Correios de Arcoverde
Correios em Arcoverde
Pedro Salviano Filho
Agência da E.C.T.
- Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, localizada à Praça Barão do Rio
Branco, 9, Centro - Arcoverde, Pernambuco.
E.C.T.
localizada à Avenida José Bonifácio, 632, São Cristóvão - Arcoverde, PE. (Fotos
Jornal de Arcoverde, setembro de
2017).
Foi em 2 de
janeiro de 1883 (há 134 anos!) que os Correios começaram a funcionar em
Arcoverde (então Olho d´Água dos Bredos,
nosso segundo topônimo).
Em 1951,
Teófanes Chaves Ribeiro publicou em seu livro que “sua população era servida
por uma agência Postal instalada em 1910”.
Esta informação, que não pudemos confirmar em pesquisas, foi reproduzida em alguns
outros livros sobre o nosso município.
Somente em
1933 foi inaugurado o prédio da sua agência, na Praça Barão do Rio Branco.
Agora um
convite aos leitores para um passeio sobre a história dos Correios, visitando inicialmente
alguns livros e também jornais da época e esclarecendo alguns pontos
históricos.
1951
- O Município de Arcoverde, Teófanes Chaves Ribeiro, 1951, Arcoverde, Prima.(https://bit.ly/2BqO6vy )
Pág.3: «Vale salientar que, já naquela época, sua população era servida por uma Agência Postal instalada em 1910.»
Pág. 16: «Serviço Postal - Uma agência Postal de 2ª classe, funciona na sede, cujo
agente é o sr. Gerson Tavares Campos. Edifício próprio confortavelmente
instalado, onde funcionam correios e telégrafos.
Serviço telegráfico - Arcoverde dispõe de grande
facilidade quanto ao serviço telegráfico, pois além do Telégrafo Nacional, de
que é sede, fá-lo ainda através da Estação da Rede Ferroviária do Nordeste e da
Estação de Rádio Telegrafia da Polícia Militar do Estado, instalada no edifício
do cine Teatro Bandeirante, cuja inauguração foi efetuada em 20 de junho de 1950. A renda do serviço
telegráfico, no Nacional, em 1950, foi de Cr$ 115.181,10.»
Comentário
sobre o livro: 23-10-1951 - Diario
de Pernambuco, 2ª coluna (Um município sertanejo): goo.gl/n3DznT
Minha
cidade, minha saudade,
Recife-PE, 1972 - Luís Wilson,
Pág. 55: «[...]
São filhos de Leonardo Pacheco de Albuquerque (6º filho de Leonardo Duque): Valério (antigo
funcionário dos Correios e Telégrafos em Rio Branco) falecido [...]. […] Leonardo Pacheco de Melo, que casou com D. Maria e
são filhos do casal: 1 - Leonardo Pacheco Luna (Cambirimba), que foi o primeiro
agente do Correio em Rio Branco), […]»
Pág.
138: «Dona Almerinda, sua esposa (hoje, com mais de 90 anos de idade),
era agente do Correio, em uma casa na rua do Jatobá. A Agência mudou-se depois
para a rua das Lombrigas. Antônio Napoleão, o filho mais velho do casal, fazia
o serviço da Agência , ou ajudava dona Almerinda [...].»
Pág. 178: «...
Nosso velho amigo Chico Numerador (Numerador, contou-me Milimba, foi um nome
que veio do fato de "seu"Chico numerar dormentes, numa estrada, onde
trabalhou, antes de fazer a mesma coisa com as cartas do Correio, em Rio
Branco), era pai de 6 filhos [...].»
Pág. 232: «Em
1928 chegou a Rio Branco um telegrafista, no qual botaram o apelido de
"Escanzinado", ou se chamava mesmo "Escanzinado". Tinha 3
filhos: um rapaz, chamado Ubirajara, e duas moças. João de "seu" Tito
(João de Barros Correia) começou a namorar com uma das filhas de
"Escanzinado", de nome Ivone, que uma tarde apareceu na loja, com 3
amiguinhas..... »
Pág. 340: «Vez
por outra eu levava cartas de Belinha [1926] para botar no Correio que ficava
depois da residência de Napoleão Xavier, perto da Igrejinha de Nossa Senhora do
Livramento, na casa de Chico Numerador.»
