em Brasília. Casou duas vezes. A primeira com Paula.
Filhos do primeiro casamento (3):
Qn 9.5.1.1.1.1 — Bruno
Qn 9.5.1.1.1.2 —Mauro
Qn 9.5.1.1.1.3    — Erica.
Filhos do segundo casamento (1):
Qn 9.5.1.1.1.4 — Vitor
Qr 9.5.1.1.2 — Frederico Brito Lins. Casou com Vilma, de Natal. Filho único:
Qn 9.5.1.1.2.1 — Gustavo
Qr 9.5.1.1.3 — Adolfo Brito Lins. Casou com Maria Madalena de Souza Ferraz, de Serra Talhada, filha de João Soares de Souza e Francina Ferraz. Pais de 3 filhos:
Qn 9.5.1.1.3.1 — Julia Ferraz Brito Lins. Nasceu a 28 de maio de 1981.
Qn 9.5.1.1.3.9 — Diogo Ferraz Brito Lins. Nasceu a 30 de setembro de 1982.
Qn 9.5.1.1.3.3 --Felipe Ferraz Brito Lins. Nasceu a 15 de outubro de I 984.
Qr 9.5.1.1.4 — Valéria Brito Lins. Casou com Antônio Tenório de Brito, Tn 9.4.5.4, do Gentio, onde moram. Pais de três filhos:
Qn 9.5.1.1.4.1 — Bartira Lins Tenório
Qn 9.5.1.1.4.2 —Artur Lins Tenório
Qn 9.5.1.1.4.3 — André Lins Tenório
Qr 9.5.1.1.5 — Carolina Brito Lins. Casada, com dois filhos, reside no Recife.
Qr 9.5.1.1.6 — Marcilio Brito Lins. Casado, mora em Teresina. Pais de três filhos:
Qn 9.5.1.1.6.1 — Mariana. Com 15 anos em 1997.
E mais dois.
Tn. 9.5.1.2 — Milton Tenório de Brito. Nasceu em 1924. Dentista, mora no Maranhão. Solteiro.
Tn. 9.5.1.3 — Zildete Tenório     Brito. Casou com Djalma Raposo (Djolma), de Alagoas. Moravam em Maceió. Foi proprietário de posto de combustível no Recife.
Tn 9.5.1.4 — Djalma Tenório de Brito, Deira. Bacharel em Direito. Casou com Maria de Jesus Moreira Lima, do Maranhão, onde moravam. Foi deputado estadual no Maranhão. Tem filhos.
Tn 9.5.1.5 — Arcelino Tenório de Brito, Dida. Louro, de estatura média, forte. Casou com moça do Maranhão, onde residem. Tem filhos.
Tn 9.5.1.6 — Jeão Tenório de Brito, Janjão. Casou com Célia de Brito Freire, Tn. 9.5.3.2, filha de Severiano de Brito Freire e Marieta de Siqueira Brito. Moravam no Recife. Pais de:
Qr 9.5.1.6.1 — Marieta
Qr 9.5.1.6.2 — Natália
Qr 9.5.1.6.3 — Teopompo
Qr 9.5.1.6.4 — Severiano
Qr 9.5.1.6.5 — João
Os três últimos casados.
Tn 9.5.1.7 — José Augusto Tenório de Brito, Biru. Casou com Inah de Brito Freire, Tn 9.5.3.3, filha de Severiano de Brito Freire e Marieta de Siqueira Brito. Foi funcionário da Receita Federal no Recife. Moravam no Maranhão, sendo proprietário e minerador no vale do Maracassumé. Pais de 3 filhos.
Qr 9.5.1.7.2 — Wellington. Faleceu em acidente de carro, na Pedra.
Qr 9.5.1.7.2 — Williams. Faleceu assassinado no vale do Maracassumé.
Qr 9.5.1.7.3 — Norma. Casada, mora no Maranhão.
Bn 9.5.2 — José (de Siqueira Cavalcanti Brito). Nasceu a 25 de janeiro de 1904. Casou com moçaa, conhecida por Licó. Moraram perto da Ipojuca. Pais de 6 filhos:
Tn 9.5.2.1 — Arcelino de Brito Cavalcanti Neto.
Tn 9.5.2.2 — Maria de Lourdes Brito
Tn 9.5.2.3 — Edileusa Brito.
Tn 9.5.2.4 — Antonio.
Tn 9.5.2.5 — Luis.
Tn 9.5..2,6. — Assassinado em Henrique Dias.
Arcelino de Brito, N 9.5, casou a segunda vez, no civil, viúvo com 36 anos, a 29 de setembro de 1908, com Senhorinha Brasiliana de Siqueira, filha de Manoel Verginio da Silva e Maria Brasiliana de Siqueira. Pais de 8, sendo 7 criados:
Bn 9.5.3 — Marieta de Siqueira Brito. Nasceu a 8 de abril de 1909 e faleceu a 16 de outubro de 1952, em Arcoverde. Baixinha, muito loura. Casou com Severiano de Brito Freire, Bn 9.7.3, irmão do senador Vitorino Freire. Foi prefeito nomeado de Arcoverde. Pais de 6 filhos:
Tn 9.5.3.1 — Jurandyr de Brito Freire. Suicidou-se. Casou com Ana Maria Vidal de Brito Freire, Tn 9.7.11.5, sua prima, filha de seu tio Milton. Pais de 6 filhos, moradores em São Luís:
Qr 9.5.3.1.1 — Dulce Marieta de Brito Freire. Jornalista em São Luís. Casou com Celso Borges Araújo, de São Luís. Separados judicialmente. Mora com ..., sem filhos.
Dulce e Celso são pais de 3 filhos:
Qn 9.5.3.1.1.1 — Daniel de Brito Freire Araújo
Qn 9.5.3.1.1.2 — David de Brito Freire Araújo
Qn 9.5.3.1.1.3 — Diego de Brito Freire Araújo
Qr 9.5.3.1.2 — Ana Marieta de Brito Freire. Funcionária da Caixa Econômica Federal, em São Luis. Casou com José Silva. Separados. Pais de:
Qn 9.5.3.1.2.1 — Simone de Brito Freire Silva
Qr 9.5.3.1.3 — Jurandyr de Brito Freire Filho. Proprietário de matadouro industrial em São Luís. Assassinado no Maranhão, em 1994, solteiro, sem filhos.
Qr 9.5.3.1.4 — Jacqueline de Brito Freire. Casou com Marco Aurélio Araújo. Proprietário de concessionária de automóveis e agropecuarista em Teresina. Pais de 3 filhos:
Qn 9.5.3.1.4.1 — Ana Elizabeth de Brito Freire Araújo
Qn 9.5.3.1.4.2 — Debora de Brito Freire Araújo
Qn 9.5.3.1.4.3 — Rafaela de Brito Freire Araújo
Qr 9.5.3.1.5 — Jane Maria de Brito Freire. Separada, reside em São Luís. Casou com... Araújo, tendo  residido em Teresina. Pais de 2 filhos:
Qn 9.5.3.1.5.1 — Jeniffer de Brito Freire Araújo
Qn 9.5.3.1.5.2 — Juliana de Brito Freire Araújo
Qr 9.5.3.1.6 — Arcelino de Siqueira Brito Sobrinho, conhecido por Coronel. Diretor do matadouro industrial, propriedade de seu irmão Jurandir. Casou com Jacimara, de São Luís. Pais de 2 filhos:
Qn 9.5.3.1.6.1 — Fernando de Brito Freire
Qn 9.5.3.1.6.2 — Jurandir de Brito Freire Sobrinho
Tn. 9.5.3.2 — Célia de Brito Freire. Casou com João Tenório de Brito, Janjão, Tn 9.5.1.6. Vide.
Tn 9.5.3.3 — Inah de Brito Freire. Casou com José Augusto, Tenório de Brito, Biru,Tn 9.5.1.7. Pais de 3 filhos. Vide.
Tn 9.5.3.4 — Juracy de Brito Freire, Duda. Faleceu solteiro, em desastre de automóvel no Maranhão.
Tn 9.5.3.5 — José Roberto de Brito Freire. Louro, de estatura média. Acidentou-se no desastre do Maranhão. Faleceu com epilepsia aos 34 ou 35 anos, solteiro.
Tn 9.5.3.6 — Maria do Socorro, Mimita. Mora em Arcoverde, solteira. Adotou um filho, hoje casado, com filhos.
Bn 9.5.4 — Ary de Siqueira Brito, Arisão. Nasceu a 25 de fevereiro de 1913. Dele conta Geraldo Aoun muitas histórias: "era uma figura original, de boa altura, pele fina e corada e os olhos azuis, um mais baixo do que o outro" (pg. 81). Arisão era bom companheiro de farras, gostava de beber e dançar, segundo Geraldo Aoun. Casou com Maria Iracy, Tn 9.1.4.1, filha de Napoleão de Siqueira Brito. Faleceu assassinado em Arcoverde. Iracy era viva em 1997, morando nas Graças, no Recife. Pais de 9 filhos:
Tn 9.5.4.1 — Ângela, faleceu solteira.
Tn 9.5.4.2 — Lúcia, Solteira.
