Correios de Arcoverde



JORNAL DE ARCOVERDE n.299 – Setembro/Outubro de 2017

Correios em Arcoverde

Pedro Salviano Filho

Agência da E.C.T. - Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, localizada à Praça Barão do Rio Branco, 9, Centro - Arcoverde, Pernambuco.
E.C.T. localizada à Avenida José Bonifácio, 632, São Cristóvão - Arcoverde, PE. (Fotos Jornal de Arcoverde, setembro de 2017).

Foi em 2 de janeiro de 1883 (há 134 anos!) que os Correios começaram a funcionar em Arcoverde (então Olho d´Água dos Bredos, nosso segundo topônimo).
Em 1951, Teófanes Chaves Ribeiro publicou em seu livro  que “sua população era servida por uma agência Postal instalada em 1910”. Esta informação, que não pudemos confirmar em pesquisas, foi reproduzida em alguns outros livros sobre o nosso município.  
Somente em 1933 foi inaugurado o prédio da sua agência, na Praça Barão do Rio Branco.
Agora um convite aos leitores para um passeio sobre a história dos Correios, visitando inicialmente alguns livros e também jornais da época e esclarecendo alguns pontos históricos.

1951 - O Município de Arcoverde, Teófanes Chaves Ribeiro, 1951, Arcoverde, Prima.(https://bit.ly/2BqO6vy )

Pág.3: «Vale salientar que, já naquela época, sua população era servida por uma Agência Postal instalada em 1910.»
Pág. 16: «Serviço Postal - Uma agência Postal de 2ª classe, funciona na sede, cujo agente é o sr. Gerson Tavares Campos. Edifício próprio confortavelmente instalado, onde funcionam correios e telégrafos.
Serviço telegráfico - Arcoverde dispõe de grande facilidade quanto ao serviço telegráfico, pois além do Telégrafo Nacional, de que é sede, fá-lo ainda através da Estação da Rede Ferroviária do Nordeste e da Estação de Rádio Telegrafia da Polícia Militar do Estado, instalada no edifício do cine Teatro Bandeirante, cuja inauguração foi efetuada em 20 de junho de 1950. A renda do serviço telegráfico, no Nacional, em 1950, foi de Cr$ 115.181,10.»
Comentário sobre o livro: 23-10-1951 -  Diario de Pernambuco, 2ª coluna (Um município sertanejo): goo.gl/n3DznT
Minha cidade, minha saudade, Recife-PE, 1972 - Luís Wilson,
Pág. 55: «[...] São filhos de Leonardo Pacheco de Albuquerque (6º  filho de Leonardo Duque): Valério (antigo funcionário dos Correios e Telégrafos em Rio Branco) falecido [...]. […] Leonardo Pacheco de Melo, que casou com D. Maria e são filhos do casal: 1 - Leonardo Pacheco Luna (Cambirimba), que foi o primeiro agente do Correio em Rio Branco), […]»
Pág.  138: «Dona Almerinda, sua esposa (hoje, com mais de 90 anos de idade), era agente do Correio, em uma casa na rua do Jatobá. A Agência mudou-se depois para a rua das Lombrigas. Antônio Napoleão, o filho mais velho do casal, fazia o serviço da Agência , ou ajudava dona Almerinda [...].»
Pág. 178: «... Nosso velho amigo Chico Numerador (Numerador, contou-me Milimba, foi um nome que veio do fato de "seu"Chico numerar dormentes, numa estrada, onde trabalhou, antes de fazer a mesma coisa com as cartas do Correio, em Rio Branco), era pai de 6 filhos [...].»
Pág. 232: «Em 1928 chegou a Rio Branco um telegrafista, no qual botaram o apelido de "Escanzinado", ou se chamava mesmo "Escanzinado". Tinha 3 filhos: um rapaz, chamado Ubirajara, e duas moças. João de "seu" Tito (João de Barros Correia) começou a namorar com uma das filhas de "Escanzinado", de nome Ivone, que uma tarde apareceu na loja, com 3 amiguinhas..... »
Pág. 340: «Vez por outra eu levava cartas de Belinha [1926] para botar no Correio que ficava depois da residência de Napoleão Xavier, perto da Igrejinha de Nossa Senhora do Livramento, na casa de Chico Numerador.»
Pág. 400: «João (que em 1945, vendeu o "Ponto Certo"a Mário Caboré) e Rosália, funcionária dos Correios e Telégrafos, desde 1952 [,,,].»
Município de Arcoverde (Rio Branco). Cronologia e outras notas. Recife, 1982. Luís Wilson.
1910 (pág. 78)- «É instalada uma Agência Postal em Olho d'Água dos Bredos. Mais ou menos entre os anos de 1918 e 1929 era seu "agente"- Francisco Inácio de Freitas (Chico "Numerador"), pai de D. Maria (esposa de Aprígio Estevam Tavares), Quitéria (mãe de Maviael de Oliveira, que faz muitos anos, vive em João Pessoa, Estado da Paraíba), Zulmira (que casou com Napoleão Xavier, irmão do professor Elesier Xavier, ambos de Triunfo), e Manuel e José de Oliveira. Chamavam-no "Chico Numerador, porque numerava os dormentes da "Great Western", quando trabalhava naquela estrada, antes de vir para Rio Branco. O primeiro "agente" de nosso Correio foi Cambirimba.»