Pág. 400: «João
(que em 1945, vendeu o "Ponto Certo"a Mário Caboré) e Rosália,
funcionária dos Correios e Telégrafos, desde 1952 [,,,].»
Município de Arcoverde (Rio Branco).
Cronologia e outras notas. Recife, 1982. Luís
Wilson.
1910 (pág. 78)- «É instalada uma Agência Postal em
Olho d'Água dos Bredos. Mais ou menos entre os anos de 1918 e 1929 era seu
"agente"- Francisco Inácio de Freitas (Chico "Numerador"),
pai de D. Maria (esposa de Aprígio Estevam Tavares), Quitéria (mãe de Maviael
de Oliveira, que faz muitos anos, vive em João Pessoa, Estado da Paraíba),
Zulmira (que casou com Napoleão Xavier, irmão do professor Elesier Xavier,
ambos de Triunfo), e Manuel e José de Oliveira. Chamavam-no "Chico
Numerador, porque numerava os dormentes da "Great Western", quando
trabalhava naquela estrada, antes de vir para Rio Branco. O primeiro
"agente" de nosso Correio foi Cambirimba.»
1933 (pág. 135) -«Neste ano ou no anterior,
inauguração de nosso novo prédio dos Correios e Telégrafos, a um lado da caixa
d'água da Estação da "Great Western" (lado esquerdo), presentes entre
outras autoridades: Dr. Luís Coelho (prefeito do Município), Dr. Francisco
Saboia (chefe da Comissão de Estudos e das Obras Contra Secas em Pernambuco e
Alagoas, com sede em Rio Branco), Catuária Barreto (chefe do escritório daquele
Serviço), Cel. Jerônimo Cavalcanti de Albuquerque Jé (tabelião público),
Euclides Arantes (juiz municipal em exercício), Antônio Napoleão Arcoverde
(Secretário da Prefeitura e diretor-proprietário de O AMIGO DO MATUTO), José
Sampaio de Barros (funcionário federal), Joel de Holanda Cavalcanti (coletor
estadual), Cel. Manuel Sinuca Mulatinho (comerciante), Demócrito Japiassu
(coletor federal), Ernesto Lima (gerente de Pinto Alves e Cia. e da Sanbra,
Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro) e Paulo Augusto de Oliveira
(diretor do SERTÃO JORNAL em Rio Branco).»
Baboseiras. Waldemar
Arcoverde. Avellar Gráfica e Editora, 1991.
Pág.
12. «D. Almerinda era também agente do
Correio, ganhando vinte ou vinte e cinco mil réis por mês, dinheiro que nunca
chegava em tempo e às vezes nem fora dele, mas a política ouvindo políticos
mais influentes e mais políticos, demitiu D. Almerinda, sem mais aquela.»
O Museu Correios preserva a história dos serviços postais e telegráficos e a memória de uma das instituições mais antigas do Brasil, os Correios: https://bit.ly/3fQMwlw
1809 – Ilustração Brasileira, 1922, goo.gl/a6dEHR , 2ª col. «Decreto firmado pelo príncipe-regente D. João,
depois D. João VI, organizando no Brasil a Repartição dos Correios.»
23-03-1882 - Jornal do Recife, goo.gl/KGaiPh
, 2ª col. «Abaixo assinados, moradores e
proprietários no distrito de Olho d´Água dos Bredos da freguesia de Cimbres -
Informe o Sr. Administrador dos
correios.»