Tn 9.5.4.3 — Maria Inês. Casou com um irmão do Padre Inocêncio de Lima, de Sertânia.
Tn 9.5.4.4 — Maria da Conceição. Solteira.
Tn 9.5.4.5 — Maria Bernadete. Solteira.
Tn 9.5.4.6 — Edilson, Duda. Suicidou-se ingerindo soda cáustica, solteiro.
Tn 9.5.4.7 — José Luis, Zezito. Engenheiro mecânico. Mora no Piaui.
Tn 9.5.4.8 — Maria Gorete. Solteira.
Tn 9.5.4.9 — Ana Neri. Solteira.
Bn 9.5.5 — Jandyra. Nasceu a 16 de fevereiro de 1915. Faleceu pequena.
Bn 9.5.6 — Maria de Lourdes de Siqueira Brito. Nasceu a 6 de novembro de 1916. Casou com Antonio Jacome de Araújo. Funcionário do Banco do Brasil. Moraram em Limoeiro. Em 2000 os 4 filhos moravam no Recife:
Tn 9.5.6.1 — José Ricardo Jacome Araújo
Tn 9.5.6.2 — Maria do Carmo Jacome Araújo
Tn 9.5.6.3 — Carlos Henrique Jacome Araújo
Tn 9.5.6.4 - Nadja Jacome Araújo. Creio que casou com Victor Fernandes Júnior, veterinário. Moravam em Pesqueira. Pais de 3 filhos:
Qr 9.5.6.4.1 — Patrícia
Qr 9.5.6.4.2 — Victor Fernandes Neto.
Qr 9.5.6.4.3 - Álvaro
Bn 9.5.7 — Maria da Conceição de Siqueira Brito. Maria tinha olhos muito azuis. Nasceu a 25 de dezembro de 1921. Faleceu de câncer, antes de 1983. Casou com José Ferraz Ribeiro do Vale, filho de Pedro Ribeiro Dias do Vale e Zulmira Ferraz. Nasceu a 1 de fevereiro de 1916. Formado em direito em 1939. Desembargador no Recife. Pais de 3 filhos:
Tn 9.5.7.1 — Maria Eduarda Ribeiro do Vale. Promotora. Casou duas vezes. A primeira com Ricardo.
Tn 9.5.7.2 — Maria Luciana Ribeiro do Vale. Casada.
Tii 9.5.7.3 — Pedro de Alcântara Ribeiro do Vale. Geólogo.
Em 1983 eram genros Carlos Estima e Hugo José, e havia os seguintes netos: Maria Fabiana, Eduardo Augusto, Maria Luciana, Maria Cecília, Hugo José, André Henrique e Patrícia.
Bn 9.5.8 — Antônio de Siqueira Brito, Tonho Arcelino. Casou com Guiomar Tenório de Brito, Tn 9.1.2.1. Pais de 9 filhos. Moram na Ipojuca. Vide.
Bn 9.5.9 — Armando de Siqueira Brito. Casou com sua prima Áurea de Brito Cavalcanti, Tn 9.6.8.1, filha de Vitorino e Anisia, sendo Vitorino filho de Serafim e Anísia de Sinhô de Brito. Áurea casou pela segunda vez com Juarez, filho de Otávio Albuquerque. Excelente vaqueiro, muito chegado a uma vaquejada. Pais de três filhos:
Tn 9.5.9.1 — Armando de Siqueira Brito Filho. Casou com Maria José da Cruz. Moram na Ipojuca. Pais de 3 filhos:
Qr 9.5.9.1.1 — Henrique da Cruz Brito
Qr 9.5.9.1.2 — Armando de Siqueira Brito Neto
Qr 9.5.9.1.3 - João Paulo de Siqueira Brito
Tn 9.5.9.2 — Teopompo de Siqueira Brito Sobrinho. Casou com Marlene de Miranda. Pais de 4 filhos:
Qr 9.5.9.2.1 — Vitorino de Brito Cavalcanti Neto.
Qr 9.5.9.2.2 — Amanda de Brito
Qr 9.5.9.2.3 — Jurema de Brito
Qr 9.5.9.2.4 — Mateus de Brito
Tn 9.5.9.3 — Teresa Cristina de Siqueira Brito. Casou com José Carlos. Em 2000, viúva, residia em Arcoverde. Filha única:
Qr 9.5.9.3.1 — Carla Cristina
Bn 9.5.10 — Arcelino de Siqueira Brito, Tica. Muito alvo, de olhos azuis. Foi vice prefeito de Arcoverde, eleito em 1955. Tica veio falecer em consequência de uma queda de cavalo. Casou com Margarida Cintra, de São Bento do Una, sobrinha de Yvete de Morais Cintra. Margarida faleceu em 1998. Filha única:
Tn 9.5.10.1 — Cláudia. Mora em Alagoas.
Arcelino deixou uma filha natural, Arcelina.
Arcelino de Brito, N 9.5, casou a terceira vez, já com mais de 60 anos, com Maria Elifia Leite, sobrinha de D. Amélia, de Pesqueira, da família Leite de Sanharó. Pais de 2 filhos:
Bn 0.5.11 — José Sérgio de Brito, Zé Preguinho. Faleceu em acidente entre seu carro e um ônibus, em 1966 ou 1967. Casou com Laurinete, filha de Lau Caraciolo. Pais de 3 filhos:
Tn 9.5.11.1 — Marcos Arcelino de Brito
Tn 9.5.11.2 — Marcos Aurélio
Tn 9.5.11.3 — José Sérgio de Brito Junior. Mora em Sanharó.
Os dois primeiros estavam com o pai no carro e faleceram no acidente. O terceiro ficou muito criança e em 2000 tem cerca de 40 anos. Casou com moça de Sanharó, onde mora.
Bn 9.5.12 — Menina que nasceu morta.
Arcelino de Brito, N 9.5, deixou mais um filho reconhecido, havido com uma moradora da Ipojuca:
Bn 9.5.13 — Samuel. Era baixinho, claro. Vaqueiro da Ipojuca. Em 1997 era vivo, morando perto da Ipojuca, junto da fazenda Arara.
Arcelino teria deixado muitos outros filhos, não reconhecidos.
N 9.6 — Serafim de Brito Cavalcanti. Casou com Palmira Monteiro, em casada Palmira Teodomira de Brito, filha de Manoel da Costa Monteiro e Maria Izabel da Conceição, Marica. Manoel faleceu a 21 de março de 1929, com 75 anos, e Maria Rozalina a 4 de agosto de 1931, com 65 anos. Serafim foi vaqueiro em Sanharó. Depois comprou a fazenda Quixaba, perto da Ipojuca, onde residiu. Pais de 18 filhos, 16 criados:
Bn 9.6.1 — Purcina de Brito Cavalcanti. Nasceu a 11 de agosto de 1900. Casou, no civil, com 20 anos, a 23 de novembro de 1920, com Pedro de Brito Cavalcanti, de 21 anos, Bn 9.4.3, filho de Pedro de Brito Cavalcanti e Ana Alves de Siqueira Brito. Vide.
9.6.2 — Seraphim de Brito Cavalcanti Filho, Cafim. Nasceu a 10 de setembro de 1901. Casou duas vezes. A primeira, no civil, com 23 anos, a 20 de janeiro de 1925, com Theresa Tenório de Brito, de 23 anos, Bn 9.2.8, dispensados no quarto grau civil simples, filha de Lourenço Tenório Cavalcanti e Luiza Tenório de Brito. A segunda com Djanira Tenório, Deja, filha de João Tenório de Carvalho, do Gentio.
Filhos do primeiro casamento (dois):
Tn 9.6.2.1 - Ivanildo, Ivo. Casado.
Tn 9.6.2.2 - Maria da Paz. Casou com Jovino Alves de Lucena, comerciante no Recife.
Filhos do segundo casamento (cinco):
Tn 9.6.2.3 - Maria Jaime Tenório de Brito. Casou com seu primo José de Brito Cavalcanti, Tn 9.1.6.2. Vide.
Tn 9.6.2.4 - Maria Isabel Tenório de Brito. Casou com Luiz Carlos de Brito Cavalcanti, Tn 9.2.9.1. Vide.
Tn 9.6.2.5 - Maria Paula Tenório de Brito. Casou com Carlos Alberto, Beto, Tn 9.6.8.2, filho de Vitorino e Anisia. Moram na Ipojuca. Vide.
Tn 9.6.2.6 - Emmanuel. Foi para o Maranhão.
Tn 9.6.2.7 - Moisés. Foi para o Maranhão.
Bn 9.6.3 - Lídia Monteiro de Brito. Nasceu a 4 de fevereiro de 1904. Casou no civil, com 19 anos, a 1 de dezembro de 1922, com seu parente em quarto grau simples, Manoel Monteiro Filho, de 22 anos, filho de Manoel da Costa Monteiro e Maria Rosalina da Anunciação. Pais de 6 filhos criados:
Tn 9.6.3.1 - Lídio. Faleceu a 26 de março de 1927, com 2 anos.
Tn 9.6.3.2 - Bolivar. Casou com sua prima Sonia Costa Brito, Tn 9.6.10.2, filha de Elisio e Osita.
