Catimbau - Buíque


JORNAL DE ARCOVERDE n.309 – Maio/Junho de 2019


Catimbau – Buíque

Pedro Salviano Filho


Dentre os vários pontos turísticos espalhados pela nossa região Catimbau, no vizinho município de Buíque, destaca-se por ser considerado o segundo maior parque arqueológico do Brasil. O primeiro é a Serra da Capivara, localizada no Piauí.
Já vimos nesta coluna algumas informações sobre os primórdios do sertão nordestino (https://bit.ly/2WI65Wz. Também destacamos que, desde a década de 50 do século passado Arcoverde já demonstrava sua capacidade de oferecer condições para o desenvolvimento do turismo regional (https://bit.ly/3bCorfK).
Pesquisas arqueológicas, cujos resultados foram divulgados pela imprensa (ver jornais citados nesta coluna) parecem ter ampliado o interesse da população pelo Catimbau. Em 1970 já se registrava a presença de cerca de 200 pessoas visitando diariamente aquele local.
O Parque Nacional do Catimbau foi criado em 2002. Neste 2019 foram criadas em Pernambuco, mais duas unidades de conservação. https://glo.bo/2ZdiqDB .
Agora um convite para um passeio histórico pelas informações coletadas, especialmente as disponibilizadas na versão completa para web.


Mapa de Pernambuco, de 1892 (https://bit.ly/3bJHDs1 ), mostrando Buíque e alguns outros municípios.


Cronologia Pernambucana. Subsídios para a História do Agreste e do Sertão. 4º vol. 1655 a 1678. Nelson Barbalho. Recife, 1982. Pág. 33.
«Seja como for, o pioneiro civilizado do desbravamento e do povoamento dos Campos do Buíque e dos Campos dos Garanhuns é mesmo o mestre-de-campo Nicolau Aranha Pacheco, que, desde 1658, tornou-se o branco senhor e possuidor de suas terras, nas quais botou seus vaqueiros baianos e seus gados trazidos do São Francisco, construindo currais, edificando casas e armazéns, fundando pequenos povoados. A civilização, tanto em Buíque quanto em Garanhuns, tem início, portanto, com Nicolau Aranha Pacheco, irreversivelmente.
Nicolau Aranha Pacheco casara, na Bahia, com Francisca de Sande, baiana riquíssima, filha de Francisco Fernandes (Fernandes da Ilha), proprietário da Ilha Maré, e de Clara de Sande (falecida em 1640), sendo neta paterna de Antônio Fernandes e neta materna de Sebastião Pacheco de Castro de Sande. Entre os filhos de Nicolau Aranha Pacheco-Francisca de Sande destacavam-se Antônio Fernandes Aranha, Pedro Fernandes Aranha, Clara Aranha Pacheco (casada com o capitão Cosme de Brito Cação) e Pedro Aranha Pacheco.
Nicolau Aranha Pacheco era primo legítimo do co-sesmeiro Ambrósio Aranha de Farias, que, em suas terras agrestino-sertanejas, fundava o Sítio Mororó.»

Caboclos do Urubá. Recife, 1977. Nelson Barbalho. Pág. 88
«O Sítio Catimbau, fundado pelos Aranha Pacheco nos Campos do Buíque, por sentença judicial, é passado para o poder do capitão Matias Ferreira Luz que o houvera dos baianos Francisco de Abreu e sua mulher Maria Fernandes Barbosa. Aos 28 de agosto de 1726 o capitão Matias Ferreira o vende a Gonçalo Pereira de Morais. Passando de mão em mão, o Catimbau finda em poder do capitão Leonardo Bezerra Cavalcanti, filho do capitão Manoel Leite da Silva. Por morte do cap. Leonardo, aquela propriedade fica para os seus descendentes.
Todos esses agricultores e fazendeiros do Buíque e da Pedra de Puxinanã dinamizavam a vida do Urubá, participavam da sociedade de Cimbres, militavam em sua política, via de regra se tornavam autoridades cimbrenses, segundo atestam inúmeros documentos existentes a seu respeito.»

História de Garanhuns. Recife, 1983. Alfredo Leite Cavalcanti. Pág. 43
«O Sitio Catimbau (o de Buíque), tornou-se propriedade de Leonardo Bezerra Cavalcanti, que faleceu em 1827, e como os herdeiros nunca demarcaram os quinhões, até bem pouco tempo continuava o território em comum, ocupado pelos descendentes.»

Chegada a Catimbau.