30-12-1882 - Jornal do Recife, goo.gl/3U16UT
, 5ª
col. «Administração dos
Correios de Pernambuco. Faço público que do dia 2 de janeiro vindouro começa a funcionar a agência do correio da
povoação de Olho d’Água do Bredos, comarca de Cimbres, sendo a mala
expedida nos dias 2, 7, 12, 17, 22 e 27 de cada mês. Administração dos Correios
de Pernambuco, 29 de dezembro de 1882 - O administrador, Affonso do Rego
Barros.». Igual conteúdo, mesmo jornal,
col.2, em 01-01-1883: goo.gl/1SA1VP
16-05-1885 - Jornal do Recife, goo.gl/KC2ets, 1ª col. «Edital - Correio
Geral - Condução de malas terrestres. Esta repartição de conformidade com a
Circular da Diretoria Geral de 13 de abril, aceita propostas até o dia 15 de
junho vindouro, para contrato com particulares que durante o exercício de
1885-1886, se quiserem encarregar, por arrematação, do serviço da condução de
malas postais para o interior da província, partindo desta cidade para as
seguintes linhas de correios: […] Petrolina - 960 quilômetros, expedições nos
dias 2, 7, 12, 17, 22 e 27, viagem máxima de 32 dias de ida e volta, passando
por Olho d’Água dos Bredos, Floresta, Cabrobó e Boa Vista; “[…] Correio de
Pernambuco, 14 de maio de 1885. O administrador Afonso do Rego Barros.»
20-08-1904 - Jornal do Recife, goo.gl/YEdDer, 7ª col. «Agentes postais. Por ato de ontem do dr.
Administrador dos Correios […] por ter de retirar-se da localidade em que
reside, foi exonerada do cargo de agente de Correios de Olho d’Água dos Bredos,
d. Francisca Eleutéria de Mello e nomeada em substituição d. Jovina Maria dos
Santos.»
18–05-1912 - Jornal do Recife, goo.gl/ukNeQm, 5ª col. «Pedimos para que
soliciteis da administração dos correios, prolongar até a estação Barão do Rio
Branco (Olho d’Água dos Bredos) a viagem do carteiro que transita nos trens de
segundas, quartas e sextas feiras, até Pesqueira, a fim deste conduzir
diretamente, mala para Olho d’Água dos Bredos, onde já tem agência postal, cujo
correio para ali tem sido nas segundas e quintas feiras, seguindo de Pesqueira
a pé até ali. É justo e necessário a bem da repartição e do comércio, que o
digno administrador atenda este pedido. Agradecemos vosso concurso. Recife, 17
de maio de 1912 - Vossos assinantes.»
19-05-1912 - Jornal do Recife, goo.gl/ysdn8K , 8ª col. «Repartição dos
Correios. A 1ª seção da administração
dos Correios, devidamente autorizada, fornece à imprensa, para conhecimento do
público o seguinte: Com referência às reclamações na “Província”, “Pernambuco” e
“Jornal do Recife” de hoje relativas à condução de malas para Olho d’Água dos
Bredos diretamente pela Great Western, o administrador manda informar o
seguinte: As providências solicitadas, são de exclusiva competência da
diretoria geral (à qual esta administração já deu conhecimento do
prolongamento da estrada de ferro até aquela localidade, aguardando a respeito
as necessárias ordens. As expedições de malas para a agência Olho d’Água dos
Bredos verificam-se nos dias pares de cada mês e não somente nas segundas e
quintas feiras como alegam os reclamantes, sendo de notar que os respectivos
malotes que partem de Pesqueira e fazem o trajeto da viagem à pé, utilizam-se
agora da Great Western para transportá-los.»
10-09-1912 - Jornal do Recife, goo.gl/PVrrLQ
, 5ª col. «Repartição
dos Correios […] a) suprimir linha do correio de Pesqueira a Vila Bela
por Olho d’Água dos Bredos e Alagoa de Baixo. b) criar uma linha de correio
entre Olho d’Água dos Bredos e Vila Bela por Alagoa de Baixo; c) prolongar até
Olho d’Água dos Bredos a Este da Central de Pernambuco a Pesqueira. Dando
cumprimento à mesma reclamação, determinou o sr. administrador seja instalada
no dia 22 do corrente a nova linha de Olho d’Água dos Bredos à Vila Bela por
Alagoa de Baixo, para a qual transferiu os estafetas João Ferreira Leite,
Mathias Ferreira Leite, Antônio José dos Santos, Sebastião Ferreira Leite, João
Rodrigues Alves de Freitas, Thomas Ferreira Leite e João Severiano, da linha da
linha ora extinta, de Pesqueira à Vila Bela, sendo estabelecido em sete o
número de estafetas, devendo as respectivas malas ser fechadas nesta
administração aos domingos, terças e quintas feiras, a começar de manhã, além
do que a partida dos estafetas, no ponto inicial da linha, se verifique nas
terças, quintas e sábados, às primeiras horas do dia, ficando marcado o prazo
de 12 dias para a execução das viagens de ida e volta. Outrossim, sendo
estabelecido novo horário para as expedições de Olho d’Água dos Bredos e Vila
Bela e estando esta linha em comunicação com as de Vila Bela e Ouricuri por S.