1933 (pág. 135) -«Neste ano ou no anterior, inauguração de nosso novo prédio dos Correios e Telégrafos, a um lado da caixa d'água da Estação da "Great Western" (lado esquerdo), presentes entre outras autoridades: Dr. Luís Coelho (prefeito do Município), Dr. Francisco Saboia (chefe da Comissão de Estudos e das Obras Contra Secas em Pernambuco e Alagoas, com sede em Rio Branco), Catuária Barreto (chefe do escritório daquele Serviço), Cel. Jerônimo Cavalcanti de Albuquerque Jé (tabelião público), Euclides Arantes (juiz municipal em exercício), Antônio Napoleão Arcoverde (Secretário da Prefeitura e diretor-proprietário de O AMIGO DO MATUTO), José Sampaio de Barros (funcionário federal), Joel de Holanda Cavalcanti (coletor estadual), Cel. Manuel Sinuca Mulatinho (comerciante), Demócrito Japiassu (coletor federal), Ernesto Lima (gerente de Pinto Alves e Cia. e da Sanbra, Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro) e Paulo Augusto de Oliveira (diretor do SERTÃO JORNAL em Rio Branco).»

Baboseiras. Waldemar Arcoverde. Avellar Gráfica e Editora, 1991.
Pág. 12. «D. Almerinda era também agente do Correio, ganhando vinte ou vinte e cinco mil réis por mês, dinheiro que nunca chegava em tempo e às vezes nem fora dele, mas a política ouvindo políticos mais influentes e mais políticos, demitiu D. Almerinda, sem mais aquela.»

O Museu Correios preserva a história dos serviços postais e telegráficos e a memória de uma das instituições mais antigas do Brasil, os Correios: https://bit.ly/3fQMwlw

1809 Ilustração Brasileira, 1922, goo.gl/a6dEHR ,   col. «Decreto firmado pelo príncipe-regente D. João, depois D. João VI, organizando no Brasil a Repartição dos Correios.»

23-03-1882 - Jornal do Recife, goo.gl/KGaiPh ,   col. «Abaixo assinados, moradores e proprietários no distrito de Olho d´Água dos Bredos da freguesia de Cimbres - Informe o Sr. Administrador  dos correios.»

30-12-1882 - Jornal do Recife, goo.gl/3U16UT ,  col. «Administração dos Correios de Pernambuco. Faço público que do dia 2 de janeiro vindouro começa a funcionar a agência do correio da povoação de Olho d’Água do Bredos, comarca de Cimbres, sendo a mala expedida nos dias 2, 7, 12, 17, 22 e 27 de cada mês. Administração dos Correios de Pernambuco, 29 de dezembro de 1882 - O administrador, Affonso do Rego Barros.». Igual conteúdo, mesmo jornal, col.2, em 01-01-1883: goo.gl/1SA1VP

16-05-1885  - Jornal do Recife, goo.gl/KC2ets,  1ª col. «Edital - Correio Geral - Condução de malas terrestres. Esta repartição de conformidade com a Circular da Diretoria Geral de 13 de abril, aceita propostas até o dia 15 de junho vindouro, para contrato com particulares que durante o exercício de 1885-1886, se quiserem encarregar, por arrematação, do serviço da condução de malas postais para o interior da província, partindo desta cidade para as seguintes linhas de correios: […] Petrolina - 960 quilômetros, expedições nos dias 2, 7, 12, 17, 22 e 27, viagem máxima de 32 dias de ida e volta, passando por Olho d’Água dos Bredos, Floresta, Cabrobó e Boa Vista; “[…] Correio de Pernambuco, 14 de maio de 1885. O administrador Afonso do Rego Barros.»