Inscrições rupestres no sítio Alcobaça
Pedra do Cachorro

Pedra Igrejinha.
 Mário Melo. Foto colorizada do original na página 29 “1915-2015 - Almanaque Centenário – Pernambuco”  bit.ly/2IpPEFI

17-06-1927 - Jornal Pequeno - bit.ly/2KvsXCV , 1ª col.
Catimbau ou catimbó?. «Um riacho e uma serra no município de Buíque, deste Estado, têm o nome de Catimbau e, ao que me consta, um córrego e um sítio, no município de Rezende Costa, em Minas Gerais.
Possuímos também, no vocabulário popular o termo Catimbó com a significação de sortilégio, feitiçaria, acreditando-se seja corruptela de catimbau.
Para Alfredo de Carvalho a grafia é catimbao, termo tupy caa-tin-imbal, o mato branco ruim, a folha branca ruim, a catinga ruim.
Rodolfo Garcia admite a possibilidade da origem africana, bem como a probabilidade de ser termo da língua quechua katimpuy - seguir aquele que deveria ter ficado atrás. Mostra que a palavra também é usada no Chile com o significado de vestido como
palhaço. Considera, entretanto, catimbó como a mesma palavra, aquela usada pelos incultos.
Rohan admite a origem tupy  caximbó, hoje grafada cachimbo, com o significativo de pito.
Nelson de Senna, porém, demonstra que os dois vocábulos diferem. Há Catimbau e há Catimbó. Em Minas Gerais se conhece o sitio do Catimbau e o sitio do Catimbó, ambos na mesma região. E analisa o último como caaty mbora - o mato ou planta exala, fenômeno muito conhecido na vida das plantas. Caatymbora, o mato desprende vapor, o mato evapora. Pela lei do menor esforço deu-se a queda da última sílaba, ficando a pronuncia comum catimbó.
Temos, portanto, dois vocábulos, um tupi de origem certa, outro de origem duvidosa que é catimbó.
Quem sabe se a palavra catimbó, na acepção da feitiçaria, baixo espiritismo, não é mais certa, originária do fumo de alguma planta que se queima para produzir efeitos narcóticos? Caatimbora, o mato desprende vapor; por extensão, a fumaça que se desprende do mato.
Que algum "Mestre Carlos", conhecedor da prática do candomblé nos tire a dúvida.
Mario Melo.»

14-05-1936 - Diario de Pernambuco - bit.ly/2QQ9Apa , 3ª  col.
«Chegou ao Recife uma das vítimas de Lampião. Manoel Bezerra relata à reportagem do DIARIO DE PERNAMBUCO sua dolorosa história - Novas atrocidades do famigerado bando pelos sertões - Receio dos costeiros - O roteiro da mata sinistra.
Foi divulgada pelo DIARIO DE PERNAMBUCO a notícia de que uma das vítimas de Lampião viajaria para esta capital no trem do horário que vem de Rio Branco. O pobre homem, que fora barbaramente emasculado pelo facínora, quando visitou a fazenda Catimbau, nos arredores de Buíque, vinha internar-se num dos hospitais daqui e submeter-se a um tratamento que lhe conservasse a vida. Sua jornada dolorosa do alto sertão até aqui, viajando sem o mínimo conforto durante o dia inteiro num carro de segunda classe, foi alvo de atenção da reportagem desta folha que resolveu, também, ouvir dos próprios lábios de Manoel Bezerra, o relato da dolorosa atrocidade. […]»

30-07-1958 - Diário de Pernambuco : bit.ly/2Z8GTGX , 7ª col.
«Criação de Distritos.  A Assembleia Legislativa referendou, ontem, as seguintes leis: -Lei n. 214, decretada pela Câmara de Vereadores de Buíque, criando os distritos de Carneiro e Catimbau, naquela comuna. [...]»

28-04-1963 - Diario de Pernambuco,bit.ly/2Xt0Rfj , 2ª  col.
«Pesquisador do I.G. visita jazidas de urânio: alto teor. “Somente com trabalhos de detalhe pelos técnicos do Conselho Nacional de Energia Nuclear poderão ser avaliadas as possibilidades econômicas da ocorrência do minério de urânio de Buíque”, declarou ontem nossa reportagem o prof. A. Júlio D. Gentil, pesquisador do Instituto de Geologia da U.R., que retornou, à semana passada, de uma excursão àquele município do sertão pernambucano. Declarou o prof. Gentil que a direção do Instituto, ante as notícias de existência de minerais radioativos em Pernambuco, tomou a iniciativa de enviá-lo a Buíque, mesmo antes que o Conselho Nacional de Energia Nuclear entrasse em contato com o assunto. […]»

04-04-1970 – Manchete, edição 937, pág. 80 - bit.ly/31kJpfi .
«O Nordeste desenterra a sua história. Um jovem arqueólogo escava a terra de Pernambuco buscando revelar mistérios do passado.»