Tn 9.6.3.3 - Paulo. Casou com Ana, Sinhá. Moram em Sertânia.
Tn 9.6.3.4 - Valdecir. Casou com Ivone de Barros Correia, sobrinha de Rui de Barros Correia.
Tn 9.6.3.5 - Maria José. Casou com Afonso, irmão de Monsenhor Urbano, vigário de Sertânia.
Tn 9.6.3.6 - Maria do Carmo. Casou com... Foi juiz. Moram no Recife, com um filho.
Tn 9.6.3.7 - Lúcia. Casacia.
Bn 9.6.4 - Antônio de Brito Cavalcanti Sobrinho. Nasceu a 7 de maio de 1904. Casou no civil, com 21 anos, a 28 de novembro de 1925, com Porcina de Brito Cavalcanti, de 26 anos  Bn 9.1.2. Vide.
Bn 9.6.5 - Eliza de Brito Cavalcanti. Nasceu a 17 de novembro de 1905. Casou no civil, com 19 anos, a 20 de janeiro de 1925, com Arthur de Brito Cavalcanti, de 22 anos, Bn 9.2.1, filho de Antonio de Brito Cavalcanti e Luiza Tenório Cavalcanti. Pais de 4 filhos:
Tn 9.6.5.1 - Maria Djanira de Brito. Nasceu a 18 de setembro de 1921.
Casou com João Lac, descendente de húngaro.
Tn 9.6.5.2 - José Artur de Brito. Nasceu a 11 de outubro de 1926. Falecido. Casou com sua prima Paula Frassinetti, filha de Dé Serafim.
Tn 9.6.5.3 - Maria Creusa de Brito. Nasceu a 7 de março de 1928. Casou com José de Brito Freire, Zeca, Tn 9.1.3.1. Vide.
Tn 9.6.5.4 - Aguinaldo. Casou. Tem filhos na Bahia.
Bn 9.6.6 - Victorino de Siqueira Brito. Nasceu a 28 de novembro de 1906. Casou com Joana Hosana de Freitas, filha de José Santana e Ana Santana. Pais de:
Tn 9.6.6.1 José de Brito Filho. Nasceu a 15 de dezembro de 1935. Não encontrei lembrança deste filho.
Bn 9.6.7 - Porphyrio de Brito Cavalcanti. Nasceu a 16 de fevereiro de 1908. Inspetor de veículos no Recife. Casou no civil, com 23 anos, a 22 de novembro de 1930, com Elvira de Andrade Lima, de 23 anos, filha de Manoel Carlos de Andrade Lima e Carolina Augusta da Costa Lima. Elvira foi professora da rede pública de ensino, sendo natural do Recife. Pais de cinco filhos:
Tn 9.6.7.1 - Carmen Celia
Tn 9.6.7.2 - Bernadete
Tn 9.6.7.3 - Maria Vitória
Tn 9.6.7.4 - Gláucia
Tn 9.6.7.5 - (rapaz)
Bn 9.6.8 - Victorino de Siqueira Brito. Nasceu a 16 de março de 1910. Morou na Ipojuca. Casou com Anisia de Brito Cavalcanti, Bn 9.2.7, e foram pais de 6 Filhos, 3 criados:
Tn 9.6.8.1 - Áurea. Casou a primeira vez com Armando de Siqueira Brito, Tn 9. 5.9, e a segunda com Juarez Tenório de Assis, filho de Otávio Albuquerque e neto paterno de Aprígio Tenório de Albuquerque. Do primeiro casamento teve três filhos. Vide. Do segundo teve tuna única filha:
Qr 9.6.8.1.1 — Samira
Tn 9.6.8.2 — Antonio Alberto, Beto. Casou com Maria Paula Tenório de Brito, Tn 9.6.2.5. Pais de 9 filhos:
Qr 9.6.8.2.1 — Maria Betânia Tenório de Brito
Qr 9.6.8.2.2 — Antonio Alberto Tenório de Brito
Qr 9.6.8.2.3 — Ana Paula Tenório de Brito
Qr 9.6.8.2.4 — Vitorino. Falecido.
Qr 9.6.8.2.5 — Carlos Eduardo Tenório de Brito
Qr 9.6.8.2.6 — Charles Tenório de Brito
Qr 9.6.8.2.7 — Patricia Tenório de Brito
Qr 9.6.8.2.8 — Bartira Tenório de Brito. Casou com Bruno Antonio de Brito Farias, Qr 9.6.15.3.1.
Qr 9.6.8.2.9 — Carmen Anísia Tenório de Brito
Tn 9.6.8.3 — Maria do Carmo, Mita. Casou com Márcio. Não tem filhos.
Tn 9.6.8.4 — Luís. Faleceu criança.
Tn 9.6.8.5 — Maria Teresa. Faleceu criança.
Tn 9.6.8.6 — José Valter. Faleceu com 2 anos.
Bn 9.6.9 — Ary de Brito Cavalcanti. Casou duas vezes . A primeira com Izaura Martins. A segunda com Zélia Bezerra, filha de sargento de Arcoverde.
Filhos do primeiro matrimônio:
Tn 9.6.9.1 — Heraldo. Casou com Gen Bezerra.
Tn 9.6.9.2 — Margarida. Casou com José Souza.
Tn 9.6.9.3 — Maria Amélia. Casou com George Lobo.
Tn 9.6.9.4 — Aluisio. Casou com Maria Teresa.
Tn 9.6.9.5 — Ari de Brito Filho. Casou com Maria José Feitosa.
Filhos do segundo matrimônio (2):
Tn 9.6.9.6 — Arilto. Casou com Julia. Pais de:
Qr 9.6.9.6.1 — Catarina
Qr 9.6.9.6.2 — Arilto Júnior
Tn 9.6.9.7 — Vanessa. Solteira em 2000.
Bn 9.6.10 — Elisio de Brito Cavalcanti. Casou Osita Costa, filha de Marciano Costa, alfaiate em Arcoverde. Pais de 5 filhos:
Tn 9.6.10.1 — Eleusis Maria Costa Brito. Casou com Adelbar Tenório de Brito, Deba, Qr 9.1.2.1.4. Pais de 6 filhos. Vide..
Tn 9.6.10.2 — Sonia Costa Brito. Casou com Bolivar, Tn 9.6.3.2. Vide.
Tn 9.6.10.3 — Antonio Edmir. Casou com Ivanise Batista, de Monteiro.
Tn 9.6.10.4 — Elizita. Casou com Artur Costa, de Umbuzeiro.
Tn 9.6.10.5 — Everaldo Antonio. Casou. Assassinado no Maranhão.
Bn 9.6.11 — Manoel de Brito Cavalcanti. Casou duas vezes. A primeira com Edite, filha de Leonardo, do Contador. Mora em Sertânia. Da segunda esposa não teve filhos. Filhos do primeiro casamento (4):
Tn 9.6.11.1 — Nivaldo
Tn 9.6.11.2 – (moça)
Tn 9.6.11.3 —
Tn 9.6.11.4 —
Bn 9.6.12 — Artur de Brito Cavalcanti. Casou com Alba Molim, do Rio de Janeiro, descendente de peruanos. Moraram em Arcoverde, onde Artur faleceu com mais de 80 anos. Pais de vários filhos.
Tn 9.6.12.1 — Solange. Mora em Petrolina.
Tn 9.6.12.2 — Washington. Mora no Pará
Tn 9.6.12.3 — Wallace. Mora em Altamira, no Pará.
Tn 9.6.12.4 — Vania.
Tn 9.6.12.5 — Susan. Casou com ..., atual (2000) presidente da Phillips do Brasil, natural de Arcoverde. Moram em São Paulo.
Tn 9.6.12.6 — Artur de Brito Filho.
Tn 9.6.12.7 — Lincoln.
Tn 9.6.12.8 — Roosevelt.
Bn 9.6.13 — Lidio de Brito Cavalcanti. Casou com Glória Carvalho, filha do chefe da estação de trem do Mimoso, Seu Marcelino Carvalho. Pais de 5 filhos:
Tn 9.6.13.1 — Leni. Casada. Mora em Manaus.
Tn 9.6.13.2 — Neri. Casada.
Tn 9.6.13.3 — Lidio Filho, Lidinho.
Tn 9.6.13.4 — Marcelino
Tn 9.6.13.5 — Ana Meri
Bn 9.6.14 — Aracy de Brito Cavalcanti. Casou com Antonio de Brito Cavalcanti Filho, Tonho Senhor, Bn 9.2.3. Moram em Arcoverde. Pais de 4 filhos:
Tn 9.6.14.1 — Fernando Antonio. Casou com Maria do Carmo Xavier.  Moram na Ipojuca. Pais de:
Qr 9.6.14.1.1 — Rita de Cassia.
Qr 9.6.14.1.2 — Maria Ferdinanda.
Tn 9.6.14.2 — Maria Ida. Solteira, mora em Arcoverde.
