Paróquia Nossa Senhora do Livramento de Arcoverde
JORNAL DE ARCOVERDE n.302 – Março/Abril de 2018
Paróquia Nossa Senhora do Livramento de Arcoverde
Pedro Salviano Filho
Em 1841 há um registro da existência da capela curada de N.S. do
Livramento, em Olho d'Água (primeiro topônimo de Arcoverde), que se presume,
sofreu uma primeira reforma em 1865.
Apesar dos estudos para construção de um novo prédio, que seria
localizado onde posteriormente foi construído o cine Bandeirante, incluindo a
colocação de pedra fundamental em janeiro de 1940, somente em junho daquele ano
teve início a reconstrução, no mesmo local, a atual matriz. Dois anos depois,
em 1942, já estavam prontas as novas construções, incluindo uma casa paroquial.
Em janeiro de 1945 acontecia a “festa de maior expressão de nossa padroeira”.
Em
1919, pelo Decreto n. 2, do Paço Episcopal de Pesqueira, foi criada a Paróquia de
Nossa Senhora do Livramento que fará um século no próximo ano.
Tentamos,
assim, recompor a linha do tempo com os dados coletados, desde as mais remotas
informações.
Século
19
1818 - Nos próprios livros da
Igreja Católica, encontrei o registro de matrimônio (planilha em https://tinyurl.com/ydahrqt6 ) do pioneiro Leonardo Pacheco
Couto, apresentado abaixo.
goo.gl/8NzYdU (imagem 3227/3673)
«Aos vinte e quatro de novembro de mil oitocentos e dezoito,
no lugar Engenho nesta freguesia de Nossa Senhora das Montanhas da vila de
Cimbres, tendo sido feitos as [diligencias], sem impedimento, tendo o nubente
justificado o seu estado livre e dado fiança nos banhos da sua origem, como ..
grista domandado que ... precedendo confissão, exame de doutrina cristã em
minha presença e das testemunhas ... Luiz Cavalcanti, Francisco de Bernardes
Rego, casados, moradores nesta freguesia, e receberam em matrimonio Leonardo
Pacheco e Anna Antonia, brancos, aquele filho legítimo de Duarte Pereira e
Francisca da Piedade, e esta filha legítima de Duarte Benevides Cordeiro e
Antonia Maria, logo lhes fiz as benções nupciais e para constar fiz este
assento que assino. Vicente Ferrer de Mello Vigário interino.»
1841-
Livro de Atas das Sessões da Câmara
Municipal de Cimbres de 1840 a 1854. Centro de Estudos de História Municipal – CEHM. Recife,
2016. Pág. 16.
«Ata da
Sessão Extraordinária de 28 de fevereiro
de 1841. Presidência do Senhor Pessoa de Siqueira. [...] Foi enviada ao
Governo da Província para apresentar a Assembleia legislativa provincial uma
representação dos habitantes da povoação de Olho d´Água, exigindo a nomeação do
juiz de Paz para aquele lugar por estar em circunstâncias de capela curada, e criação de cadeira de
primeiras letras[...].»
Foi
o pioneiro Leonardo Pacheco quem em terras da sua fazenda Santa Rita, mandou
levantar uma Igrejinha sob o orago de Nossa Senhora do Livramento.
Também
os registros dos livros mostram os primeiros batizados realizados na igreja de
Olho d’Água, nosso primeiro topônimo. E no mesmo local em que se acha hoje a
matriz! Descendo da matriz de Cimbres, os padres ali realizavam os batizados,
matrimônios etc., registrando nos livros da Igreja. Neles aparece, inclusive,
os nomes de Leonardo Pacheco e sua esposa. goo.gl/4dBisW
1843-Livro de batismo de Cimbres (1842-1846)
da Igreja católica. Primeiros batizados na capela de Olho d´Água
«Jacinto, pardo, de
um ano e meio, filho legítimo de Francisco Alves .. e Ana Maria Cavalcanti,
moradores no Melado, foi batizado solenemente por mim na Capela de Olho d’Água no dia vinte de maio de mil oitocentos e
quarenta e três; foram padrinhos João Domingues da Silva e Cunha e Maria
Joaquina Cordeiro, moradores no Tamboril, do que mandei fazer este assento que
assino Manoel José dos Prazeres.
Vigário interino.»
Em 1843 ainda não havia estrada entre
Cimbres e Olho d´Água e provavelmente o vigário interino, padre Manoel José dos
Prazeres, descia em lombo de mula para ali realizar os primeiros batizados. Os
registros assinados por ele incluem muitos nomes das primitivas fazendas de criação de gado que se
desenvolviam.
Apenas
no meio do século 19 é que foi construída a primeira estrada, o Caminho das
Boiadas ou Roteiro de Ipojuca, ligando a vila de Pesqueira a Olho d´Água.
1865 -
Roteiro de Velhos e Grandes
Sertanejos, Recife, 1978, volume 3, pág. 911, Luís Wilson. https://cutt.ly/GyZ61Jc
«Em terras
de sua Fazenda Santa Rita, que naquela época vinha até os limites urbanos e
suburbanos da atual cidade de Arcoverde, confinando ao pé da Serra da Caiçara,
na Boa Vista, com a Fazenda Bredos, de João Nepomuceno de Siqueira Melo (João
dos Bredos), mandou o Capitão Leonardo Pacheco Couto levantar uma Igrejinha sob
o orago de Nossa Senhora do Livramento, acima de cuja porta principal lia-se
até o ano de 1939 ou de 1940 (quando a derrubaram para construírem outra Igreja
no mesmo local): — "1865".