12-05-1970 - Diario de Pernambuco - bit.ly/2WxIb1D ,5ª col.
«Interesse de matuto leva à descoberta de jazidas minerais em Buíque. Buíque (Do correspondente) - Onde outrora existiam algumas casas de palha e poucos roçados, hoje dezenas de caminhões trafegam incessantemente, transportando grande quantidade de pedras, que à primeira vista nada representam. Entretanto, a história é longa e teve como ponto de partida o interesse demonstrado pelo caboclo Sebastião de França Cavalcanti, que intrigado com as características das rochas procurou o prefeito João de Godoi Neiva.
Início. O sr. Cícero Ferreira Ramos, dono de extensa área de terra neste município, usava aquelas pedras para preparar tinta para sua casa. Certo dia foi abordado por um amigo, Sebastião de França, que o aconselhou a procurar o Instituto Tecnológico do Estado. Não deu importância. O amigo voltou a insistir. Atendeu ao pedido. E após as análises constatou-se que aquelas pedras eram caolim, e do melhor.
Orientado pelo prefeito, o sr. Cícero Ferreira dirigiu-se às firmas recifenses, especializadas na exploração de caolim. E desde então centenas de caminhões são vistos nas estradas que demandam às minas. As terras onde existem as minas pertencem à Família Ramos, que reside, em sua maioria, no sítio Catimbau. As empresas responsáveis pela extração do caulim pagam setenta centavos por tonelada. Quanto ao frete, as empresas pagam duzentos cruzeiros novos por cada carga. Em média, um caminhão transporta oito toneladas.»

13-09-1970 - Jornal do Commercio - bit.ly/2EXqBZK.
«Encontrados colares e cerâmicas em Buíque. Antes de serem desenterradas as ossadas do cemitério indígena encontrado em Vila Catimbau, no município de Buíque, observou-se uma camada de folhas, uma de cinzas e outra de pedras, além de pedaços de cerâmica e colares confeccionados com ossos e dentes de caititu. [...] Dentre os minérios encontrados figuram o caulim e o cobre. O urânio está sendo estudado por diversas firmas que pretendem explorá-lo. Conforme pesquisas já realizadas, esse minério cobre uma extensão de 20 quilômetros quadrados. Existem ainda camadas de arenito, urânio e gesso.»

19-09-1970 - Diario de Pernambuco bit.ly/2MHi9o6, 3ª col.
«Cresce número de visitantes ao sitio Catimbau em Buíque. Arcoverde (Do correspondente). Perto de 200 pessoas visitam, diariamente, o sítio Catimbau, no município do Buíque, para ver os achados arqueológicos e observar as escavações que estão sendo feitas pelos professores Marcos Albuquerque e Veleda Lucena.
A região, que segundo a Empetur, possui uma das mais ricas paisagens do País, pois se assemelha, em muito, ao Grand Canyon, nos Estados Unidos, é rica em caolim e possui cavernas com inscrições milenares.
Nas pesquisas efetuadas pelos arqueólogos, ficou evidenciado que o local onde se encontram os fósseis, colares e instrumentos, denomina-se cerimonial, pois, no sítio em evidência, ocorriam as cerimônias de cremação dos cadáveres.
Os estudos indicam, ainda, que o nome Catimbau significa cachimbo antigo, ou, ainda, feitiçaria mal feita.
Pré-históricos. Os achados do Sítio Catimbau, segundo opinião dos arqueólogos, pertencem a um cemitério pré-histórico, com mais de mil anos e talvez pertencentes a índios, anteriores aos tupis-guaranis. Esses povos segundo os estudos, usavam uma apurada técnica de cremação dos cadáveres, conservando intacta a estrutura óssea.
Policiamento. A região de Buíque, por ser riquíssima em aspectos arqueológicos e por ser ponto de atração turística, no momento, está sendo policiada por nove homens do 3º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco, sediado em Arcoverde.
Prosseguimento. Os estudos prosseguem em ritmo acelerado, tudo fazendo crer que dentro de mais alguns dias possam dizer, com segurança, quais os habitantes primitivos daquela região.»  Mais bit.ly/2WrdtlE .

20-09-1970 - Jornal do Commercio, bit.ly/2I2WtOy.
«Fósseis encontrados serão valiosos para estudos da pré-história do Nordeste. Arcoverde (Correspondente)- Continuam sendo realizados os trabalhos de escavações no cemitério indígena encontrado na Vila Catimbau, em Buíque, agora sob a supervisão de um grupo arqueológico sendo desenterrada ontem uma nova ossada, desta feita de um animal supondo-se até o momento que se trate de fóssil pré-histórico. [...]»