Tn 9.6.14.3 — Palmira. Casou com Aluisio Farias, de Limoeiro. Pais de:
Qr 9.6.14.3.1 — Bruno Antonio de Brito Farias. Casou com Bartira, Qr 9.6.8.2.8,1 filha de Maria Paula e Antonio Alberto. Pais de:
Qn 9.6.14.3.1.1 Bruna.
9.6.14.4 — Socorro. Solteira, mora em Arcoverde.
Bn 9.6.15 — Gumercindo de Brito Cavalcanti. Casou com Miracy de Britto Cavalcanti, Bn 9.2.9. Pais de 2 filhos. Vide.
Bn 9.6.16 — Napoleão de Siqueira Brito, Pulinho. Casou com Maria da Glória Tenório de Brito, Qr 9.1.2.1.1. Pais de 10 filhos. Vide.
N 9.7 — Ana de Brito Cavalcanti, Nana. Casou com Victorino José de Freire, filho do português Sérvulo José Freire e Ana Cordeiro da Conceição. Pais de 22 Filhos, dos quais 12 criados. Vitorino Freire , em suas memórias, diz que nasceram 17 filhos, dos quais criaram-se 12, dez homens e duas mulheres:
1.            Elpídio
2.            Euclides
3.            Benjamin
4.            José
5.            Severiano
6.            Victorino
7.            Antonio
8.            Dulce
9.            Nair
10.          Milton
11.          Arquimedes
12.          Pedro
Pela memória oral teriam nascido 11 homens e após a primeira filha, seguindo-se:
12.          Dulce
13.          Alzira
14.          Nair
15.          Milton
16.          Arquimedes, Liu
17.          Pedro
Bn 9.7.1 — Elpídio de Brito Freire. Médico do Exército. Faleceu jovem, solteiro, envenenado por engano: o enfermeiro lhe trouxe o remédio errado e ele tomou sem verificar.
Bn 9.7.2 — Euclides de Brito Freire. Estudou na escola do Professor Brasiliano Donino da Costa Lima, em Pedra. Faleceu na fazenda Arara, com cerca de 18 anos, epiléptico, dizia-se que devido a uma queda de cavalo.
Bn 9.7.3 — Severiano de Brito Freire. Nasceu na fazenda Laje da Raposa, a 24 de janeiro de 1900. Casou com Marieta de Siqueira Brito, Bn 9.5.3, nascida a 8 de abril de 1909 e falecida a
16 de outubro de 1952, em Arcoverde. Severiano foi prefeito de Arcoverde, de 1945 a 1947, e vereador durante17 anos. Faleceu a 2 de dezembro de 1979. Pais de 6 filhos. Vide.
Bn 9.7.4 — Benjamin de Brito Freire. Pelo registro nasceu a 31 de marco de 1900, data incompatível com a que nasceu Severiano; creio que a de Severiano está erracia. Casou com Maria Isabel Alves de Queiróz, Bilinha. Morou na fazenda Melancia e depois foi para o Piaui. Faleceu em Picos. Pais de 5 filhos, em 1999 residentes em Brasília:
Tn 9.7.4.1 — Vitorino
Tn 9.7.4.2 — Jaci
Tn 9.7.4.3 — José de Brito, Zé Preto
Tn 9.7.4.4 — Jari
Tn 9.7.4.5 — Jarila
Bn 9.7.5 — José de Brito Freire. Tenente do Exército. Casou em Picos, com Judite, filha do coronel Chico Santos. Morou no Rio, onde faleceu. Pais de:
Tn 9.7.5.1 — Aguinaldo. Mora em Brasilia. Tn 9.7.5.2 — Maria da Paz.
Tn 9.7.5.3 — Miriam
Tn 9.7.5.4 — José.
Tn. 9.7.5.5 — Francisco
Tn 9.7.5.6 — Ana Mary
Tn 9.7.5.7 — Judite Maria
Tn 9.7.5.8 — Maria das Graças
Os três últimos moram no Rio.
Bn 9.7.6 — Vitorino de Brito Freire. Nasceu na fazenda Laje da Raposa, Pedra, a 28 de novembro de 1904. Em suas memórias declara ter nascido em 1908. Faleceu a 27 de agosto de 1977. Foi para o Rio estudar na escola militar. Retornando ao Recife, foi chefe de gabinete do governador Estácio Coimbra. Foi para o Maranhão em 1933, servir como chefe de gabinete do interventor tenente Martins de Almeida. Casou a 4 de abril de 1937 com Maria Helena Oliveira, filha do comerciante português Alcindo de Oliveira. Dada sua grande habilidade política tornou-se o grande político do Maranhão, senador em várias legislaturas, da década de quarenta até a de setenta. Por sua influência parte da família foi trabalhar e residir no Maranhão. Moraram no Rio. Filho único:
Tn 9.7.6.1 — Luis Fernando Oliveira Freire. Foi eleito suplente de senador pelo Maranhão. Com a primeira esposa teve dois filhos:
Qr 9.7.6.1.1 — Sérgio
Qr .9.7.6.1.2 — Marcos
Casado segunda vez. Moram no Rio de Janeiro, sem filhos.
Bn 9.7.7 — Antonio de Brito Freire. Nasceu a 5 de setembro de 1905. Foi com o irmão José para Picos, fugido porque matou pessoa influente em Arcoverde. Lá casou com Guiomar, de Picos, ainda viva em 1999. Filho único:
Tn 9.7.7.1 — Francisco das Chagas, Chaguinha. Casou com Teresa. Moraram no Rio de Janeiro, mudando para São Paulo, onde residiam em 1999. Pais de um filho único, homem.
Bn 9.7.8 — Maria Dulce de Brito Freire. Nasceu a 17 de outubro de 1907. Faleceu em março de 2000. Casou com Antonio Alves de Freitas Sobrinho, Antonio Vidal, Tn 4.2.2.1, nascido a 12 de julho de 1895. Foi prefeito de Tabira, em 1925, na época chamada de Espírito Santo. Coletor estadual em Serrita, Sertânia, Custódia e Arcoverde. Em 1950, foi indicado agente do Lóide Brasileiro, no Recife.
Mudando a politica, foi deslocado pelo governador Agamenon Magalhães para a coletoria do Cabo, aposentando-se quando estava em Paulista.

Quando Antonio Vidal era prefeito de Tabira, em 1925, e estando a área infestada de cangaceiros e cabras, destacou volante, da qual habitualmente fazia parte seu irmão Pedro Vidal, para percorrer o interior do município, evitando porém entrar em qualquer povoado. A volante, não obedecendo às ordens, entrou para tomar um trago no povoado de Bom Jesus, daí resultando um acidente com Argemiro do qual resultou pesado tiroteio e a morte de Argemiro. O pai deste, caboclo ..., deixou crescer a barba e jurou que só a cortaria quando matasse Antonio Vidal. Antonio Vidal, recém-casado, por pedido da mulher, mudou para a fazenda Araras. Ainda assim, a fazenda Araras recebeu a visita, por duas vezes, de cangaceiros em busca de Antonio, havendo troca de tiros. Tendo em vista a instabilidade da situação, os grandes da Ipojuca, Arcelino, Senhor e Serafim, mandaram documento responsabilizando o caboclo ... por qualquer incidente que ocorresse com Antonio Vidal, o que sustou a perseguição. Passados oito  anos, Luís Nobre, Bn 7.8.4, tio de Antonio Vidal, sendo motorista, fez uma viagem a Tuparetama, antiga Bom Jesus, apesar de advertido da jura, que não lhe dizia respeito, sendo, devido a essa imprudência, assassinado com 19 facadas, pelo povo dos Anastácio. Esse era o Pajeú antigo.
A CASA DE ANTÔNIO VIDAL
Eu (Geraldo Aoun) frequentava sempre a casa dos parentes Dulce e Antônio Vidal, onde, por vezes, apareciam muitos descendentes do velho Ricardo Nobre, como Dona Maria, mãe de Antônio Vidal e Dona Ana de Brito Freire, que eu e o meu pessoal chamávamos de tia Nana, e muitos parentes de ambos os lados, inclusive o grande homem da família, Victorino Freire, Senador pelo Maranhão.
[Ana de Brito Freire – A Laje da Raposa – Vitorino Freire, pág.20]
O Senador era pessoa simpática, culta e fluente, que parecia não tomar conhecimento da elevada condição que desfrutava. Comprazia-se em narrar fatos ocorridos com velhos parentes, quase sempre bastante pitorescos.
Durante o governo do General Dutra, Victorino foi um dos políticos mais influentes do Brasil e, do imenso clã, que ele mesmo calculava em milhares, muita gente lhe deve alguma fineza inclusive este que escreve estas linhas, pois ganhei um emprego no I.A.P.C. - Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários.
Mesmo não sendo muito bem comportado, honrei aquela função, e, durante um ano, nunca faltei ao trabalho. Se fui demitido, isto aconteceu por mudança na política nacional.
Também Severiano, Milton, Nair e Pedro, irmãos do Senador, parentes da minha particular estima, por lá apareciam.
Quando da revolução de 1964, o Senador, embora afastado da política, ao que parece, prestou algum serviço no governo do General Geisel.
Victorino era casado com Maria Helena, senhora maranhense, por quem ele, mesmo na conversação comum, demonstrava amor, porque, a qualquer propósito, citava o nome dela.