20-08-1904 - Jornal do Recife,  goo.gl/YEdDer, col. «Agentes postais. Por ato de ontem do dr. Administrador dos Correios […] por ter de retirar-se da localidade em que reside, foi exonerada do cargo de agente de Correios de Olho d’Água dos Bredos, d. Francisca Eleutéria de Mello e nomeada em substituição d. Jovina Maria dos Santos.»

18–05-1912 - Jornal do Recife, goo.gl/ukNeQm, 5ª col. «Pedimos para que soliciteis da administração dos correios, prolongar até a estação Barão do Rio Branco (Olho d’Água dos Bredos) a viagem do carteiro que transita nos trens de segundas, quartas e sextas feiras, até Pesqueira, a fim deste conduzir diretamente, mala para Olho d’Água dos Bredos, onde já tem agência postal, cujo correio para ali tem sido nas segundas e quintas feiras, seguindo de Pesqueira a pé até ali. É justo e necessário a bem da repartição e do comércio, que o digno administrador atenda este pedido. Agradecemos vosso concurso. Recife, 17 de maio de 1912 - Vossos assinantes.»

19-05-1912 - Jornal do Recife, goo.gl/ysdn8K , 8ª col. «Repartição dos Correios. A 1ª  seção da administração dos Correios, devidamente autorizada, fornece à imprensa, para conhecimento do público o seguinte: Com referência às reclamações na “Província”, “Pernambuco” e “Jornal do Recife” de hoje relativas à condução de malas para Olho d’Água dos Bredos diretamente pela Great Western, o administrador manda informar o seguinte:  As providências solicitadas, são de exclusiva competência da diretoria geral (à qual  esta administração já deu conhecimento do prolongamento da estrada de ferro até aquela localidade, aguardando a respeito as necessárias ordens. As expedições de malas para a agência Olho d’Água dos Bredos verificam-se nos dias pares de cada mês e não somente nas segundas e quintas feiras como alegam os reclamantes, sendo de notar que os respectivos malotes que partem de Pesqueira e fazem o trajeto da viagem à pé, utilizam-se agora da Great Western para transportá-los.»

10-09-1912 - Jornal do Recife, goo.gl/PVrrLQ , 5ª col. «Repartição dos Correios […] a) suprimir  linha do correio de Pesqueira a Vila Bela por Olho d’Água dos Bredos e Alagoa de Baixo. b) criar uma linha de correio entre Olho d’Água dos Bredos e Vila Bela por Alagoa de Baixo; c) prolongar até Olho d’Água dos Bredos a Este da Central de Pernambuco a Pesqueira. Dando cumprimento à mesma reclamação, determinou o sr. administrador seja instalada no dia 22 do corrente a nova linha de Olho d’Água dos Bredos à Vila Bela por Alagoa de Baixo, para a qual transferiu os estafetas João Ferreira Leite, Mathias Ferreira Leite, Antônio José dos Santos, Sebastião Ferreira Leite, João Rodrigues Alves de Freitas, Thomas Ferreira Leite e João Severiano, da linha da linha ora extinta, de Pesqueira à Vila Bela, sendo estabelecido em sete o número de estafetas, devendo as respectivas malas ser fechadas nesta administração aos domingos, terças e quintas feiras, a começar de manhã, além do que a partida dos estafetas, no ponto inicial da linha, se verifique nas terças, quintas e sábados, às primeiras horas do dia, ficando marcado o prazo de 12 dias para a execução das viagens de ida e volta. Outrossim, sendo estabelecido novo horário para as expedições de Olho d’Água dos Bredos e Vila Bela e estando esta linha em comunicação com as de Vila Bela e Ouricuri por S. Francisco, S. José de Belmonte, Salgueiro e Leopoldina e Leopoldina e Exu, por Granito, foi recomendado que as expedições para essas últimas linhas possam ser feitas por esta repartição às quintas feiras e domingos, a começar do 12 do corrente. Fica designado o próximo dia 11 para ter lugar a primeira viagem dos condutores de malas até Olho d’Água dos Bredos, cujas malas devem ser fechadas pela agência central, que continuará a fazer expedições até Pesqueira nos dias em que o trem não chegar ao ponto terminal da linha. E como há muito tenha desaparecido a linha de Central e Vitória, figurando tão somente uma linha com a denominação de Central de Pernambuco a Olho d’Água dos Bredos, com 4 condutores, determinou o sr. administrador passasse a servir no percurso de toda a linha o condutor de malas José Maria de Holanda Cavalcanti, cabendo ao respectivo agente da Central designar, por escala, diariamente, com exceção aos domingos, um condutor para conduzir as malas até Vitória no trem de 3,50 da tarde, regressando na manhã do dia seguinte.»