A data de
1865 parece ter sido, todavia, a de uma reforma da capelinha e não a de sua
construção, porque a 04.05.1843, o velho Capitão Leonardo Couto já doente,
fazia curador de todos os seus bens e interesses o filho mais velho Capitão
Verissimo José do Couto, então com 24 anos de idade (v. documento do Arq. de Orlando
Cavalcanti) .
Seria
possível Leonardo Pacheco Couto ter mandado construir a Igrejinha 22 anos
depois, mas sabe-se que um dia, quando levantavam a capelinha, um trabalhador
ou um operário caiu de um andaime muito alto e o Capitão, naquela ocasião na Igreja,
"onde estava sempre vendo os trabalhos de sua construção", teria
dito: — Valha-me Nossa Senhora do Livramento! — tendo sido o fato de nada o
homem ter sofrido (tomado pelo português como um milagre), que teria dado lugar
a que a padroeira da Igrejinha fosse Nossa Senhora do Livramento.»
A edição de
15-09-1865 do Diário de
Pernambuco apresenta uma pequena citação sobre a capela (cuja primeira
reforma está citada em vários livros como naquele ano): Governo do bispado de Pernambuco,
goo.gl/ZsCcvG,
5ª col.: «Dito ao vigário de Buíque - Acuso recebido o seu ofício de 20 de
julho, e tendo em consideração o que V.Rvma. me expõe sobre a obra da capela de
Nossa Senhora da Penha, julgo conveniente que V.Rvma. conserve a imagem da
mesma Senhora na capela do Olho d´Água dos Bredos, até a conclusão da outra
capela [...]». Mais: Contribuições para um novo histórico de
Arcoverde https://bit.ly/3fRlmej .
Ainda
sobre a reconstrução da Capela em 1865:
O
Município de Arcoverde” Teófanes Chaves Ribeiro (Prima Editora, 1951) pág. 2: «[...] que esse desbravador ampliou “o
povoado recém-nascido, construindo depois de algum tempo uma capela sob a
invocação de Nossa Senhora do Livramento, à qual doou um regular patrimônio.
Dita capela foi reconstruída no ano de
1865.»
Século 20
1908 -Dicionário corográfico,
histórico e estatístico de Pernambuco, de Sebastião de
Vasconcelos Galvão, Rio de Janeiro, 1908, pág. 406 (vol.1), goo.gl/4CrWtS: «Olho
d´Água dos Bredos. Povoação. [...] Consta o povoado de umas 40 casas,
dispostas em duas ruas, contando cerca de 300 habitantes, e possui uma boa capela, fundada por Leonardo
Pacheco do Couto, sob a invocação de N.S. do Livramento.»
29-01-1919
1919 – Primeiros registros na Paróquia de Nossa
Senhora do Livramento de Rio Branco, cujo primeiro vigário foi o padre José
Kherle (1891-1978). goo.gl/pQEBLC.
23-02-1919 - Primeiro registro na Igreja N.S. do
Livramento goo.gl/1EdtJf , Batismos 1919-1922, imagem 3/156:
«Aos vinte e três dias do mês de fevereiro
de 1919 nesta Matriz de Rio Branco, bispado de Pesqueira, batizei solenemente o
párvulo "José" nascido em .. de fevereiro de mil novecentos e
dezenove; filho legítimo de Antônio Felipe de... e Joana Ferreira de Freitas,
sendo padrinhos José Bezerra dos Santos e ... Maria da Conceição. E para
constar lavrei este termo que assino. Padre José Kehrle, Vigário.»
21-08-1919 – Decreto da criação da freguesia de Nossa Senhora do Livramento.
«Tendo sido transferida a sede do
bispado de Floresta para Pesqueira, em janeiro de 1919, o prelado diocesano, o
Exmo. e revmo. Monsenhor D. José Antonio de Oliveira Lopes criou a nova
freguesia de Nossa Senhora do Livramento de Rio Branco (Arcoverde), pelo
decreto número 2 de 21 de agosto de 1919.»
Roteiro de Velhos e Grandes
Sertanejos, Recife, 1978, volume 3, pág. 911, Luís Wilson. https://cutt.ly/GyZ61Jc .
«Em 1920, quando meu pai, minha mãe, eu e
minha irmã Irene, chegamos a Rio Branco, a Igrejinha de Nossa Senhora do Livramento não tinha bancos, nem cadeiras.
Não me lembro, aliás, destas últimas, em
nenhuma época, em nossa
Igrejinha, vendo-as, mais tarde, em grande quantidade na Catedral de Sant'Águida, em Pesqueira (cada uma
com o nome do seu proprietário: — “Cel.
Adalberto de Freitas", "D. Maria Alfina Didier", "Dr. Lydio Paraíba",
"D. Manieta Pita",
"Otávio do Rego Barros", "Herudina Cavalcanti", "Thomaz de Aquino" e muitos outros), sabendo-se que o uso
de cadeiras nas Igrejas significava, outrora, privilégio, que precisava ser solicitado aos prelados,
pagando-se uma taxa e requerendo
a autorização por Carta Régia.»
[Muitas
dessas citadas cadeiras se encontram hoje no Museu Diocesano de Pesqueira. Informações
de M. Oliveira].