[Vitorino Freire - Nos tempos em que morava no Rio com o general Albuquerque Xavier – A Laje da Raposa – Vitorino Freire, pág.22]

Lá, no Maranhão, havia um ex-inimigo, que recebia uma ajuda do Senador Victorino, por ter uma sequela de um ferimento recebido numa campanha política.
Victorino Freire é pai de Luiz Fernando, empresário, compositor ou poeta diletante, no Rio de Janeiro.
Antonio Vidal e Dulce foram pais de 11 filhos:
Tn 9.7.8.1 — Juarez de Brito Vidal. Nasceu em 1926. Faleceu em março de 1999. Funcionário público. Casou com Miriam Maranhão. Moravam em Brasília. Pais de 6 Filhos, todos casados:
Qr 9.7.8.1.1 — Carlinhos
Qr 9.7.8.1.2 — Vânia
Qr 9.7.8.1.3 — Tânia
Qr 9.7.8.1.4 — Marcia
Qr 9.7.8.1.5 — Dulce Cristina Maranhão Brito. Criada por sua tia Nair de Brito Freire, Bn 9.7.10. Casou com Jorge Freitas, de Pesqueira. Separados. Vive com Jorge Castro, de Arcoverde. Cristina e Jorge Freitas tem 2 filhos:
Qn 9.7.8.1.5.1 — Juliana. Solteira em 2001.
Qn 9.7.8.1.5.2 — Cintia, com um filho: Ian.
Qr 9.7.8.1.6 — Fábio
Qr 9.7.8.1.7 — Ana Cláudia
Tn 9.7.8.2 — Inalda de Brito Vidal. Nasceu em 1927. Casou com Abelardo de Brito Cavalcanti, Bn 8.8.14. Pais de 3 filhos:
Qr 9.7.8.2.1 — Abelardinho. Solteiro.
Qr 9.7.8.2.2 — Leila. Casada.
Qr 9.7.8.2.3 — Ana. Solteira.
Tn  9.7.8.3 — Teresinha de Brito Vidal. Nasceu em 1929. Faleceu pequena, com cerca de 9 meses.
Tn 9.7.8.4 — Antônio de Brito Vidal, Maninho. Nasceu em 1930. Falecido. Funcionário público. Casou com Maria da Glória. Pais de 6 filhos, todos casados menos Solange.
Qr 9.7.8.4.1 — Antônio
Qr 9.7.8.4.2 — Solange
Qr 9.7.8.4.3 — Rui
Qr 9.7.8.4.4 — Maria Luísa
Qr 9.7.8.4.5 — Marcelo
Tn. 9.7.8.5 — Yeda de Brito Vidal. Faleceu com cerca de 4 meses.
Tn. 9.7.8.6 — Marisa de Brito Vidal. Nasceu em 1934. Casou com José de Brito Sobrinho, Zuza, Tn 9.8.1.2, filho de Lulu e Francisquinha. Zuza é Procurador Federal. Moram no Recife. Pais de:
Qr 9.7:8.6.1 — Luis Antonio
Qr 9.7.8.6.2 — Carlos Eduardo
Qr 9.7.8.6.3 —José Luciano. Médico.
Qr 9.7.8.6.4 — José de Brito Junior
Qr 9.7.8.6.5 — Maria Teresa.
Tn 9.7.8.7 — José Carlos de Brito Vidal. Nasceu em 1936. Médico. Casou com Maria José. Moram em Brasília. Pais de 3 filhos:
Qr 9.7.8.7.1 — José Carlos Vidal Filho.
Qr 9.7.8.7.2 — Rogério
Qr 9.7.8.7.3 — Luciane
Tn 9.7.8.8 — Maria Hyeda de Brito Vidal. Nasceu em 1938. Casou com Giovani José Azevedo de Oliveira Magalhães. Funcionário dos correios e telégrafos. Moram no Recife. Pais de 6 filhos:
Qr 9.7.8.8.1 — Cristiane
Qr 9.7.8.8.2 — Gilberto
Qr 9.7.8.8.3 — Sandra
Qr 9.7.8.6%4 — Alexandre
Qr 9.7.8.8.5 — Angela
Qr 9.7.8.8.G — Adriana
Tn 9.7.8.9 — Walter de Britto Vidal. Nasceu em 1940. Engenheiro civil, da CHESF. Grande conhecedor da família, prestou-me valiosas informações. Casou com Sandra Maria de Castro e Silva. Pais de 3 filhos, solteiros em 1999:
Qr 9.7.8.9.1 — Walter Vidal Filho. Engenheiro. Em 1999 cursando doutorado na USP.
Qr 9.7.8.9.2 — Luis Felipe Vidal. Engenheiro.
Qr 9.7.8.9.3 — Raphaela Maria de Castro e Silva Vidal. Nasceu a 6 de julho de 1972. Formada em Administração, pela Universidade Federal de Pernambuco, em 2000.
Tn 9.7.8.10 — José Geraldo de Brito Vidal. Engenheiro civil. Casou com Maria Leticia Gomes. Moram na Piedade. Pais de 4 filhos,  os três mais novos casados:
Qr 9.7.8.10.1 — Geraldo Filho. Solteiro. Engenheiro.
Qr 9.7.8.10.2 — Massilon. Engenheiro.
Qr 9.7.8.10.3 — Silvio
Qr 9.7.8.10.4 - Sergio
Tn 9.7.8.11 — Vitorino de Brito Vidal. Advogado. Casou com Nara Lúcia. Falecida. Casou segunda vez com Eneida, Juíza de Direito.
Filhos do primeiro casamento (2):
Qr 9.7.8.11.1 — Vitorino Filho. Solteiro. Advogado.
Qr 9.7.8.11.2 — Daniela. Casada. Advogada.
Não há filhos do segundo casamento.
Bn 9.7.9 — Alzira ( de Brito Freire). Faleceu com meses.
Bn 9.7.10 — Nair de Brito Freire. Nasceu a 23 de setembro de 1912. Funcionária aposentada dos correios. Reside em Arcoverde, solteira. Criou a sobrinha Dulce Cristina Maranhão Brito, Qr 9.7.8.1.5
Bn 9.7.11 — Milton de Brito Freire. Nasceu a 23 de setembro de 1916. Vivo em Arcoverde, com mais de 80 anos em 1999. Casou com Maria Dulce Vidal, Dulcinha, Qr 4.2.5.5.1. Moram no centro de Arcoverde e prestaram-me valiosas informações. Pais de 12 filhos:
Tn 9.7.11.1 — Ana Maria Vidal de Brito Freire. Nasceu a 22 de março de 1941. Casou com Jurandir de Brito Freire, Tn 9.5.3.1. Jurandir faleceu em 1979, em São Luis. Vide.
Tn 9.7.11.2— Maria Lúcia Vidal de Brito Freire. Nasceu a 10 de março de 1942. Professora. Casou com o Dr. Luís Marques Nogueira, odontólogo. Moram em Paulo Afonso. Pais de 3 filhos, ainda solteiros em 2001:
Qr 9.7.11.2.1 — Luís Fernando de Brito Freire Nogueira
Qr 9.7.11.2.2 — Anne Michele de Brito Freire Nogueira
Qr 9.7.11.2.3 — Marco Túlio de Brito Freire Nogueira
Tn 9.7.11.3 — Maria Leite Vidal de Brito Freire. Nasceu a 10 de agosto de 1943. Professora e diretora de escola estadual em São Luís. Casou com Alísio da Costa Dourado Filho, Alisinho, filho de Alísio Dourado, de Garanhuns. Formado em Ciências Contábeis. Pais de 4 filhos:
Qr 9.7.11.3.1 — Carmen Dulce de Brito Freire Dourado. Em 2000 estudante de administração em Brasília. Casou com José Roberto. Pais de:
Qn 9.7.11.3.1.1 — Taciano
Qr 9.7.11.3.2 — Ana Carolina de Brito Freire Dourado. Formada em matemática e professora da mesma disciplina, em São Luís. Solteira em 2000.
Qr 9.7.11.3.3 — Paulo Gustavo de Brito Freire Dourado. Aspirante do exército. Em 2000 em Cáceres, Mato Grosso. Casou em novembro de 2000.
Qr 9.7.11.3.4 — Eduardo de Brito Freire Dourado. Em 2000 estudante de administração e oficial da policia militar do Maranhão.
Tn 9.7.11.4 — José. Gêmeo de Manoel. Nasceram em 1944 e faleceram com poucos dias de nascidos.
Tn 9.7.11.5 — Manoel. Gêmeo de José. Nasceu e faleceu em 1944.
Tn 9.7.11.6 — Vitorino Vidal de Brito Freire. Nasceu a 28 de julho de 1945. Solteiro, mora em Arcoverde.