29-03-1913 - Jornal do Recife, goo.gl/v8BJSh , 4ª  col. «Por portaria foi nomeado estafeta distribuidor da agência da Estação Central, José Rigueira Mello Trindade. Foi removido da linha Central a Olho d’Água dos Bredos, para a da Central a Vitória, o condutor de malas José Maria de Holanda Cavalcanti. Para exercer o cargo de condutor de malas da linha da Central a Olho d’Água dos Bredos, foi nomeado Antonio de Albuquerque Cavalcanti.».

26-04-1913 - Jornal do Recife, goo.gl/gDQEnt , 2ª col. «Foi criada uma linha entre Olho d’Água dos Bredos a Triunfo, passando por São José do Egito, Afogados da Ingazeira e Flores, com 302 quilômetros de extensão, servida por duas viagens semanais.»

02-07-1914 - Jornal do Recife, goo.gl/qAeWos , 5ª col. «Foi exonerado, a pedido, do lugar de condutor de malas da linha de Central a Olho d’Água dos Bredos, Antonio de Albuquerque Cavalcanti e nomeado, em substituição, Manoel Ferreira dos Santos.»

23-10-1917A Provincia, goo.gl/HY7aaN ,6ª col.: «Agência de Correios Olho d´Água dos Bredos  passa a denominar-se Rio Branco».

20-01-1925 - Diario de Pernambuco - goo.gl/e4quWv  2ª col. […]  Por ato de hoje, do sr. administrador dos Correios deste Estado, foi o cidadão José Cândido Galvão nomeado para o lugar de agente de Correio, de Rio Branco, neste Estado com os prazos de trinta e de sessenta dias, respectivamente, para a sua posse no referido lugar e a prestação da fiança da importância de um conto e quinhentos mil réis (1:500$000), a que fica obrigado a fazer afim de poder assumir o exercício de suas funções.

Vista panorâmica de Rio Branco em 1925. Álbum de Pesqueira – Rio Branco, adm. Cândido Cavalcanti de Brito 1923/1925; fotos de Nettinho (Severiano Jatobá Netto), cortesia de Marcelo Oliveira, de Pesqueira. A imagem (emendada) foi parcialmente mostrada no livro Município de Arcoverde (Rio Branco). Cronologia e outras notas), de Luís Wilson (pág. 106), onde há a citação que foi feita do “Cruzeiro”.

1927 - Almanak Adm., Merc. e Ind. RJ, goo.gl/wq8e80, pág. 1012, vol.III. 3ª col. «Estado de Pernambuco - municípios Barão do Rio Branco. Vila e sede do 7º distrito do município de Pesqueira, ponto final da estrada de ferro da Great Western of Brazil Railway Co. da linha partindo do Recife da estação de Cinco Pontas. [...] Possui 900 casas e tem 4.500 habitantes. [...] Repartições e serviços federais. Correio. Agente: José Candido Galvão. Ajudante: José Pacheco Lima. Carteiros: Valério Pacheco de Albuquerque. Francisco Ignácio de Freitas. Telégrafo Nacional. Agente: Manoel Mendonça Junior. Auxiliar: Emílio de Almeida Lima.»