«A
“Igrejinha” de Nossa Senhora do Livramento, em Rio Branco (Arcoverde), em
estilo barroco ou colonial, em 1919 ou 1920. A sua reforma ou reconstrução,
tem-se a impressão que data de 1865. Era “capela curada” a 28-02-1841.» Município
de Arcoverde (Rio Branco). Cronologia e Outras Notas. 1982. Luís Wilson. Pág.77. (https://bit.ly/2ZZlpzx )
«A antiga
Igrejinha de Nossa Senhora do Livramento, numa tarde de “Missões”, em 1929
(Arq. da negrinha Quitéria de “seu” Vicente Gomes ». Minha cidade, minha
saudade, de Luís Wilson, Recife, 1972, Pág. 121. (Imagens colorizadas).
Bispos e titulares paroquiais
Dom Augusto
Álvaro da Silva – 1911-1915 (Depois Cardeal na Bahia). Imagem colorizada.
«A maioria das
pessoas, talvez todas, tem Dom José Lopes como o primeiro bispo de Pesqueira.
No entanto a história oficial é diferente.
Em 5 de dezembro de 1910, a Igreja de Roma criou
a Diocese de Floresta, a primeira do Sertão pernambucano, desmembrada da então
Diocese de Olinda, que na mesma data foi elevada a Arquidiocese. Em 12 de maio
do ano seguinte, a nova e imensa Diocese conheceria o seu primeiro bispo, Dom
Augusto Álvaro da Silva, um recifense nascido em 8 de abril de 1876 e ordenado
sacerdote em 1899. Sendo esta a mesma sede episcopal que depois, em 1918, seria
transferida para Pesqueira, temos Dom Augusto oficialmente como seu primeiro
bispo e Dom José Lopes, nomeado em 1915, como o segundo titular, embora este
consagrado popularmente na cidade como o primeiro. […]
Com a saída de Dom Augusto da Diocese de Floresta, lá ficou como administrador
apostólico o padre Frederico de Oliveira, que era vigário de Tacaratu. Ainda naquele
ano de 1915, em 21 de novembro, toma posse o novo bispo: Dom José Antônio de
Oliveira Lopes, natural de Recife e nascido em 11 de abril de 1868.
Em 1918, no entanto, a cidade de Floresta sofre um
duro golpe. O Papa Bento XV, pela bula Archidiocesis
Olindensis et Recifensis, de 2 de agosto de 1918, transfere a Diocese de
Floresta para Pesqueira. Esse é um ponto no qual muita gente ainda tem dúvida.
O fato é que a Diocese de Pesqueira não foi criada em 1918 e sim em 1910 e Dom
José Lopes não é bispo desde 1919 e sim desde 1915. A bula papal mudou o
endereço da antiga diocese e o seu nome e, na verdade, não criou uma nova.
Naturalmente Dom José já era o bispo titular, então se mudou para Pesqueira no
ano seguinte. O ótimo site Catholic Hiearchy (goo.gl/yXyZFx)
consegue mostrar bem esse processo. […] Nela pode ser constatado que a antiga
Diocese de Floresta e a atual Diocese de Pesqueira são técnica e oficialmente a
mesma. Vemos ainda as novas criadas a partir de Pesqueira, inclusive a nova Diocese
de Floresta, que não é a mesma de 1910. [...]. Mais: goo.gl/8q61F1
O
pesquisador Luís Wilson, no seu livro Município de Arcoverde (Rio Branco).
Cronologia e Outras Notas. 1982, nos deixou importantes informações sobre a
paróquia Nossa Senhora do Livramento, seus Bispos e párocos, que compilamos
abaixo:
Pág. 90:
«1919 – Decreto n.
2. Paço Episcopal de Pesqueira. Dominus
Jesephus Antonius de Oliveira Lopes, Dei et Apostolicae Sedis Gratia, episcopal
Pesquenrensis in Brasilia. Criação
da Paroquia de Nossa Senhora do Livramento de Rio Branco.
Aos que este
decreto virem, saudação, paz e bênçãos em Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Fazemos
saber que querendo nós remediar as necessidades espirituais dos Nossos Filhos,
moradores no povoado de Rio Branco, da Freguesia de Cimbres deste Bispado,
temos deliberado erigir em paróquia o aludido território; e, para esse fim,
depois de ouvido o parecer do Revmo. Pároco de Cimbres, preenchidas todas as
formalidades de Direito usando de nossa jurisdição ordinária, e se preciso for,
da que nos é delegada pelo Sacrossanto Concílio Tridentino (sessão XVI, cap. 4
de Reform); Havemos por bem separar, dividir e desmembrar da Paróquia de
Cimbres e território que, em seguida, vai indicado, e, pelo presente Decreto,
erigimos e canonicamente instituímos a nova Paróquia que se denominará de Nossa
Senhora do Livramento, cujos limites são os seguintes: com a freguesia de
Cimbres, pelas serras do Mimoso, da Aldeia Velha, e do Pau d’Arco; com a Freguesia de Alagoa de
Baixo, pelo Riacho do Feliciano e Rio Moxotó; com a Freguesia de Buíque, pelas
Serras de São José, inclusive a Capela do Carneiro; com a Freguesia da Pedra,
com os limites já existentes.