Com ... teve:
Qr 9.7.11.6.1 — Victor de Brito Freire
Com sua parente Teresa Cristina Rodrigues Freire, filha de Maria e Carlino, teve:
Qr 9.7.11.6.2 — Valéria Dulce de Brito Freire
Com ... teve:
Qr 9.7.11.6.3 — Anne Margareth Farias de Brito Freire
Tn 9.7.11.7 -- José Milton Vidal de Brito Freire. Nasceu a 25 de julho de 1946. Médico proctologista. Casou com Maracy Neves, da família Neves de Sá, funcionária do Banco do Nordeste, em Arcoverde. Pais de 3 filhos:
Qr 9.7.11.7.1 — Frederico Lúcio Neves de Brito Freire. Formou-se em odontologia em 2000.
Qr 9.7.11.7.2 — Maria Dulce Neves de Brito Freire
Qr 9.7.11.7.3 — José Milton de Brito Freire Filho
Tn 9.7.11.8 — José Umberto Vidal de Brito Freire. Nasceu a 18 de março de 1948. Trabalho no matadouro industrial de seus primos, em São Luís. Casou com Maria de Lourdes Freire, sua parente, filha de Pedro Idelfonso Freire e Julieta. Pais de 3 filhos:
Qr 9.7.11.8.1 — Umberto de Brito Freire
Qr 9.7.11.8.2 — Andréa de Brito Freire. Casou com Almir. Separados. Pais de 1 filho:
Qn 9.7.11.8.2.1 — Elmir. Com 3 anos em 2000.
Qr 9.7.11.8.3 — Milton de Brito Freire Neto
Tn 9.7.11.9 — Djalma Vidal de Brito Freire. Nasceu a 21 de março de 1949. Gêmeo de Dejaci. Funcionário da Polícia Rodoviária Federal, em Santarém, no Pará. Solteiro, com dois filhos:
Qr 9.7.11.9.1 — Djalmara de Lirito Freire
Qr 9.7.11.9.2 — Clarinda de Brito Freire
Tn 9.7.11.10 — Dejaci Vidal de Brito Freire. Gêmeo de Djalma. Faleceu com um mês.
Tn 9.7.11.11 — Dulce Maria de Brito Freire. Nasceu a 17 de abril de 1950. Advogada e professora, é assessora jurídica da Secretária de Educação do Estado de Pernambuco. Casou com o Tenente-coronel da Polícia Militar João Batista de Barros Filho, já falecido em 2000. Dulce Maria prestou-me valiosas informações sobre o seu ramo. Pais de 1 filha:
Qr 9.7.11.11.1 — Simone Maria de Brito Freire Barros. Nasceu a 3 de janeiro de 1979. Em 2000 estudante de jornalismo e administração.
Adotaram três crianças, irmãos por parte de pai do Tenente-coronel Barros:
1. Sonia Maria Barros. Casou com Jucecy Brederodes Barros, coronel da PM, reformado, pais de 2 Filhos:
1.            Maria Gabriele Brederodes Barros
2.            Igor Brederodes Barros
2. Ângela Maria Barros. Casou com Laércio. Pais de 2 filhos:
1.            Paloma Barros
2.            Felipe Barros
3. Paulo Fernando Barros. Casou com Edilma. Pais de 3 filhos:
1.            Beatriz Stephane Barros
2.            Paulo Vinicius Barros
3.            Ana Carolina Barros
Tn 9.7.11.12 — Maria Zita Vidal de Brito Freire. Nasceu a 27 de abril de 1951. Professora da Secretaria de Educação de Pernambuco. Com Marco Aurélio Falcão Lins, tem:
Qr 9.7.11.12.1 — Erica de Brito Freire Lins.
Bn 9.7.12 — Arquimedes de Brito Freire, Liu. Faleceu solteiro, cerca de 1938, com vinte e poucos anos, em desastre. Estava com uma espingarda quando a mesma disparou, atingindo-o mortalmente.
Bn 9.7.13 — Pedro de Brito Freire. Faleceu há uns 20 anos. Casou com Bernadete, filha de Cicero Monteiro, ainda viva. Moraram na fazenda Araras, em Arcoverde. Pais de:
Tn 9.7.13.1 — Vitorino. Morou cm Buíque e depois em Arcoverde. Casado.
Tn 9.7.13.2 — Ana Isabel. Casada, mora no Recife.
Tn 9.7.13.3 — Maria do Socorro. Solteira, mora no Recife.
N 9.8 — Teresa de Brito Cavalcanti. Nasceu cerca de 1885, pela idade declarada ao casar no civil, mas na verdade devia ser uns cinco anos mais velha. Faleceu em Arcoverde, a 31 de julho de 1978, com 93 anos. Casou no civil, com 40 anos declarados, a 8 de julho de 1925, com seu primo Francisco de Brito Cavalcanti, de 52 anos, dispensados no quarto grau duplicado. Eram casados há muitos anos no religioso tendo 5 filhos em 1925:
1.            Francisca, com 18 anos.
2.            José, com 9.
3.            João, com 8.
4.            Delmira, com 7.
5.            Antonio, com 6.
Pelas informações orais esses foram os cinco filhos. criados. Francisco faleceu em 1935.
Moraram na fazenda Guaribas, no Mimoso. Os filhos são todos vivos em 1999, exceção de José.
CHICO DE BRITO E TETÊ
No Mimoso, morava Francisco de Brito Cavalcanti, filho do patriarca do mesmo nome e de sua esposa Delmira, filha do inglês Ricardo Nobre, e sua esposa e prima Tereza (Tetê), filha de Antônio Brito Cavalcanti (Antônio Nenen), irmão de Francisco e de sua esposa Porcina, outra filha do supracitado inglês.
Também, no Mimoso, moravam os filhos do casal, Francisca (Francisquinha, hoje com 93 anos), esposa de Luiz Tenório de Brito (Lulu); Antônio de Brito, que casou com Maria Leite, agricultor e depois funcionário público; João, que desposou Petronila, agricultor; e José, casado com Maria do Céu, agricultor e pequeno pecuarista na Serra das Guaribas, velha fazenda que pertencera a seu pai, Francisco de Brito, que morrera fulminado por um colapso, na várzea que ladeia a vila do Mimoso.
Eu frequentava muito a casa da nossa querida tia Tetê, que desmentia, em tudo e por tudo, a fama de dureza do marido, dos irmãos e de outros parentes: era uma senhora meiga, de fala mansa, que jamais se alterava. Já a filha, a também muito estimada Francisquinha, era uma criatura alegre, decidida e agitada, sempre empenhada em trabalhos em sua propriedade e na assistência a pessoas pouco afortunadas. Era uma máquina cheia de dinamismo, que tudo enfrentava frontalmente, chegando, mesmo, a promover casamentos na região do Mimoso.
São filhos de Francisquinha e de Lulu: Vanda (irmã Thèrese Marie), Superiora do Colégio das Damas de Instrução Cristã, em Vitória de Santo Antão; José de Brito Sobrinho, Procurador Federal, aposentado, esposo de Marisa, filha de Antônio Vidal e Dulce; e Cici, esposa do bacharel Walter Caminha.
Francisquinha tomava conta da igrejinha de São Sebastião construída por seu avô, Francisco de Brito, enterrado na lateral da mesma, onde havia um mausoléu, que foi posto abaixo, para que em seu lugar, fosse construída uma sacristia.
Na casa de tia Tetê, ai por volta de 1950, aparecia, vez por outra, seu sobrinho Pino (Agripino de Siqueira Brito), filho de Pedro de Brito Cavalcanti, capitão da Guarda Nacional e de sua esposa Hermelinda de Siqueira.
Pino era, creio, que de forma congênita, deficiente mental, razão pela qual se tornava motivo de chacota para muitos.
João de Tetê, embora nem de longe chegasse a apresentar deficiência da gravidade de Pino, é um homem taciturno, excessivamente reservado. Entretanto, para infernizar a vida de Pino, ele logo se animava, dando início as gracinhas, quase sempre de mau gosto. Irritado, Pino bradava com entonação decidida: minha Tia, a senhora dê jeito a seu doido!
Antônio de Brito, meu companheiro de farras, a quem muito estimo, nessa época, estava deixando a agricultura pelo serviço público, tendo-se mudado para o Buíque. Possuía sempre um bom cavalo de campo e era bom vaqueiro, sendo, entretanto, a extravagância sua marca registrada.
Certa feita, montando o alazão chamado "Esperança", da fazenda dos irmãos Napoleão (Pule), Waldemar e Paulo Brito, levou uma queda que passou várias horas desacordado. No corredor que, da periferia do Mimoso leva a um bebedouro de gado, Antônio de Brito botou o cavalo no boi, sem atentar para o fato de que o corredor, além de ser em declive, apresenta várias irregularidades no percurso. O cavalo, muito duro de cabeça, peitou no boi e foi aquele rolo de ladeira abaixo.
Antônio de Brito, por essa época, bebia muito, sendo famosas suas carraspanas. Eu, ainda adolescente, nos dias de festa, metia-me a acompanhá-lo, resultando que, à noite, na festa, já estava fora de combate. Antônio de Brito bebia qualquer coisa; entretanto, em dia de festa, sua bebida predileta era o conhaque Macieira.
Em plena mocidade, Antônio de Brito prometeu deixar de beber e, até hoje, beirando os 80 anos, nunca mais tocou em bebidas alcoólicas.