22-09-1970 - Diario de Pernambuco - bit.ly/2HZi8r0 ,   col.
«Arqueólogo afirma que tribo indígena viveu há sete mil anos. Arcoverde (Do correspondente) - A arqueóloga Veleda Lucena, em escavações efetuadas na Serra dos Macacos, situada próxima ao Sítio Catimbau, no município de Buíque, descobriu desenhos idênticos aos encontrados nas primeiras pesquisas, tudo fazendo crer que pertencem aos índios Tacaratus, que habitaram a região há mais de 7 mil anos.
A ideia de que os caracteres, bem como os objetos encontrados na Serra dos Macacos, foram feitos há mais de 7 mil anos, encontra principal defensor no sr. Eraldo Teixeira, funcionário do DNOCS, que foi responsável pelos primeiros achados.
A suposição toma aspectos de realidade, ao se descobrir uma inscrição, na Serra dos Macacos, que faz menção ao número 7680.
Objetos. Enquanto isso, o arqueólogo Marcos Albuquerque continua suas escavações no Sítio Catimbau, tendo descoberto, anteontem, vários colares, machados e instrumentos de caça. No domingo, mais de 500 pessoas visitaram o local.
As pesquisas, efetuadas agora pelos arqueólogos, abrangem uma área maior, tendo em vista a descoberta de novos elementos na Serra dos Macacos. Os pesquisadores estão estudando, no momento, a origem dos achados, bem como a existência da família dos Tacaratus naquela região.»

23-09-1970 -Diario de Pernambuco, bit.ly/2QNAuxU , 3ª col.
«Esqueleto é cimentado para saber sua origem. Arcoverde (do correspondente). O novo esqueleto, encontrado ontem no sítio Catimbau, em Buíque, pelos arqueólogos Marcos Albuquerque e Veleda Lucena, está sendo cimentado, a fim de ser recolhido intacto, com vistas a um estudo mais detalhado sobre sua origem e tempo de sepultamento.
Os pesquisadores continuam as escavações tanto no sítio Catimbau, quanto na serra dos Macacos, ambos no Município do Buíque.
Visitas. Com as notícias das novas descobertas divulgadas pela imprensa da capital, várias pessoas têm se deslocado ao Catimbau, a fim de apreciar os trabalhos desenvolvidos pela equipe de arqueólogos.
Nada menos de 500 pessoas visitaram, no último domingo, os locais onde estão sendo feitas as escavações, tendo o 3º Batalhão da Polícia Militar, em Arcoverde, reforçado o número de soldados enviados a Buíque, a fim de proceder ao policiamento do local.» Mais: bit.ly/2IGAHzB

15-10-1970 - Fatos & Fotos - bit.ly/2QYVDp5 .
«Em Buíque, Pernambuco, foram descobertas ossadas, inscrições e esculturas que revelam como era o Brasil primitivo. O Cemitério dos índios que morreram há dois mil anos. "Tenho certeza que isso é coisa de fenícios no duro", disse Sebastião França, 40 anos, administrador do cemitério de Buíque, sertão pernambucano, ao descobrir inscrições, pinturas, esculturas e ossadas ao pé da serra do Catimbau, a 13 km da cidade. Sebastião tinha razão em parte: o achado arqueológico foi calculado pelos técnicos, como tendo, no mínimo, dois mil anos de idade. Mas não era coisa de fenícios. O arqueólogo Marcos Albuquerque, da Universidade Federal de Pernambuco e a equipe que foi ao local estudar a descoberta concluíram que se tratava de um cemitério de índios que habitaram Buíque há milênios.[...].»

20-10-1970 - Jornal do Commercio - bit.ly/31kKsvK .
«UFP vai estudar os objetos arqueológicos encontrados nas escavações de Catimbau.»

12-11-1970 – Diario de Pernambuco, - bit.ly/2WiWiTs ,1ª col. último parágrafo.
«Com a descoberta de fósseis no sítio Catimbau, município de Buíque, centenas de pessoas deslocam-se, aos sábados e domingos, àquela localidade, a fim de visitar os achados. A par disso, a beleza natural da região (assemelha-se ao Grand Canyon dos Estados Unidos) é algo maravilhoso. Por conta disso, casas de lanches de Arcoverde abriram filiais em Buíque. Isto é progresso, prefeito João Godoi.»

15-11-1970 – Diario de Pernambuco. bit.ly/2XABCb2 , 3ª col.
«Curiosidade - Em Buíque, na Vila Catimbau, continuam as escavações em antigo cemitério indígena, sob a supervisão de arqueólogos brasileiros. E ossadas e mais ossadas são, repetidamente, encontradas o que leva a equipe da UFP a acreditar haver achado mais um fóssil pré-histórico. O chefe da equipe, aliás, professor Marcos Albuquerque, informa que, na região, já foram descobertos desses fósseis com 7.580 anos. Foram descobertos também objetos e utensílios em pedra e várias furnas onde eram realizados cerimoniais de uma população primitiva. Tudo ilustrado com inscrições pictográficas e pegtográficas o que torna esses descobrimentos mais valiosos ainda para o estudo da pré-história do Nordeste brasileiro.»

16-03-1971 – Diario de Pernambuco - bit.ly/2EVzp2e , 1ª col.
«Documentando Catimbau - A região de Catimbau pertencente ao município de Buíque, vai ser filmada pelo cineasta Cleto Mergulhão dentro de alguns meses. Catimbau recentemente ocupou espaço nos jornais quando foram descobertas ossadas humanas, tidas como da era pré-histórica. O documentário de Cleto, mostrará todos os detalhes.»