Limitada,
assim, a nova Paroquia, submetemos a jurisdição e ao cuidado espiritual do
pároco que para ela nomeamos, os habitantes compreendidos nos limites acima
indicados, aos quais mandamos que tanto para o Revmo. Pároco como para a
Fábrica da Igreja, contribuam religiosamente com os emolumentos, oblações,
benesses que respectivamente lhe sejam devidas por Estatutos, leis e costumes
legítimos nesta Nossa Diocese, e ordenamos que o Revmo. Pároco funcione na
Igreja de Nossa Senhora do Livramento, sita no povoado de Rio Branco, a qual
gozará de todos os privilégios e insígnias que, de direito cabem às Igrejas
Matrizes. Pelo que, concedemos a dita Igreja Matriz de Nossa Senhora do
Livramento pleno direito e faculdade de ter sacrário onde se conserve o Augusto
Sacramento da Eucaristia, com o necessário ornato e decência, e lâmpada acesa
de dia e noite, bem como a faculdade de ter laphoterio e Pia Batismal, Livro de
Tombo e de registro de batizados, casamentos e óbitos e os outros livros
peculiares e todos os demais direitos, honras e distinções de uma Igreja Paroquial.
E considerando as circunstâncias peculiares desta Diocese, de acordo com o Com.
454, 3º do Código de direito Canônico, declaramos amovível essa paroquia, acima
descrita, a qual terá por titular Nossa Senhora do Livramento, cuja festa seja
celebrada anualmente, de conformidade com as prescrições litúrgicas, no dia
próprio, com devoção religiosa e esplendor.
Aos que este
decreto virem, saudações, paz e benção em Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Mandamos que
este nosso Decreto seja lido em um domingo ou outro dia santificado, à estação
da missa parcial na mesma Matriz, como nas de Cimbres, Alagoa de Baixo, Buíque
e Pedra, do que se passará certidão no verso deste, para em todo o tempo
constar e será cuidadosamente conservado no arquivo da Paroquia de Nossa
Senhora do Livramento. Seja este nosso Decreto registrado e transcrito no livro
competente de nossa Câmara Episcopal e registrado também no livro de Tombo da
Paroquia acima mencionada. Dado e passado em nossa Câmara Eclesiástica de
Pesqueira, sob o sinal e Selo de Nossas Armas, aos trinta e um de agosto de
1919. E eu, Padre Landim, Secretário do Bispado a subscrevi. José, Bispo de
Pesqueira.»
[Anotações complementares no Livro de Tombo
da matriz de Arcoverde, que também registrou o Decreto acima]:
«Fazem parte da paróquia de
Arcoverde duas capelas localizadas uma na vila de Algodões e outra na Fazenda
Umburanas.
A igreja
Matriz não obedeceu rigorosamente a nenhum estilo, notando-se apenas que houve
uma certa preocupação em dar à fechada principal algumas coisas do Português.
A capela de
Algodões foi modelada embora sem esmero, sobre o gótico em algo do romano.
A capela de
Umburanas não seguiu nenhum estilo.
Não há nesta
paróquia de Rio Branco nenhum edifício que apresente interesse histórico, a não
ser talvez a casa em que nasceu o Sr. Cardeal J. Arcoverde.
De resto,
não encontrareis nada mais de notáveis, podendo, porém, lembrar que, nos
primórdios, quando ainda “Olho d’Água dos Bredos”, foi este lugar centro de
malfeitores, caracterizando-se mesmo pela grande concentração de jogadores que,
pelas “festas de S. João”, afluíam para execução de tanta miséria.
Aproveitando
o ensejo, apresento-vos o meu protesto de solidariedade pela obra de patriotismo
que estais a realizar em nosso Pernambuco.
De V. S.
servo em Xto. – Padre Luiz Gonzaga de Campos Reis, vigário de Rio Branco.
– 12–12–1930.»
Pág. 91:
«Nosso 1º Vigário foi o Padre José
Kherle, nascido a
19 de maio de 1891 em Reinstten (Wuttemberg, Alemanha) e falecido a 6 de agosto
de 1978, em Buíque, no Sertão do Estado.
"D.
José Antônio de Oliveira Lopes, por Mercê de Deus e da Santa Igreja Católica,
Bispo de Pesqueira.
Fazemos
saber que, atendendo ao que por petição nos enviou [...] o Reverendo Padre José
Kherle, havemos por bem provê-lo, como pela presente provisão o provemos em a
ocupação de pároco encomendado da Freguesia de Rio Branco e encarregado da
Pedra, deste Bispado até 31 de Dezembro deste ano, se antes não mandarmos o contrário,
a qual ocupação servirá como convém ao serviço de Deus e bem das almas dos
paroquianos da referida Freguesia, administrando-lhes os sacramentos,
absolvendo-os"...
"Dado e
passado nesta cidade de Pesqueira, aos 21 de Fevereiro de 1919. Eu, José Landim,
Secretário do Bispado, a escrevi. José, Bispo de Pesqueira".
Tem-se a
impressão de que há um engano na data da nomeação do Padre José Kherle para
vigário da Matriz de Nossa Senhora do Livramento (21.02.1919), ou na de criação
da mesma Freguesia (31.08.1919), a não se que aquele sacerdote pudesse ter sido
nomeado vigário de uma Paroquia criada seis meses depois de sua provisão para
vigário da mesma.
Há outro
equívoco no Livro do Tombo da Matriz de Nossa Senhora do Livramento de Rio
Branco, em seu Termo de Abertura (folha de rosto), mas este de fácil
compreensão:
"Termo
de Abertura. Há de servir este livro para o lançamento dos assuntos das
confirmações da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Rio Branco"...