Delmira, filha de Francisco de Brito Filho e de Tereza, ainda vive, morando em Arcoverde. Era moça de rara beleza e quando jovem, lá no Mimoso, contraiu matrimônio com Francisco Antônio da Costa, rapaz de Caicó, no Rio Grande do Norte, radicado em Rio Branco, depois Arcoverde, como fazendeiro, boiadeiro, industrial e político, várias vezes eleito vereador.
Chico Antônio possuía o dom da simpatia e, aonde chegava, agradava a todos. Ele, Seu Té (meu tio) e outros foram os heróis da minha infância, lá no meu pequenino Mimoso. Vez por outra, aparecia na casa de tia Tetê, sua sogra e subia a Serra das Guaribas, onde engordava burramas e boiadas, nas excelentes terras que possuía
no planalto.
Lá, também, se hospedava André de Brito quem, quando jovem, viveu uns tempos lá no Mimoso, grande amigo de Seu Té, com quem apostava corridas de cavalos.
André era um rapaz de estatura elevada, magro, musculoso como um guerreiro beduíno e detentor de um acento vocal bastante grave. Certa feita, na casa de Seu Té, os dois se desentenderam num jogo, no qual, ao que parece, disputavam fósforos. Foram às vias de fato, sendo preciso vários homens para separá-los. Alguns dias após, estavam outra vez camaradas, acertando alguma corrida de cavalos ou pega de boi.
[A Fazenda Ipojuca, do Cel. Arcelino de Brito, em um domingo de prado, nos idos de 1921 ou de 1922. Roteiro de velhos e grandes sertanejos. I volume.  Luís Wilson. Pág. 325]

André foi, talvez, o maior pradista da região e seus cavalos marcaram época. Os filhos de André, Antônio André Filho e outros, são fazendeiros fortes na região e, salvo engano, a eles pertence a lpojuca, fazenda que começa no povoado do mesmo nome e que pertenceu ao coronel Arcelino de Brito, tio de André.
André de Brito Cavalcanti era filho de Antônio de Brito Cavalcanti, neto do inglês Ricardo Nobre e de Da. Luiza, filha de Bento Tenório, do Jatobá.
Os filhos de Chico Antônio e de Delmira: Dida, Tarcisio, Antônio e Roberto, são pecuaristas em Arcoverde, tendo Roberto exercido a função de vereador. Não sei se ainda são, mas já foram ases nas corridas de mourão. Fernando é cirurgião dentista no Recife; Maria José, esposa de José Pacheco, mora em Arcoverde; Tereza, Rosa e Evane, todas casadas, moram no Recife. Rosa é esposa do Coronel reformado da Polícia Tarciso Calado.
Um dos filhos de Antônio de Brito, José Antônio, exerce função política, tendo sido eleito vereador em Arcoverde.
Bn 9.8.1 — Francisca de Brito Cavalcanti, Francisquinha. Nasceu a 1 de novembro de 1907 e vive no Recife, neste 2000. Baixinha. Casou no Mimoso, com 20 anos, a 27 de janeiro de 1927, com Luiz Tenório de Brito, Lulu, de 24 anos, filho de Gervásio Cavalcanti de Brito e Josepha Tenório Cavalcanti.
Pais de:
Tn 9.8.1.1 — Wanda, madre Therèse Marie, superiora das Damas Cristãs, em Vitória de Santo Antão. Nasceu a 11 de novembro de 1927.
Tn 9.8.1.2 — José de Brito Sobrinho, Zuza. Procurador do DNER. Casou com Marisa de Brito Vidal, Tn 9.7.8.6. Residentes no Recife.
Pais de 4 filhos. Vide.
Tn 9.8.1.3 — Cici. Casou com Walter Juarez Caminha. Walter é economista e advogado. Não tem filhos.
Bn 9.8.2 — José de Brito Cavalcanti, Zé Corumba. Nasceu cerca de 1916. Agricultor na Serra das Guaribas. Casou com Maria do Céu de Melo Cavalcanti. Pais de 10 filhos:
Tn 9.8.2.1 — Ana Maria de Brito Cavalcanti. Casou com Hogenes Magalhães. Moram no Recife. Pais de 4 Filhos:
Qr 9.8.2.1.1 –José Nilson
Qr 9.8.2.1.2 - Carla
Qr 9.8.2.1.3 - Poliana
Qr 9.8.2.1.4 - Morgano
Tn 9.8.2.2 - Antônio de Brito Cavalcanti Sobrinho. Casou com Argentina. Pais de:
Qr 9.8.2.2.1 - Ariecle de Brito.
Tn 9.8.2.3 - Lúcia de Brito Cavalcanti. Casou com seu primo José Carlos Cavalcanti, Zeca, filho de Manoel Cursino Ramos e Maria Cavalcanti, esta irmã de Mary. Moram no Recife. Sem  filhos.
Tn 9.8.2.4 - Maria de Lourdes Brito Cavalcanti. Casou com José Ribamar Rodrigues.  Divorciados. Mora no Recife. Pais de 2 filhos:
Qr 9.8.2.4.1 - Ligiana
Qr 9.8.2.4.2 - César
Tn 9.8.2.5 - José de Brito Cavalcanti Filho. Casou com Maria Luisa, Pais de 6 filhos:
Qr 9.8.2.5.1 - Ana
Qr 9.8.2.5.2 - Ana Lúcia
Qr 9.8.2.5.3 - Ana Paula
Qr 9.8.2.5.4 -José Sandoval
Qr 9.8.2.5.5 - Adriano
Qr 9.8.2.5.6 -
Tn 9.8.2.6 - Francisco de Brito Cavalcanti Neto. Casou com Ivone. Pais de 4 filhos:
Qr 9.8.2.6.1 - Luiz Américo
Qr 9.8.2.6.2 - Francisco
Qr 9.8.2.6.3 -
Qr 9.8.2.6.4 - Alcione
Segundo sua irmã, Francisco teve várias mulheres.
Tn 9.8.2.7 - Luiz Mário de Brito Cavalcanti. Casou com Maria José Dantas. Pais de 3 filhos:
Qr 9.8.2.7.1 - Jorge
Qr 9.8.2.7.2 - Leilane
Qr 9.8.2.7.3 - Luiz Eduardo
Tn 9.8.2.8 - João de Brito Cavalcanti Sobrinho. Casou com Oberite Lima. Pais de 7 filhos:
Qr 9.8.2.8.1 - Ana Carla
Qr 9.8.2.8.2 - Ticiano
Qr 9.8.2.8.3 - Galiano
Qr 9.8.2.8.4 -João Paulo
Qr 9.8.2.8.5 - Tancredo
Qr 9.8.2.8.6 - Wallace
Qr 9.8.2.8.7 - Rogério
Tn 9.8.2.9 - José Carlos de Brito Cavalcanti. Vereador em Pesqueira. Solteiro. Vive com Edna há mais de 20 anos, sendo pais de:
 Qr 9.8.2.9.1 - Heber
Qr 9.8.2.9.2 - Helder
Qr 9.8.2.9.3 - (moça)
Tn 9.8.2.10 - Carlos Antonio de Brito Cavalcanti. Casou com Alcy, de Serra Talhada. Pais de:
Qr 9.8.2.10.1 - Luana
Qr 9.8.2.10.2 - Mariana
Tn 9.8.2.11 - Paulo Fernando de Brito Cavalcanti, Nenê. Casou com Josenilda Apolinário. Pais de 2 filhos:
Qr 9.8.2.11.1 - Paulo William
Qr 9.8.2.11.2 - Fernanda
Bn 9.8.3 - João de Brito Cavalcanti, João Velho.. Nasceu cerca de 1917. Casou com Petronília Teixeira. Moravam no Mimoso em 2000. Pais de 5 filhos:
Tn 9.8.3.1 - Maria de Fátima. Trabalha nos correios. Casou. Moram em Arcoverde com 3 filhos: 2 meninas e menino.
Tn 9.8.3.2 - Maria das Montanhas. Casou e separou. Mora em Arcoverde com 3 filhos.
Tn 9.8.3.3 - Maria do Socorro.
Tn 9.8.3.4 - Francisco
Tn 9.8.3.5 - José Roberto.
Bn 9.8.4 - Delmira de Brito Cavalcanti. Nasceu a 21 de abril de 1918. Casou, com 18 anos, a 18 de outubro de 1934 com Francisco Antonio da Costa, de 26 anos, filho de Manoel Antonio da Costa e Bertoleza da Costa, de Caicó, Ri Grande do Norte, de onde vieram nos anos vinte deste século. Moreno claro, sempre bem vestido, inteligente e de uma simpatia contagiante, segundo Geraldo Aoun. Foi vereador em mais de unia legislatura, em Arcoverde. Da fazenda Salobro e de parte das Guaribas Arcoverde. Francisco Antonio faleceu a 26 de junho de 1973. Pais de 10 filhos:
Tn 9.8.4.1 — Adelzuita Brito Costa, Zita. Nasceu em 1935. Casou com José Pacheco filho de José Pacheco Duque e Francisca Pacheco. Moram em Arcoverde. Pais de 10 filhos:
Qr 9.8.4.1.1 — Erison Pacheco Brito. Casou com Erenice Mariano. Pais de 4 filhos:
Qn 9.8.4.1.1.1 — Jacqueline Pacheco. Casada, com uma filha.