19-05-1971 - O Cruzeiro - Pág. 110 - bit.ly/2K57tgG .
«Parque Nacional dos Guararapes. Onde o Brasil aprendeu a liberdade.[...].»

01-01-1972 – Diario de Pernambuco  - bit.ly/2KxH5vi , 8ª col.  
«Congresso de Botânica. Garanhuns, a "Suíça pernambucana", será local do XXIII Congresso Nacional da Sociedade Botânica do Brasil, no período de 16 a 23. Trabalhos científicos, excursões, conferências e variado programa social constam da agenda do certame. Aos participantes serão proporcionadas, ainda, excursões ao Catimbau, em Buíque , e Brejo de Santa Maria ou dos Cavalos, em Caruaru.[...].»

19-03-1972 - Diario de Pernambuco - bit.ly/2wGvL86,  6ª col.
«A região de Catimbau, localizada no Município do Buíque, neste Estado é sem favor, diz o geógrafo José Patriota Filho, do INCRA, um dos mais promissores pontos turísticos em potencial do Nordeste.
A impressão primeira que tem o visitante ao chegar à área, é de encontrar-se na região dos "canyons", do velho Oeste norte-americano. Tal semelhança se deve à fatores morfogênicos, característicos de clima semiáridos, que modelaram aquele relevo, dando-lhes formas realmente pitorescas. A região, devido à estas peculiaridades, tem sido visitada por estudiosos, bem como servido de motivação para aulas práticas dos cursos de Geografia e Geologia das diversas Universidades da Capital. Para o ano letivo de 1972, vários são os professores desses cursos que programaram excursões e aulas práticas com "slides" e pesquisas, a fim de transmitir um melhor conhecimento local.
Localização. A Vila do Catimbau dista 13 quilômetros à noroeste de Buíque, localizando-se ao pé da escarpa da "Cuesta" de arenito da série Bahia-Jatobá, que constitui "uma extensa mancha cretácea que iniciando-se na cidade pernambucana de Buíque, estende-se até o Rio São Francisco, em Petrolândia, daí descendo em direção ao sul, até a cidade baiana de Inhambupe próxima a Salvador.
Clima. O clima da região é semiárido quente, com temperaturas médias de 15 a 30 graus, das mínimas e máximas, respectivamente, apresentando grande amplitude térmica no inverno, provocando a queda de um denso nevoeiro. Os solos pobres da área, cobertos de poucas culturas de subsistência e a inexistência de animais silvestres, contrastam com os campos férteis circundantes, onde a caça e a pesca eram fáceis e abundantes.
Aspectos socioeconômicos. A partir da pesquisa feita, diz o citado geógrafo do INCRA, ficou constatado que 11,1% da população frequentam escola e que a agricultura se constitui na principal atividade da mesma.
Do total de 2.086 hab., apenas 232 (11,1%) frequentam as Escolas existentes - todas de responsabilidade do Município, apenas funcionando uma turma sob a orientação do Estado.
A economia da área tem a sua base voltada para a exploração agrícola, destacando-se o cultivo de algodão, mandioca, feijão e milho como as principais atividades.
Grande parte desta produção se destina ao auto abastecimento, sendo feita a comercialização do restante para o Município de Buíque.»

04-08-1973 - Diário de Pernambuco - bit.ly/2MwCvjO , 1ª col.
«Comissão já elabora programa para o I Encontro de Turismo. Garanhuns (Da Regional)- Já está pronto o programa do I Encontro de Turismo do Agreste Meridional de Pernambuco, promoção da Comissão do Desenvolvimento do Agreste Meridional - Codeam; Empresa de Turismo de Pernambuco - Empetur; Tavares Correia SA e Prefeitura Municipal de Garanhuns, visando o ordenamento turístico da região.[...] Durante a realização do Seminário serão realizadas visitas a diversos pontos turísticos, destacando-se a Pedra Furada, em Venturosa; as Cavernas de Catimbau, em Buíque, e locais em Águas Belas e Bom Conselho.»

25-08-1973 - Diario de Pernambuco  bit.ly/2MzkvVL,2ª col.
«Visita a Bom Conselho e Águas Belas vai encerrar I Encontro de Turismo. [...] Visitas foram efetuadas nos locais turísticos de Pedra Furada (Venturosa) e Catimbau, em Buíque. [...]»

23-09-1973 - Diario de Pernambuco - bit.ly/2K5Ler8 ,    col.
«Turismo no interior. [...] A localidade apresenta inúmeras opções, destacando-se os índios fulniôs de Águas Belas e a cachoeira de Inhumas, entre as principais atrações, assim como o Catimbau, a Pedra Furada e Correntes. [...].»


24-06-1981 – Diario de Pernambuco, bit.ly/2IyLI5Y , 2ª   col.
«Buíque, município localizado a 280 quilômetros do Recife (pela BR232 e PE-270), tem animada festa no seu clube social, com forró, casamento matuto, comidas e bebidas da época. Uma atração para os visitantes são as grutas de Catimbau.»