Aqui trocou-se, apenas, evidentemente, o nome de Nossa Senhora do Livramento
pelo de Nossa Senhora da Conceição.
“ A Casa Paroquial” de Rio
Branco, em 1919/1920. Ali é hoje o Grande Hotel Magestic, de Jeferson Siqueira.
Município de
Arcoverde (Rio Branco). Cronologia e Outras Notas. 1982. Luís Wilson. Após pág.
106
«A primeira Casa Paroquial de Rio
Branco ficava vizinha ao chalé do cel. Leonardo Guimarães, D. Maria, Emídio,
Teodoro e as "meninas", na mesma residindo depois o dr. Marcionilo
Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti (filho do dr. Leonardo Arcoverde de
Albuquerque Cavalcanti), Enéas Mendes, Numeriano de Freitas e, entre outros,
"seu" Noé e d. Maria Licor, esta última abrindo ali, mais tarde (mais
ou menos em 1936) o Hotel Majestic, que vendeu depois a D. Maria Sobreira.
Era onde da
igreja, motivo porque o padre José Kherle construiu a casa que ficava ao lado
direito da igrejinha" de Nossa Senhora do Livramento, indo residir na
mesma e tendo sido ali até 1977 ou 1978 a Das Paroquial de Rio Branco.
O último
sacerdote que ali morou foi o padre Antônio Inocêncio Lima, diretor do
Departamento Regional de Educação (DERE), em Arcoverde, diretor da Autarquia de
Ensino Superior (AESA), do mesmo município e vigário há 12 anos da Matriz de
Nossa Senhora do Livramento.»
Dom José
Antônio de Oliveira Lopes[1º bispo de Pesqueira] – 1915-1932. Imagem
colorizada. Original em goo.gl/oi91Sa.
«Ainda em 1919, o padre José Kherle devidamente
autorizado por provisão de D. José Antônio de Oliveira Lopes, Bispo de Pesqueira,
aforou por setecentos mil réis, anualmente, à Sociedade Algodoeira do Nordeste
Brasileiro (SANBRA), o terreno de propriedade do patrimônio de nossa igreja, à
sua direita e dos trilhos da "Great Western" (hoje Rede Ferroviária
Federal), onde o dr. Francisco Brandão Cavalcanti levantou o grupo de edifícios
daquela empresa, em certa época, um dos mais bonitos do Sertão do Estado.»
Pág. 93
«1920. É nomeado por provisão de D. José Antônio de Oliveira Lopes, bispo de
Pesqueira, a 25.02.1920, vigário da Matriz de Nossa Senhora do Livramento, o padre Joaquim Traumaturgo, tomando
posse na estação da missa paroquial do dia 7 do mês seguinte.
Era nosso segundo vigário, ficando encarregado
pela mesma provisão, das igrejas da Pedra (Nossa Senhora da Conceição), e
Buíque (São Félix de Cantalice). Fundou nossa Escola Paroquial Mista São Luís
de Gonzaga e terminou as obras do coro da Matriz, pagando pelas mesmas a
Juviniano Jovin a importância de 3.000$000.
O terreno do
patrimônio da igrejinha de Nossa Senhora do Livramento, aforado à SANBRA, é
vendido a mesma pela importância de 3.000$000 (três contos de réis), conforme
escritura lavrada no Cartório do cel. Jerônimo Cavalcanti de Albuquerque Jé, na
rua 7 de setembro (rua do Grito), s/n., transcrita no Livro de Tombo (vol.1) da
matriz de Nossa senhora do Livramento.
Fez-se,
naquela época, certa reforma na fachada da igrejinha e construiu-se o grande
"patamar" que ficava a seu lado esquerdo, edificando-se ali mais ou
menos em 1940 o "Palácio da Prefeitura Municipal de Rio
Branco"(Arcoverde).»
Pág. 97
«1922 - D. José Antônio de Oliveira Lopes, bispo de Pesqueira, por provisão
de 7 de janeiro daquele ano, nomeia vigário da igrejinha de Nossa Senhora do
Livramento, o padre Inácio Maria
Berenghera, 4º vigário de Rio Branco. Antes do mesmo estivera entre nós,
por 3 ou 4 meses, o padre Fernando
Guedes, nosso 3º vigário.»
Pág. 99
«Quando pela Bula Archiodicesis
Olindensis Recifensis, de 2 de agosto de 1918, do santo padre Bento XV, foi
reunida à Diocese do Sertão as paróquias de Pesqueira, Cimbres, Belo Jardim,
Pedra e Buíque, e transferida a sede da mesma de Floresta para Pesqueira, veio
D. José Antônio de Oliveira Lopes de Floresta para Pesqueira, como seu 1º Bispo.
Dois ou três anos depois, reconhecendo em seu zelo pastoral não lhe ser
possível atender às necessidades de sua Diocese, solicita do Santo Padre o seu
desmembramento, aquiescendo Pio XI ao seu pedido pela Bula Dominicis Gregis de
30-11-1923, desligando 7 paróquias de Pesqueira, com as quais formou a nova Diocese
de Petrolina, sufragânea da Arquidiocese de Olinda e Recife e tendo sido o seu
1º Bispo D. Antônio Malas (Cuneo, Comune
de S. Pietro, Paróquia de S. Pietro de Vincole, 16-12-1864 - São Paulo, Brasil,
28-10-1931).