Francisco, S. José de Belmonte, Salgueiro e Leopoldina e Leopoldina e Exu, por
Granito, foi recomendado que as expedições para essas últimas linhas possam ser
feitas por esta repartição às quintas feiras e domingos, a começar do 12 do
corrente. Fica designado o próximo dia 11 para ter lugar a primeira viagem dos condutores
de malas até Olho d’Água dos Bredos, cujas malas devem ser fechadas pela
agência central, que continuará a fazer expedições até Pesqueira nos dias em
que o trem não chegar ao ponto terminal da linha. E como há muito tenha
desaparecido a linha de Central e Vitória, figurando tão somente uma linha com
a denominação de Central de Pernambuco a Olho d’Água dos Bredos, com 4
condutores, determinou o sr. administrador passasse a servir no percurso de
toda a linha o condutor de malas José Maria de Holanda Cavalcanti, cabendo ao
respectivo agente da Central designar, por escala, diariamente, com exceção aos
domingos, um condutor para conduzir as malas até Vitória no trem de 3,50 da
tarde, regressando na manhã do dia seguinte.»
29-03-1913 - Jornal do Recife, goo.gl/v8BJSh
,
4ª col. «Por
portaria foi nomeado estafeta distribuidor da agência da Estação Central, José
Rigueira Mello Trindade. Foi removido da linha Central a Olho d’Água dos Bredos,
para a da Central a Vitória, o condutor de malas José Maria de Holanda
Cavalcanti. Para exercer o cargo de condutor de malas da linha da Central a
Olho d’Água dos Bredos, foi nomeado Antonio de Albuquerque Cavalcanti.».
26-04-1913 - Jornal do Recife, goo.gl/gDQEnt
,
2ª col. «Foi criada uma linha entre Olho
d’Água dos Bredos a Triunfo, passando por São José do Egito, Afogados da
Ingazeira e Flores, com 302 quilômetros de extensão, servida por duas viagens
semanais.»
02-07-1914 - Jornal do Recife, goo.gl/qAeWos
,
5ª col. «Foi exonerado, a pedido, do lugar de
condutor de malas da linha de Central a Olho d’Água dos Bredos, Antonio de
Albuquerque Cavalcanti e nomeado, em substituição, Manoel Ferreira dos Santos.»
23-10-1917 –A Provincia, goo.gl/HY7aaN ,6ª col.: «Agência de Correios Olho d´Água dos
Bredos passa a denominar-se Rio Branco».
20-01-1925 - Diario de Pernambuco - goo.gl/e4quWv 2ª col. […] Por ato de hoje, do sr.
administrador dos Correios deste Estado, foi o cidadão José Cândido Galvão nomeado para o lugar de agente de Correio, de Rio Branco, neste Estado com os prazos de
trinta e de sessenta dias, respectivamente, para a sua posse no referido lugar
e a prestação da fiança da importância de um conto e quinhentos mil réis
(1:500$000), a que fica obrigado a fazer afim de poder assumir o exercício de
suas funções.
Vista
panorâmica de Rio Branco em 1925. Álbum
de Pesqueira – Rio Branco, adm. Cândido Cavalcanti de Brito 1923/1925;
fotos de Nettinho (Severiano Jatobá Netto), cortesia de Marcelo Oliveira, de
Pesqueira. A imagem (emendada) foi parcialmente mostrada no livro Município de
Arcoverde (Rio Branco). Cronologia e outras notas), de Luís Wilson (pág. 106),
onde há a citação que foi feita do “Cruzeiro”.
1927 - Almanak Adm., Merc. e Ind. RJ, goo.gl/wq8e80, pág. 1012, vol.III. 3ª col. «Estado de Pernambuco -
municípios Barão do Rio Branco. Vila e sede do 7º distrito do município de
Pesqueira, ponto final da estrada de ferro da Great Western of Brazil Railway
Co. da linha partindo do Recife da estação de Cinco Pontas. [...] Possui 900
casas e tem 4.500 habitantes. [...] Repartições e serviços federais. Correio.