31-08-1981 - Diario de Pernambuco, bit.ly/2IxEgYr,  3ª col.  
«Visita - O prefeito Blesman Modesto de Albuquerque esteve em visita na Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes comunicando a realização, em Buíque, de 7 a 11 de outubro, da Semana de Cultura.
Solicitou, ainda, apoio do secretário Francisco Bandeira de Mello para obras nas áreas do Catimbau, considerada uma das mais importantes reservas arqueológicas brasileiras.»

09-10-1981  - Diario de Pernambuco , bit.ly/2WowyoK , 3ª col.
«Cultura. Buíque. Teve início no dia 7 deste mês a I Semana Cultural de Buíque com intensa programação que inclui excursão ao Catimbau coordenada pelo arqueólogo Mário [Marcos] Albuquerque, professor da Universidade Federal de Pernambuco; a tribo Capinauá com exibição do Toré; exposições de peças antigas e plantas ornamentais, desfile das escolas com o tema: "Buíque e sua História" e aposição da placa na casa onde viveu a infância o escritor Graciliano Ramos. A promoção da SE/PE, através do Departamento Regional de Educação de Arcoverde, tem o apoio da Prefeitura Municipal de Buíque pelo seu titular, Blesman Modesto de Albuquerque.»

08-11-1981 – Diario de Pernambuco, bit.ly/31kUzRe, col.
«Pernambuco tem deserto de 25 mil km2 [...]. Lembra Ismael Gouveia que outra área que se destaca no Estado de Pernambuco em termos de preservação é a Serra do Catimbau, em Buíque, onde chegou-se a cogitar da implantação de um Parque Nacional. Esta área, além da riqueza de sua cobertura vegetal, destaca-se pelas suas formações rochosas, uma das mais bonitas do Estado e pelos restos arqueológicos encontrados em suas inúmeras cavernas, onde, nas proximidades, existem dois lagos, sendo um de água doce e outro de água salgada e uma infinidade de aves e animais.[...]»