Tomou posse
de sua nova Diocese a 15-08-1924, dotando-a, entre outras coisas, do Palácio
Episcopal, de dois colégios e construindo ali, em estilo gótico ogival, e toda
em pedra, a Catedral do Sagrado Coração de Jesus de Petrolina, a mais bonita
Igreja do Sertão do Estado, onde está sepultado.»
1924 - O padre João
Rodrigues é nomeado por provisão de 1º de janeiro de D. José Antônio de
Oliveira Lopes (Bispo de Pesqueira), vigário da "igrejinha" de Nossa
Senhora do Livramento (5º vigário de Rio
Branco).»
1925 - O padre
José Ribeiro Ferraz do Vale é nomeado vigário de Rio Branco por provisão de
15 de fevereiro, tomando posse na estação da missa de nossa matriz de 23 do
mesmo mês. Era o 6º pároco de Nossa
Senhora do Livramento.»
Pág. 117
«1928 - O padre Luiz Gonzaga
de Campos Góes é nomeado por provisão de D. José Antônio de Oliveira Lopes,
de 4-janeiro daquele ano, pároco da matriz de Nossa Senhora do Livramento de
Rio Branco, nosso 7º vigário.»
Pág. 128
«1931 - D. José Antônio de Oliveira (Bispo de Pesqueira), nomeia por provisão
de 1 de março daquele ano, para vigário da matriz de Nossa Senhora do
Livramento de Rio Branco, o padre
Zabulon Pereira da Lira, que tomou posse na Estação da missa da mesma
igreja, do dia 6 de abril (nosso 8º vigário).
Ao mesmo tempo, como todos os nossos párocos, fora nomeado fabriqueiro e
administrador do patrimônio da igrejinha de Nossa Senhora do Livramento.
No dia 21 de
agosto, no Cartório do tabelião Jerônimo Cavalcanti de Albuquerque Jé, o dr.
Leonardo Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti e sua esposa d. Carolina Arcoverde
Cavalcanti assinam a escritura pública de doação que à igrejinha de Nossa
Senhora do Livramento de Rio Branco, fizera o casal, de um terreno vizinho ao
antigo cinema do cel. Augusto Cavalcanti (Augusto Mouco), "em que se acham
construídos o Colégio Monsenhor Fabrício e uma Escola Municipal". (livro 7
do cartório, folhas 76, verso, 77 e 78 e versos).»
Pág 133 –
«D. José Antônio de Oliveira Lopes
(1º bispo de Pesqueira), morre em seu palácio episcopal a 23 de novembro de
1932.»
Pág. 134.
«O padre Zebulon Pereira de Lira
deixara a matriz de Nossa Senhora do Livramento a 27 de setembro daquele ano de
1932, tendo sido substituído no dia 2 de outubro pelo padre Geraldo Frosal (nosso 9º
vigário).»
Dom
Adalberto Accioli Sobral [2º] – 1934-1947. Imagem colorizada.
Pág. 142
«Em agosto [1934] chegava a
Pesqueira o seu 2º bispo, D. Adalberto Sobral, bispo da Barra do
Rio Grande...
Nosso
3º bispo foi d. Adelmo Cavalcanti
Machado, ..sagrado bispo de Pesqueira a 15-08-1948.. Foi substituído por d.
Severino Mariano de Aguiar (4º bispo da
Diocese de Pesqueira). Eleito bispo pela bula papal de Pio XII, de 03-11-1956.
Substituído
em 1980 por d. Manuel Palmeira da Rocha (5º bispo de Pesqueira).»
Pág.
148
«No dia 8 de junho é nomeado vigário
da igrejinha de Nossa Senhora do Livramento, Frei Bento Terrinca (12º
vigário de Rio Branco).»
«No n.8, de 26 de setembro [1936]
na primeira página de O TACAPE... No final do editorial escrevia Antônio
Napoleão: "Já que encontramos no padre Saturnino Cunha um espírito
empreendedor e interessado em dotar-nos de um templo digno de nosso progresso,
auxiliado-lo em tudo quanto for possível".»
Pág. 149
«1937 - D. Adalberto Sobral (Bispo de Pesqueira), nomeia por provisão de 17 de
janeiro, o padre Antônio Faustino Costa,
vigário encomendado da igrejinha Nossa Senhora do Livramento (nosso 13º pároco), assinando o seu
termo de posse, naquele mesmo dia.»
pág. 156
«1939 - É nomeado vigário de Rio Branco no dia 16 de fevereiro o padre Antônio Vieira Lima, tomando
posse de sua freguesia na estação da missa paroquial no dia 19 (14º pároco da igrejinha Nossa Senhora
do Livramento).»
1940 - No dia 1º
de janeiro, no lugar vulgarmente conhecido por cuscuz, na praça da Bandeira
(onde está hoje o cine Bandeirante), é
lançada a 1ª pedra da futura matriz de Rio Branco, que foi benta pelo sr. bispo
da Diocese de Pesqueira D. Adalberto Sobral.