Agente: José Candido Galvão. Ajudante: José Pacheco Lima. Carteiros: Valério
Pacheco de Albuquerque. Francisco Ignácio de Freitas. Telégrafo Nacional.
Agente: Manoel Mendonça Junior. Auxiliar: Emílio de Almeida Lima.»
Município de Arcoverde (Rio
Branco). Cronologia e outras notas. Luís Wilson, Recife, 1982. Pág. 189,
com a legenda: «Casas comerciais de Rio Branco,
na atual avenida Antônio Japiassu, em 1927. Na primeira casa, à esquerda,
esteve durante muitos anos a agência de
nosso correio "Chico Numerador").»
1933
Texto do livro Arcoverde. História político-administrativa,
Sebastião Calado Bastos, Brasília, 1995, pág . 76 : «[Administração Luís Coelho Alves da Silva]. Nessa administração foi
inaugurado o novo prédio dos Correios e Telégrafos, para cuja construção
concorreu o município com a doação do terreno, das telhas e dos tijolos,
dispendendo a importância de 3:300$400.» Foto do livro Ícones.
Patrimônio Cultural de Arcoverde, Roberto Moraes, Recife, 2008, pág.
64. Atual: goo.gl/maps/KQ5ZF
10-01-1933 – Jornal do Recife, goo.gl/HvFomQ ,1ª col.: «A inauguração do edifício dos correios e telégrafos em Rio Branco. Sobre esse importante
melhoramento de que acaba de ser dotado o futuroso município de Rio Branco,
neste Estado, recebemos dali as seguintes informações telegráficas. “Com
solenidade, acaba de ser inaugurado, novo prédio correio telégrafo sessão
presidida doutor Luís Coelho prefeito municipal que pronunciou palavras
referentes ação trabalhista governo revolucionário por melhoramento que tanto
enriquece patrimônio União e beneficia população local tendo bem instalados
serviço postal telegráfico”. Discursou em seguida jornalista Paulo Oliveira
diretor "Sertão Jornal" que o referiu ao ato inaugural aludido também
benefício acabava prestar governo ao comercio e interessados serviço público
correios telégrafos. Solenidade teve presença engenheiro Francisco Saboya,
chefe serviços ações funcionários federais estaduais municipais famílias e
grupo musical Independentes. Após sessão houve danças e recepção bom
acolhimento agente serviço local senhor Oscar Alves dos Santos que foi um dos
maiores esforçados para abreviar inauguração novo prédio.»
03-06-1947 - Diario de Pernambuco, goo.gl/LLdKSF
4ª col. «[...]
Os
correios e telégrafos funcionam num prédio feito em 1932, para 1932 [3]! Para
os dias que correm hoje um prédio acanhado, onde abnegados funcionários fazem o
possível e impossível para bem servir ao público e se este não é melhor servido
é que ninguém pode trabalhar vinte e quatro horas por dia. As ruas laterais
servem para o depósito do lixo das ruas mais centrais. O caminhão que
transporta uma parte do lixo é o mesmo que transporta a carne para o velho e
carcomido açougue público.»
20-03-1969. Decreto lei nº 509. Dispõe sobre a transformação do
Departamento dos Correios e Telégrafos em empresa pública, e dá outras
providências. goo.gl/c8Hqqn
Em correspondência
pessoal de Maria Bernadete Galvão [2017], arcoverdense que reside em São Paulo,
obtivemos as informações:
«Meu pai, José
Cândido de Galvão [citado acima, em 20-01-1925]
trabalhou 37 anos nos Correios
e foi substituído pelo meu irmão Ismar de Moura Galvão, que lá ficou até a transformação ou
seja quando os correios deixaram de ser estatal.
Foi Zeferino
Galvão o responsável pela implantação da agência de Arcoverde. Meu irmão entrou
como telegrafista, aprendeu com sr. Vital que logo se aposentou. Também eram
telegrafistas Odete Vital e Justo Pacheco. Nessa época a tesoureira chefe era
Nair Brito. Outros funcionários que consigo lembrar: Jonas, Tito, Carminha,
Doralice e Edith Barbosa.
»
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