 Município de Arcoverde (Rio Branco). Cronologia e outras notas. Luís Wilson, Recife, 1982. Pág. 189, com a legenda: «Casas comerciais de Rio Branco, na atual avenida Antônio Japiassu, em 1927. Na primeira casa, à esquerda, esteve durante muitos anos a agência de nosso correio "Chico Numerador").»


20-09-1930 - O  Cruzeiro – Filatelia - goo.gl/kDR1PH  

10-01-1931 - O  Cruzeiro - Correio aéreo -goo.gl/vGU2HE  

13-06-1931-  O Cruzeiro -  Telégrafo nacional - goo.gl/2pXBeN


1933

Texto do livro Arcoverde. História político-administrativa, Sebastião Calado Bastos, Brasília, 1995, pág . 76 : «[Administração Luís Coelho Alves da Silva]. Nessa administração foi inaugurado o novo prédio dos Correios e Telégrafos, para cuja construção concorreu o município com a doação do terreno, das telhas e dos tijolos, dispendendo a importância de 3:300$400.» Foto do livro  Ícones. Patrimônio Cultural de Arcoverde, Roberto Moraes, Recife, 2008, pág. 64. Atual: goo.gl/maps/KQ5ZF 

10-01-1933Jornal do Recife, goo.gl/HvFomQ ,1ª col.: «A inauguração do edifício dos correios e telégrafos em Rio Branco. Sobre esse importante melhoramento de que acaba de ser dotado o futuroso município de Rio Branco, neste Estado, recebemos dali as seguintes informações telegráficas. “Com solenidade, acaba de ser inaugurado, novo prédio correio telégrafo sessão presidida doutor Luís Coelho prefeito municipal que pronunciou palavras referentes ação trabalhista governo revolucionário por melhoramento que tanto enriquece patrimônio União e beneficia população local tendo bem instalados serviço postal telegráfico”. Discursou em seguida jornalista Paulo Oliveira diretor "Sertão Jornal" que o referiu ao ato inaugural aludido também benefício acabava prestar governo ao comercio e interessados serviço público correios telégrafos. Solenidade teve presença engenheiro Francisco Saboya, chefe serviços ações funcionários federais estaduais municipais famílias e grupo musical Independentes. Após sessão houve danças e recepção bom acolhimento agente serviço local senhor Oscar Alves dos Santos que foi um dos maiores esforçados para abreviar inauguração novo prédio.»


Telégrafos no Brasil. Destaque (Pernambuco) de mapa de 1944. goo.gl/tKj7vq


03-06-1947 - Diario de Pernambuco, goo.gl/LLdKSF    col. «[...] Os correios e telégrafos funcionam num prédio feito em 1932, para 1932 [3]! Para os dias que correm hoje um prédio acanhado, onde abnegados funcionários fazem o possível e impossível para bem servir ao público e se este não é melhor servido é que ninguém pode trabalhar vinte e quatro horas por dia. As ruas laterais servem para o depósito do lixo das ruas mais centrais. O caminhão que transporta uma parte do lixo é o mesmo que transporta a carne para o velho e carcomido açougue público.»

20-03-1969. Decreto lei nº 509. Dispõe sobre a transformação do Departamento dos Correios e Telégrafos em empresa pública, e dá outras providências. goo.gl/c8Hqqn

Em correspondência pessoal de Maria Bernadete Galvão [2017], arcoverdense que reside em São Paulo, obtivemos as informações:
«Meu pai, José Cândido de Galvão [citado acima, em 20-01-1925] trabalhou 37 anos nos Correios e foi substituído pelo meu irmão Ismar de Moura Galvão, que lá ficou até a transformação ou seja quando os correios deixaram de ser estatal.
Foi Zeferino Galvão o responsável pela implantação da agência de Arcoverde. Meu irmão entrou como telegrafista, aprendeu com sr. Vital que logo se aposentou. Também eram telegrafistas Odete Vital e Justo Pacheco. Nessa época a tesoureira chefe era Nair Brito. Outros funcionários que consigo lembrar: Jonas, Tito, Carminha, Doralice e Edith Barbosa. »

1971 – Vista aérea de Arcoverde – (O Cruzeiro -18-11-1967 goo.gl/ENvc4R )



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