31-01-1982 - Diário de Pernambuco , bit.ly/2XxhypX , 1ª col.
«Descoberto aldeamento com 5 mil anos. O mais antigo aldeamento pré-histórico do Nordeste do Brasil está localizado na serra do Catimbau, no município de Buíque, sertão pernambucano, e acredita-se que o sítio tenha sido formado há cinco mil anos, revelou o arqueólogo Marcos Albuquerque, chefe da equipe do Laboratório de Arqueologia do Centro de Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco. Ele é responsável pela descoberta de tão importante resíduo cultural da fase pré-cabraliana do passado brasileiro.
A duração exata do aldeamento da serra do Catimbau somente poderá ser fixada, em termos mais precisos - disse o professor Marcos Albuquerque - depois de concluídos os exames do material coletado no sítio de Buíque.  Os exames, através do processo de rádio carbono 14, estão sendo feitos em Salvador e, possivelmente, nos fins de fevereiro, o laboratório que realiza as análises deverá anunciar as suas conclusões.
Datação. Entretanto, o professor Marcos Albuquerque informa que o aldeamento pré-histórico da serra do Catimbau tem possivelmente de três a cinco mil anos de existência, de acordo com as análises preliminares que a equipe, sob a sua orientação, realizou logo após a descoberta do acervo arqueológico. "Esse achado terá grande importância nos estudos do passado arqueológico do Nordeste brasileiro", comentou o professor Marcos Albuquerque.
A equipe chefiada pelo jovem pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco é integrada pelas arqueólogas Sueli Luna, Ana Nascimento, Cláudia Alves, Silvia Andrade Lima e Claristela Alves.
O professor Marcos Albuquerque, ex-diretor do Departamento Cultural da UFP, dedica-se aos estudos arqueológicos do passado nordestino desde os anos 60 e é responsável por importantes descobertas nesse campo. Foi ele quem realizou os trabalhos de prospecção arqueológica dos montes Guararapes [ver bit.ly/2K57tgG]  localizando importante material de guerra deixado pelos holandeses, após as campanhas contra o domínio flamengo nesta parte do Brasil. Esse material encontra-se hoje sob a guarda da Universidade Federal de Pernambuco e integrará o acervo de um futuro Museu Arqueológico.
O professor Marcos Albuquerque, antigo assistente de pesquisas do Instituto Joaquim Nabuco, fez estudos especializados na França, Portugal, Espanha e Argentina, participando de congressos e seminários sobre a especialidade. Hoje é um dos mais respeitados arqueólogos brasileiros.
Tupi-guarani. Outra importante e também recente descoberta do professor Marcos Albuquerque e sua esquipe foi a localização de uma aldeia pré-histórica, pertencente ao complexo cultural tupi-guarani, em Pau Ferro, distrito de São Lourenço da Mata. Esse aldeamento de Pau Ferro, segundo o professor Marcos Albuquerque, tem de mil a mil e duzentos anos de existência. "A aldeia de Pau Ferro é composta por um conjunto de seis casas, distribuídas em forma circular", revela o arqueólogo pernambucano, informando ainda que das escavações realizadas naquela localidade foram descobertos vários outros materiais arqueológicos, destacando, entre eles, cerâmica decorativa, peças de sílex e marcos de estacas. "Essa descoberta - comenta o professor Marcos Albuquerque - veio enriquecer consideravelmente os estudos sobre os hábitos do grupo tupi-guarani, fornecendo um vasto material para uma melhor compreensão da pré-história do Nordeste".
Com base nessas descobertas e no material coletado, o professor Marcos Albuquerque elaborará futuramente um amplo mapa dos diversos grupos culturais pré-históricos que passaram pelo Nordeste brasileiro, em movimento migratório, do Sul para o Norte do Brasil, estabelecendo assim um rico painel dos fluxos culturais de grupos pré-cabralinos, que deixaram, em várias partes desta região, os sinais de sua passagem, agora detectada pelas pesquisas do professor Marcos Albuquerque.» Mais  bit.ly/2WqChdA .
04-04-1982 - Diario de Pernambuco, bit.ly/2XBmRoi, 7ª col.
«Restos humanos com mais de 6.500 anos. Os restos humanos e peças funerárias de cultura pré-colombiana achados na Serra do Catimbau, no município pernambucano de Buíque, pelo arqueólogo Marcos Albuquerque, da Universidade Federal de Pernambuco, e sua equipe, tem 6.640 anos de existência, revelaram os testes de rádio carbono 14 realizados pelo Laboratório de Física Nuclear Aplicada da Universidade Federal da Bahia. Os testes de rádio carbono com amostras das descobertas da Serra do Catimbau foram orientados pelo professor Clemiro Ferreira, chefe do Laboratório de Física Nuclear da Universidade baiana.
O Laboratório de Arqueologia do Centro de Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco, dirigido pelo professor Marcos Albuquerque, responsável pelas descobertas de Buíque, empreende atualmente análise arqueológica do material encontrado na Serra do Catimbau. A equipe dirigida pelo professor Marcos Albuquerque é integrada por Suely Lunam Ana Nascimento, Cláudia Alves, Silvia Andrade Lima e Claristella Alves.
O arqueólogo Marcos Albuquerque, explicando os trabalhos da descoberta do aldeamento pré-colombiano da Serra do Catimbau, informou que foram encontradas urnas funerárias e peças talhadas em pedra naquele sitio pré-histórico. "Trata-se de um grupo pré-histórico arcaico, habitante de caverna e que não conhecia ainda a cerâmica e, provavelmente, não praticava a agricultura", esclareceu o professor Marcos Albuquerque, adiantando que "essa descoberta no município de Buíque vem contribuir para um maior conhecimento dos padrões de povoamento adotados pelos grupos pré-históricos do Nordeste do Brasil."
A equipe do arqueólogo Marcos Albuquerque retornará brevemente à Serra do Catimbau, a fim de dar continuidade aos trabalhos de prospecção da área, onde estão localizadas outras cavernas, cuja idade foi datada pelo Laboratório de Física Nuclear Aplicada da Universidade Federal da Bahia, a pedido do arqueólogo pernambucano, que se dedica a esses estudos há mais de 15 anos.
O arqueólogo Marcos Albuquerque é responsável, ao longo desses anos, por importantes descobertas de vestígios de culturas pré-históricas no Nordeste brasileiro. Ele pretende, com base nessas descobertas, fixar um amplo roteiro dos fluxos migratórios ocorridos em épocas anteriores ao descobrimento do Brasil pelos colonizadores europeus.
Coube também ao arqueólogo a descoberta de um sítio histórico em Tejucopapo, onde valiosas peças foram encontradas após várias semanas de escavações. Canhões, balas e objetos domésticos ali achados serviram para esclarecer detalhes da luta travada no local entre pernambucanos e holandeses, com a participação de grande número de mulheres.»
15-11-1984 Diario da Manhã, bit.ly/2MwQdCZ , 4ª col.
«[…] Dentre as atrações, constam: a feira de Caruaru e o clima gostoso de Gravatá; Fazenda Nova, com o Parque das Esculturas Monumentais e Nova Jerusalém; as serestas de Arcoverde ou um picnic na Serra do Catimbau, ˜famosa depois da descoberta de um cemitério indígena”.»

14-05-1993 - Jornal do Commercio - bit.ly/2QViRMN.  
«Turismo & Lazer. Cenário de lagos, bicas e grutas. Diversão e história na Serra do Catimbau. Há um quê de mistério sobre a Serra do Catimbau, uma região considerada o segundo maior parque arqueológico do Brasil - o primeiro fica em Lagoa Santa, Minas Gerais -, situada no município do Buíque, a 235 quilômetros do Recife. É um complexo de serras, vales e arenitos que reservam as mais variadas surpresas ao visitante, como inscrições rupestres que lembram inscrições feitas pelos persas, cemitérios indígenas que remontam há séculos e muitas lendas contadas pelos próprios moradores do local. Mas todo esse cenário começou agora a ser visto com maior atenção pelos estudiosos. [...].»