No dia 3 de
março o padre Antônio Vieira Lima deixa a cidade em gozo de férias e assinava o
nosso livro de tombo "pelo vigário" o padre Luiz Wanderley Simões, nomeado por provisão de D. Adalberto
Sobral, de 8 de abril, vigário ecúmeno.»
pág. 157
«A 16 de junho tem início a construção de nossa nova matriz (planta de
Francisco Bolivar), não na praça da Bandeira, mas no mesmo lugar da antiga
igrejinha de Nossa Senhora do Livramento, do capitão Leonardo Pacheco Couto,
cuja primeira reforma datava,
talvez, de 1865, contando-se que da antiga igreja ficou apenas o frontão
Pág. 158
«1941 - No dia 3 de janeiro, às 14 horas, um sinistro nas obras de
reconstrução (sic) da igreja Nossa Senhora do Livramento, do qual saíram
feridos dois operários, um dos quais morreu poucos minutos depois do ocorrido e
outro oito dias mais tarde.
O desastre
tivera origem em um "consolo", sobre o qual se achavam aqueles
trabalhadores montando uma "tesoura".
"Foi um
castigo, porque os operários por várias vezes ouviram dos meus lábios que
seriam castigados por Deus caso não frequentassem a missa aos domingos. Há outras
coisas mais que me abstenho de escrever por caridade... Deus sabe"...»
Pág. 159
«1942 - Escreve o padre Luís Simões no livro de tombo da igrejinha Nossa
Senhora do Livramento: "Revestiu-se com duas massas toda a igreja,
ladrilhou-se de mosaico sua capela e foram postas todas as suas janelas, com
respectivas vidraças, orçando tudo em cerca de 18.000$000 (Nossa nova moeda, o
cruzeiro, tenho a impressão de que entraria em vigor no ano seguinte, 1943).
Demolida
também a antiga Casa Paroquial de Rio Branco e construída a atual, no mesmo
lugar, "gastando-se na mesma 10.000$000 (dez contos de réis).»
Pág. 160
«Na quinta e na sexta feira
(semana santa - abril) Frei Damião pregou em frente a igrejinha de Nossa
Senhora do Livramento.»
Pág. 162
«1944 - No dia 31 de dezembro a "Bandeira" da Festa de Nossa
Senhora do Livramento saía da residência de Emídio Guimarães e d. Maria José,
iniciando-se o novenário da Padroeira do município.... No dia 7 de janeiro de 1945, procissão percorrendo as ruas da
cidade. À noite, muita chuva, tendo sido aquela, no entanto (escreve o
padre Luís Simões no livro de Tombo da matriz) "a festa de maior expressão de nossa padroeira que já houve em
Arcoverde, em organização, ornamentação e luzes"»
1947 - No dia 1º de janeiro, por provisão de d.
Adalberto Sobral (bispo de Pesqueira) é nomeado vigário substituto de
Arcoverde, o padre Augusto Prudenciano
de Carvalho (16º pároco da
matriz de Nossa Senhora do Livramento), mais tarde 2º bispo de Caruaru, sagrado
a 12-12-1959.
Nosso 17º vigário seria o padre Olimpio Torres,
o 18º frei Eduardo R. Branco (do
Convento dos Franciscanos de Campina Grande) e o 19º ainda em 1947, Frei
Pascoal Baker.»
Pág. 166
«A 19 de fevereiro daquele mesmo
ano de 1948 fora nomeado por
provisão do monsenhor João Pires (vigário capitular de Pesqueira) o padre Pedro Gabriel de Vasconcelos,
vigário ecônomo da matriz de Nossa Senhora do Livramento (20º pároco de Rio Branco) onde ficou até o dia 31-07-1954.»
Dom Adelmo
Cavalcante Machado[3º] – 1948 – 1955. Imagem colorizada.
Pág. 179
«1952 - D. Adelmo Machado (bispo de Pesqueira), nomeia por provisão do dia 19
de março, o padre Delson Cursino de
Freitas, vigário cooperador da paróquia de Nossa Senhora do Livramento (21º pároco de Arcoverde.»
Pág. 182
«1954 - No dia 15 de agosto, provisão de d. Adelmo nomeando o padre Godofredo Joosten vigário da
matriz de Nossa Senhora do Livramento (nosso
22º pároco).»
Pág. 183
«1955 - No dia 2 de maio era nomeado o padre
Geraldo Dennoch, pároco substituto da matriz Nossa Senhora do Livramento (23º vigário de Arcoverde), durante o
impedimento do padre Godofredo.»
Arcoverde em 1956 – Foto de Tibor Jablonsky e Walter Egler. Foto colorizada. Original
em goo.gl/2TU7wU.
Pág. 184
-
«1956 - A 1º de abril, por provisão do monsenhor Luís Sampaio (vigário
capitular da diocese de Pesqueira) é nomeado o padre João Pedro, vigário
substituto de Arcoverde, durante o impedimento do padre Godofredo Joosten.
Pág. 189
«1959 - D. Severiano Mariano de Aguiar (bispo de Pesqueira) nomeia por
provisão de 22 de fevereiro o padre
Lambero Bogaerte, vigário cooperador de Arcoverde, "usque ad revocations"(nosso 25º pároco).»
Pág. 191
«A 13 de novembro, provisão de D.
Severino Mariano de Aguiar nomeando o padre
Raimundo Bergman César, pároco da matriz de Nossa Senhora do Livramento
(nosso 25º vigário). Tomou posse no
dia 22 do mesmo mês.»
Pág. 193
«1964 – A 12 de janeiro, com a presença do sr. Bispo de Pesqueira, mudam-se os
padres redentoristas da freguesia de Nossa Senhora o Livramento para a do
Santíssimo Redentor.