Qn 9.8.4.1.1.2 — José Pacheco Neto. Casado, com tuna filha, Maria Clara.
Qn 9.8.4.1.1.3 — Joyce Pacheco
Qn 9.8.4.1.1.4 — Mariano Pacheco
Qr 9.8.4.1.2 — José Ricardo Pacheco Brito. Casou com Graciete Amaral. Pais de 3 filhos:
Qn 9.8.4.1.2.1 — Renata
Qn 9.8.4.1.2.2 — Rossana
Qn 9.8.4.1.2.3 - Rafaela
Qr 9.8.4.1.3 — Erivelto Pacheco Brito. Casou com Amanda Lúcia. Separados. Pais de 2 filhos:
Qn 9.8.4.1.3.1 — Elaine
Qn 9.8.4.1.3.2 - Larissa
Qr 9.8.4.1.4 — Eliane Pacheco Brito. Casou com José de Lima. Separados. Pais de 2 filhos:
Qn 9.8.4.1.4.1 — Freds Williams
Qn 9.8.4.1.4.2 — Fernanda
Qr 9.8.4.1.5 — Eudes Pacheco Brito. Solteiro em 2000.
Qr 9.8.4.1.6 — Ednei Pacheco Brito. Casou com Sebastião Edmilson.
Pais de 3 Filhos:
Qn 9.8.4.1.6.1 — Edwilson de Brito Lima
Qn 9.8.4.1.6.2 — Edwilza de Brito Lima
Qn 9.8.4.1.6.3 - Edwilma de Brito Lima
Qr 9.8.4.1.7 — Etiene Pacheco Brito. Solteiro com um filho:
Qn 9.8.4.1.7.1 — Diogo Pacheco Brito
Qr 9.8.4.1.8 — Silvana Pacheco Brito. Casou com Tileno da Silva. Pais de 3 filhos:
Qn 9.8.4.1.8.1 — Erick
Qn 9.8.4.1.8.2 — Maiara
Qn 9.8.4.1.8.3 - Maira
Qr 9.8.4.1.9 — Cristiane Pacheco Brito. Casou com Cláudio. Moram no Recife. Pais de:
Qn 9.8.4.1.9.1 — Mariana de Brito
Qr 9.8.4.1.10 — William Pacheco Brito. Solteiro cm 2000.
Tn 9.8.4.2 — Edson de Brito Costa, Dida. Casou com Eretusa Régis. Pais de 4 filhos:
Qr 9.8.4.2.1 — Francisco Antonio Costa Neto. Solteiro com dois filhos: um menino e uma menina.
Qr 9.8.4.2.2 — Cláudia Régis de Brito. Solteira em 2000.
Qr 9.8.4.2.3 — Glaubia Régis de Brito. Casou e separou. Tem 2 filhos: uma menina e um menino. Mora na fazenda Salobro, em Arcoverde.
Qr 9.8.4.2.4 — Adriana Régis de Brito. Solteira.
Tn 9.8.4.3 — Carlos Fernando de Brito Costa. Cirurgião dentista. Casou com Telga Maria de Souza, filha do Dr. Luis, médico obstetra. Moram em Arcoverde. Pais de 3 filhos:
Qr 9.8.4.3.1 — Odete de Souza Brito.
Qr 9.8.4.3.2 — Carlos Fernando de Brito Filho.
Qr 9.8.4.3.3 — Luiz Felipe de Souza Brito.
Tn 9.8.4.4 — Teresa Cristina de Brito Costa. Casou com Hélio Alcantara. Residem no Recife. Pais de 3 filhos:
Qr 9.8.4.4.1 — Hélio Alcantara Júior. Casou com Michele.
Qr 9.8.4.4.2 — Ana Carolina de Brito Alcantara. Casou com Flávio.
Pais de:
Qn 9.8.4.4.2.1— Ana Flávia
Qr 9.8.4.4.3 — Herbert Brito Alcantara

Tn 9.8.4.5 — Luiz Fernando de Brito Costa, Lula. Casou com Maria Madalena Pierre. Separado, mora em São Luís. Pais de 2 filhos:
Qr 9.8.4.5.1 — Adriano Pierre de Brito
Qr 9.8.4.5.2 — Anderson Pierre de Brito
Tn 9.8.4.6 — Tarcisio de Brito Costa. Casou com Maria Eulina Tenório de Brito, Tn 9.5.8.6, filha de Antonio de Siqueira Brito, Bn 9.5.8. Pais de 3 filhos:
Qr 9.8.4.6.1 - Tricia Tenório Brito Costa
Qr 9.8.4.6.2 - Antonio de Siqueira Brito Neto
Qr 9.8.4.6.3 - Tácia Tenório Brito Costa
Tn 9.8.4.7 — Francisco Antonio de Brito Costa, Toinho. Mora em São Luís. Casou duas vezes. A primeira com Maria de Fátima. A segunda com ...
Filhos do primeiro casamento (dois):
Qr 9.8.4.7.1 — Karina de Brito Costa. Casada com 1 filho.
Qr 9.8.4.7.2 — Caio de Brito Costa.
Filhos do segundo casamento ( dois):
Qr 9.8.4.7.3 — Fernanda
Qr 9.8.4.7.4 - André
Tn 9.8.4.8 — Evany de Brito Costa. Casou com Josemar Bezerra Barbosa. Separada, residia com a mãe em Arcoverde. Pais de:
Qr 9.8.4.8.1 — Aylana de Brito Barbosa. Casou com Magnus Paes Duque.
Qr 9.8.4.8.2 — Ayran de Brito Barbosa
Tn 9.8.4.9 — Rosa Maria de Brito Costa. Casou com o coronel reformado Tarcisio Antonio de Medeiros Calado, da Policia Militar de Pernambuco. Pais de 3 filhos:
Qr 9.8.4.9.1 — Tayna de Brito Costa Calado. Em 2000 recém casada com o Tenente Paulo Augusto.
Qr 9.8.4.9.2 — Tarcisio Antonio de Medeiros Calado Filho
Qr 9.8.4.9.3 — Tiara de Brito Costa Calado
Tn 9.8.4.10 — Roberto de Brito Costa. Casou com Neuma Tenório de Brito, Qr 9.1.2.5.5, filha de Napoleão Tenório de Brito, Pule Tenório. Roberto foi vereador em Arcoverde. Pais de 2 filhos:
Qr 9.8.4.10.1 — Roberto Tenório de Brito Costa
Qr 9.8.4.10.2 — Felipe Tenório de Brito Costa
Bn 9.8.5 — Antônio de Brito Cavalcanti. Nasceu a 24 de agosto de 1919. Gostava de correr bois pelo mato. Casou com Maria Leite, filha de Severiano Leite e Maria Teresa de Jesus. Moram em Arcoverde, onde os visitei em 2000. Pais de 6 filhos:
Tn 9.8.5.1 — Marlene Leite Cavalcanti. Casou com Reginaldo Sobral. Moram em Arcoverde. Pais de 3 filhos:
Qr 9.8.5.1.1 — Maria George Cavalcanti Sobral
Qr 9.8.5.1.2 — Reginaldo Sobral Filho
Qr 9.8.5.1.3 — Rossane Cavalcanti Sobral
Tn 9.8.5.2 — José Antônio Leite Cavalcanti. Foi vereador em Arcoverde. Casou com Cileide Pereira Siqueira. Pais de 2 filhos:
Qr 9.8.5.2.1 — Túlio Siqueira Cavalcanti
Qr 9.8.5.2.2 — Sálvio Antônio Siqueira Cavalcanti
Tn 9.8.5.3 — Francisco Antônio Leite Cavalcanti. Com Rosangela de Brito, filha de José Amaro de Brito, tem:
Qr 9.8.5.3.1 — Fernanda
Separado mora com Nana.
Tn 9.8.5.4 — José Fernando Leite Brito. Casou com Nadja Padilha. Moram em Arcoverde. Pais de:
Qr 9.8.5.4.1 — Tácio Fernando Brito.
Tn 9.8.5.5 — Maria de Jesus Leite Cavalcanti. Casou com Heider Barbosa Horta. Funcionário dos correios. Moram no Recife. Pais de 2 filhos:
Qr 9.8.5.5.1 — Rafaela Maria
Qr 9.8.5.5.2 - Camila
9.8.5.6 — Carlos Alberto Leite Cavalcanti. Solteiro.
Bn 9.8.6 — Pedro e outros falecidos em criança, pois só cinco se criaram.
N 9.9 — Francisco de Brito Cavalcanti. Faleceu na Ipojuca. Casou com Maria José de Brito, filha de Luis de Brito, do Pajeú. Pais de:
Bn 9.9.1 — Luiz de Brito Cavalcanti. Casou e teve filhos.
Bn 9.9.2 — Francisco de Brito Cavalcanti. Casou.
Bn 9.9.3 — Consuelo, Conchinha. Casou. Morava em Jaboatão.

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