24-05-1993 - Jornal do Commercio , bit.ly/2MzDXBS - Estudo mostra vida no Sertão há 6 mil anos. Alunos de segundo grau do Colégio Cardeal, de Arcoverde, vão mostrar, amanhã e depois, na Feira de Ciências, preparatória para a Reunião da SBPC (em julho, no Recife), uma pesquisa sobre o sítio arqueológico do Catimbau, perto de Buíque, no sertão pernambucano. Eles vão comparar a vida dos habitantes do lugar há 6 mil anos com a dos caboclos de hoje.»

03-11-1993 - Jornal da Semana - bit.ly/2ZflWu8.
«Arqueologia – riqueza a explorar.  [...] ou em Catimbau (Buíque), onde até barzinhos foram instalados nas proximidades da área que estava sendo explorada pelo arqueólogo. "As pessoas sentem uma irresistível atração por achados, tenho certeza". Enquanto isso em Pernambuco - continua - nenhum ponto descoberto foi aproveitado pelo turismo. [...]»

08-03-2009 - Jornal do Commercio - bit.ly/2Xy6Ejz .
«Buíque. Patrimônio agredido. Desenhos feitos no Parque do Catimbau por grupos que viveram na área há mais de seis mil anos foram cobertos com tinta a óleo. [...]»

1996 - Clio Série arqueológica. O Sítio arqueológico Alcobaça, Buíque - Pernambuco: primeiros resultados. bit.ly/2WYj5YP

2005 - As pinturas rupestres do SÍtio Alcobaça, Buíque-PE no contexto da Tradição Agreste. bit.ly/2WBx2fS

2009 - Estudo arqueobotânico dos restos alimentares silvestres do sítio arqueológico Alcobaça, Buíque-PE. bit.ly/2wINMCO

09-2010 - Revista de Geografia. Recife: UFPE, bit.ly/2wFVQEm.
«Reconhecimento arqueológico na região do Catimbau: prospecção, geoprocessamento e estratigrafias no contexto arqueológico. Artigo que apresenta a articulação de áreas do conhecimento visando um objetivo comum: uma discussão que envolve ocupação humana antiga.»
04-07-2014 - Revista belezas do catimbau  - bit.ly/2WscvFN
«Criado em 22 de agosto de 2002, o Parque Nacional do Catimbau, está localizado no estado de Pernambuco, e tem o objetivo de preservação os ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.»

13-01-2015 - Fungos do Parque Nacional do Catimbau - bit.ly/31p3JMk
«Diagnóstico micológico em áreas nativas e antropizadas do Parque Nacional do Catimbau, Pernambuco, Brasil.»

25-02-2015 - Continente. Vale do Catimbau . bit.ly/2wM9qWC .
«O imponente cenário da pré-história do Nordeste.»

10-2016 - Revista de Arqueologia Pública - bit.ly/2WiU9qS .
«Memória. Identidade e patrimônio arqueológico: um estudo sobre as lembranças dos velhos da vila do Catimbau, Buíque-PE. [...] Os resultados indicam que não existe uma relação identitária com o patrimônio arqueológico, mas com eventos cotidianos e relacionados com as atividades de trabalho que conduziam esses moradores aos espaços dos sítios arqueológicos.»

4/6-2016 - Ambient. soc. vol.19 no.2 São Paulo Apr./June 2016 – bit.ly/2EZozZ6 .
«Associativismo em áreas protegidas: restrições e possibilidades na experiência dos guias de turismo do Catimbau, Pernambuco. Este trabalho analisa a dinâmica organizacional instituída pela Associação de Guias do Turismo e do Desenvolvimento do Parque Nacional do Catimbau (AGTURC), em Pernambuco, como forma de estruturação da atividade turística em torno deste parque.[...]»

2017 - Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum., Belém. bit.ly/2XChXaK. «Sítios com pinturas rupestres em Buíque, Venturosa e Pedra, Pernambuco, Brasil, no contexto da geopaisagem.»


VÍDEOS
22-04-2008 - Vale do Catimbau - Globo bit.ly/2EY7Jd6
16-07-2012 - Parque do Catimbau preserva pré-história e biodiversidade da Caatinga - TV Cultura   bit.ly/2IA5tK6
28-01-2017 - Vale do Catimbau  bit.ly/2IyFkvp
23-02-2018 – Asfalto da estrada do Vale do Catimbau em Buíque. bit.ly/2MAn61E
14-06-2018 - Trilhando no Vale do Catimbau - bit.ly/2MyS5eA
11-07-2018 - Catimbau visto de cima bit.ly/2MCQMLP


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