No dia 2 de
fevereiro, por provisão de D. Severino Mariano de Aguiar, o padre Fausto Serafim Ferraz é nomeado
vigário ecônomo da Paróquia de Nossa Senhora do Livramento de Arcoverde (nosso 26º vigário). [goo.gl/bhzZPY , 1ª col. Diario de Pernambuco].»
Pág. 195
«1965 – Assume o cargo de vigário da freguesia de Nossa Senhora do Livramento
de Arcoverde, por provisão de D. Severino Mariano de Aguiar (Bispo da Diocese
de Pesqueira), de 10 de janeiro daquele ano, o padre José Cursino de Freitas (nosso
27º pároco). [ goo.gl/Ln2D7S
, 4ª col. Diario de Pernambuco].»
Dom Severino
Mariano de Aguiar[4º] 1956-1980.
Pág. 197
«1968 – São nomeados por provisão de D. Severino Mariano de Aguiar, de 21 de
janeiro, os padres Antônio Inocêncio Lima
(28º vigário) e Osvaldo Bezerra de
Oliveira para “o serviço do povo de Deus” na matriz de Nossa Senhora do
Livramento de Arcoverde.
Na mesma
freguesia, entre outros fatos (Livro de Tombo da matriz de Nossa Senhora do
Livramento), no período de 21-01-1968 a 31-12-1980, são construídos pelo padre
Inocêncio o Centro Social D. Severino Mariano de Aguiar (Bairro de São
Geraldo), o da Boa Vista, o da Vila Popular, o das Caraíbas, o da Aldeia Velha,
a Capelinha de Santo Antônio da Serra das Varas e a de São João Batista do
Riacho do Mel.»
Nossa
Matriz, ainda sem os relógios em sua torre, que devem ter sido instalados no
paroquinato do padre Antônio Inocêncio
Lima.
Município
de Arcoverde (Rio Branco). Cronologia e Outras Notas. 1982. Luís
Wilson. Após a pág.75. “ Atual matriz de N.S. Livramento, de Arcoverde.
(1939-1940). Imagem colorizada. Matriz com relógios em sua torre. Como se vê, esta
foto aparece no livro impresso em 1982.
Dom Manoel
Palmeira da Rocha[5º] – 1980 -
1993
1984 – 29º
pároco: Padre Airton Freire de Lima
1985 - 30º pároco: Padre Adilson Carlos Simões Silva. Neste período foram instalados
os relógios na torre da matriz.
Século 21
Dom Bernardino Marchió [6º] – 1993 - 2002
Dom Francisco
Biasin [7º] – 2003-2011
31º pároco: 2007 - Pe. Adeildo Sebastião Ferreira
Dom José
Luiz Ferreira Salles-[8º] – 2012 - ...
Titulares
paroquiais da Paróquia N.S. do Livramento, no período de 1919 a 2018.
Síntese das listas dos titulares
paroquiais que são numerados no livro Município de Arcoverde (Rio Branco).
Cronologia e Outras Notas. 1982. Luís Wilson. Pág.90. Com * os que só aparecem no livro Ícones. Patrimônio Cultural de Arcoverde.
2008 – Roberto Moraes. Pág. 98. São mostrados 38 nomes no total.
1919 - 1º titular paroquial - José Kherle
1920 - 2º - Joaquim Traumaturgo
Albuquerque
1922 - 3º - Fernando Guedes
1922 - 4º - Inácio Maria Berenghera
1922 - * Antônio Araújo Antonino
1922 - * Joaquim Martins Pontes
1924 - * José Ribeiro Dias
1924 - 5º - João Rodrigues
1925 - 6º - José Ribeiro Ferraz do Vale
1928 - 7º - Luiz Gonzaga de Campos Góes
1931 - 8º - Zabulon Pereira de Lira
1932 - * Geraldo Frossel
1933 - * Urbano Carvalho
1934 - * Renato Menezes
1935 - * Saturnino Lopes da Cunha
1936 - 12º - Frei Bento Terrina
1937 - 13º - Antônio Faustino Costa
1939 - 14º - Antônio Vieira Lima
1940 - 15º - Luiz Gonzaga Wanderley
Simões
1947 - * Olimpio Torres
1947 - 17º - Augusto Prudenciano de
Carvalho
1947 - 18º - Frei Eduardo R. Branco
1947 - 19º - Frei Pascoal Baker
1948 - 20º - Pedro Gabriel de
Vasconcelos
1952 - 21º - Delson Cursino de Freitas
1954 - 22º - Godofredo Joosten
1955 - 23º - Geraldo Pennock
1956 - 24º - João Pedro.
1959 - 25º - Lambero Bogaerte,
1959 - 25º - Raimundo Bergman César
1959 - * João Peters
1964 - 26º - Fausto Serafim Ferraz
1965 - 27º - José Cursino de Siqueira
1968 - Antônio Inocêncio Lima (28º) e
Osvaldo Bezerra de Oliveira.
1984 - Airton Freire de Lima
1985 - Adilson Carlos Simões Silva.
2007 - Adeildo Sebastião Ferreira
Agradecimento ao padre Eduardo Valença,
da diocese de Pesqueira, por importantes correções.
Alguém sabe me informar sobre o padre da Igreja na Cardeal Arcoverde SP que fazia ervas pra sapato???… ele curou meus rins e fazia pra muitas coisas… tipo bronquite etc… eu gostaria de saber quais ervas ele usava… era muito bom… muita gente ia lá colocar as ervas nos sapatos…
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